O coordenador de Controle Acadêmico do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Márcio Furtado informou numa entrevista ao piauinoticias.com que os servidores participaram de uma reunião com objetivo de discutir sobre o corte de pontos dos grevistas.
Disse ele, “nós tiramos a conclusão dentro da reunião de que consultaríamos a nossa direção geral, bem como nossa reitoria a respeito do posicionamento das duas, em relação ao corte de pontos, afinal nós sempre deixamos claro que o nosso movimento é de política salarial e não de política eleitoral”.
O servidor frisa que estão brigando por uma coisa legítima, “apesar de que alguns meios de comunicação nacionais digam que nós ganhamos fortuna, nós temos certeza que isto não é verdade, o que pode ser consultado por qualquer cidadão na internet, nós estamos há cinco anos sem reposição salarial, e é o que estamos reivindicando”.
O instituto continua só com 30% de funcionamento e permanecerá até que o governo decida negociar com a classe, cita o profissional acrescentando, “gostaríamos muito que a sociedade se colocasse na nossa posição e nos ajudasse a pressionar o governo para que ele possa pelo menos sentar numa mesa de negociação, para discutirmos os pontos levantados no movimento, não queremos passar a mensagem de que greve é coisa boa, pois não é boa pra ninguém”. Se valer o corte de pontos o movimento grevista não poderá continuar.