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Travestis e transexuais agora podem ter nos registros escolares o nome usado socialmente. O Conselho Estadual de Educação do Ceará determinou por meio de resolução, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) da última quinta-feira, 3, que as instituições escolares de educação básica e de ensino superior estaduais incluam o nome utilizado pelos homossexuais, além do nome civil. A medida vale desde a publicação no DOE.

 

Para o presidente Edgar Linhares Lima, é uma forma de se evitar preconceito. “Do ponto de vista filosófico e das relações interpessoais, respeitar a forma como o outro quer ser visto. Por exemplo, uma mulher virou homem. Ela coloca o nome dela oficial e entre parênteses coloca o nome novo”, explicou. De acordo com ele, essa é uma nova orientação para as escolas do estado, mas já há resolução do Conselho Nacional de Educação.

 

Segundo a resolução do Conselho de Educação, a medida vale para instituições escolares de educação básica e de ensino superior, vinculadas ao sistema estadual de educação do estado do Ceará. O direito é conferido a estudantes maiores de 18 anos, que poderão manifestar o desejo, por escrito, de inclusão do seu nome social pela instituição educacional no ato da matrícula ou, a qualquer momento, no decorrer do ano letivo.

 

Os estudantes menores de 18 anos que, dessa forma, ainda não atingiram a maioridade legal, podem fazer a inclusão com autorização conjunta, por escrito, dos pais ou responsáveis, ou por decisão judicial.

 

O texto justifica a ação pelo “respeito à cidadania, aos direitos humanos, à diversidade, ao pluralismo, à dignidade da pessoa humana”. Além disso, a resolução prevê que as instituições de ensino do estado viabilizem “condições necessárias de respeito às individualidades”, como manter programas educativos de combate à homofobia e transfobia, ações e diretrizes previstas na legislação vigente.

 

Nome civil e nome social

O nome civil é aquele registrado na certidão de nascimento ou equivalente. Já o nome social  é aquele pelo qual é conhecido e identificada na comunidade, conforme a identidade de gênero assumida. Além de preceder o nome civil em todos os registros e documentos escolares internos, o nome social, deverá ser usual na forma de tratamento. No entanto, na expedição de declarações, de certidões, de histórico escolar, de certificado e de diploma, constará somente o nome civil, segundo as regras do Conselho de Educação.

 

Quando o procedimento for feito no ato da matrícula, o nome social deve ser incluído de imediato em todos os registros internos. Caso seja solicitado em outro período, a tramitação do processo terá o prazo de até 30 dias.

 

O texto prevê ainda que nos casos em que o interesse público exigir ou para manter direitos de terceiros, será considerado o nome civil do travesti ou transexual.


G1

ifpiO Campus de Floriano do Instituto Federal do Piauí divulgou, nesta terça, 08, edital para o preenchimento de duas vagas para professor substituto e/ou temporário. As inscrições serão realizadas de 08 a 16 de maio, de 8:30h às 11:30h e de 14:00h às 17:30h, na sala de Coordenação de Gestão de Pessoas do Campus Floriano.

As vagas contemplam as disciplinas de Geografia e Língua Portuguesa e a seleção será através de prova de títulos e prova de desempenho didático. Os candidatos selecionados serão contratados por tempo determinado, por um período de até um ano, sendo permitida a prorrogação desde que o prazo total não exceda dois anos.

No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar:

1 - Original e fotocópia da Carteira de Identidade.
2 - Fotocópias dos documentos que comprovem a titulação exigida para o curso/disciplina a que concorre, conferidas pelos originais, quando não autenticadas em cartório.
3 - Original e fotocópia do Histórico Escolar no qual constem as disciplinas objetos da seleção.
4 - Currículo Vitae, atualizado e devidamente comprovado.
5 - Ficha de Inscrição devidamente preenchida, sem rasuras.
6 - Foto cópia do comprovante de recolhimento da taxa de inscrição.


Edital

Ficha de Inscrição




IFPI

Recursos de R$ 96,4 milhões estão liberados a partir desta segunda-feira, 7, a unidades de ensino de 26 unidades da Federação atendidas pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). A maior parte do repasse contempla escolas públicas municipais de São Paulo (R$ 15,2 milhões), Ceará (R$ 10,7 milhões) e Bahia (R$ 10,1 milhões).

 

Criado em 1995, o PDDE presta assistência financeira suplementar a escolas da rede pública de educação básica e a estabelecimentos particulares de educação especial mantidos por entidades sem fins lucrativos. O dinheiro é usado em melhorias na infraestrutura física e pedagógica das unidades de ensino e no incentivo a gestão escolar. Também pode ser destinado à aquisição de material de consumo e de bens permanentes.

 

O programa promove ainda a acessibilidade nas escolas públicas e financia a educação integral. O orçamento para este ano é de R$ 1,9 bilhão. No ano passado, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela transferência de recursos, liberou mais de R$ 1,5 bilhão a mais de 137 mil escolas.

 

Os valores transferidos podem ser conferidos em detalhes na página do FNDE na internet.

 

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Os professores da rede estadual de ensino, em greve desde o dia 27 de fevereiro, realizaram assembleia geral na manhã desta segunda-feira, 07, e decidiram manter a greve da categoria. Os docentes recusaram a proposta apresentada pelo governo do estado no último sábado, 05.

 

Segundo a presidente do Sinte, professora Odeni, a classe recusa a proposta do governo em o reajuste ser parcelado em 4 vezes, o fim da regência e a garantia do retroativo referente aos primeiros meses do ano.

 

A presidente conta que é importante o valor apresentado pelo governador, de 22% linear para todas as categorias, mas a demora no pagamento é o maior obstáculo para finalizar o movimento. Com palavras de ordem e discursos inflamados, os professores continuam acampados no estacionamento do Palácio de Karnak.

 

- Ainda não temos reunião marcada com o governador, somente uma assembleia marcada com a categoria aqui no acampamento para quinta-feira; disse Odeni.

 

No último sábado, o governador Wilson Martins e o secretário de educação Átila Lira se reuniram com uma comissão do Sinte. A proposta oferecida foi de 22% de reajuste linear para todas as categorias. O governo se comprometeu a dar o reajuste gradativo até o mês de outubro.

 

acessepiauí