• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

joao-henrique-harvardMais um brasileiro foi admitido pela conceituada Universidade Harvard, nos Estados Unidos. João Henrique de Aquino Vogel, de 18 anos, morador do Rio de Janeiro, dispensou vagas em importantes instituições brasileiras, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), e disse 'sim' a Harvard, onde obteve bolsa de estudo integral. Nos Estados Unidos, João Henrique também foi aceito pela Universidade Duke. O resultado oficial foi divulgado em 29 de março.

 

Outros dois estudantes do Brasil, Tábata Amaral, de 18 anos, e Gustavo Haddad Braga, de 17 anos, ambos de São Paulo, também foram aceitos em Harvard. A seleção é feita pelo Scholastic Assessment Test (SAT, Teste de Avaliação Escolar), uma espécie de "Enem americano", que também é aplicado no Brasil aos interessados em disputar vagas nos Estados Unidos. Para ser admitido também é necessário fazer o teste de proficiência em inglês, o Toefl (Test of English as a Foreign Language).

 

Nas provas do SAT, uma de conhecimentos em ciências e outra de inglês, João Henrique fez 2.240 e 1.970 pontos (o total era 2.400 em cada). No Toefl, o estudante garantiu nota 104, quando o máximo era 120.

 

Filho de um professor nascido na Espanha e de uma dona de casa, o estudante atribui o sucesso ao apoio da família e da escola, o Sistema Elite de Ensino. "Sempre tive bolsa de estudo, porque meu pai é professor. Ele está no Brasil há 20 anos e quis ser professor para garantir um bom estudo para mim. Se minha família tivesse de pagar, não teria condições."

 

O estudante concluiu os ensinos fundamental e médio em escolas da rede particular como bolsista. No ensino médio, descobriu o mundo das olimpíadas e garantiu seis prêmios: bronze e prata na Olimpíada Estadual de Química em anos diferentes; ouro na Olimpíada Nacional de Astronomia e três menções honrosas.

 

Solidariedade

Em Harvard, João Henrique pretende estudar física e economia, e ainda tem dúvidas sobre ciências da computação. Fã de física, ele quer se dedicar à área mais como hobby. Com economia o plano é desenvolver o lado das ciências humanas. "Meu pai é envolvido com causas sociais e percebi que quero trabalhar com pessoas, mudar vidas. Depois de formado quero voltar para o Brasil e atuar em educação pública, melhorar o sistema."

 

Em 2010, João Henrique coordenou uma campanha em sua escola para arrecadar alimentos, roupas e itens de higiene para um abrigo do Rio de Janeiro. Também reverteu o ingresso para entrada dos jogos esportivos do colégio em alimentos. No Natal, os alunos apadrinharam cada criança abrigada e doaram kits com brinquedo e roupa.

 

Depois de concluir o ensino médio no fim do ano passado, João Henrique tornou-se voluntário do Sistema Elite. O jovem ajuda a realizar um trabalho de preparação e orientação aos alunos que querem estudar nos Estados Unidos. Para ele, o suporte emocional - e financeiro, para aplicação das provas - foi fundamental, por isso é necessário retribuir.

 

"Não há limite para nada, podemos chegar onde quisermos se tivermos dedicação. Queria fazer engenharia no IME ou no ITA, mas depois comecei a olhar para as melhores universidades do mundo. Com trabalho e esforço é possível", diz.

 

Para João Henrique, a alegria agora é a mesma de ter acertado as dezenas premiadas da loteria. "Me sinto como se tivesse ganhado na Mega-Sena. A diferença é que loteria é sorte. Estou realizado acadêmica e profissionalmente pelo resto da minha vida. Minha mãe chora, meu pai conta para todo mundo. A saudade? Vou saber em agosto [quando deve viajar], por enquanto é só alegria."


G1

Os deputados integrantes da comissão especial da Câmara criada para analisar o PNE (Plano Nacional de Educação) devem se reunir com o ministro da fazenda, Guido Mantega, na tarde desta terça-feira, 10. O encontro, que foi proposto pelo deputado Artur Bruno (PT-CE), será às 16:00h no gabinete do ministro. Para o deputado, a discussão do projeto com Mantega é de extrema importância.

 

— Precisamos discutir os números [do projeto] com ele. Investir 7,5% do PIB em educação é um avanço, mas precisamos ouvir o ministro.

 

Para o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), a necessidade do encontro se dá porque outras áreas, principalmente as ligadas ao setor financeiro, são privilegiadas em detrimento do PNE.

 

— Não há restrição fiscal para destinar os 10% do PIB para a educação. O relatório simplesmente enquadra a proposta que veio do Palácio do Planalto.

 

O PNE estabelece 20 metas educacionais que devem ser alcançadas pelo País no prazo de 20 anos. Entre elas o aumento de vagas em creches, a ampliação de escolas em tempo integral e a expansão das matrículas em cursos técnicos. O antigo PNE terminou em dezembro de 2010 e no momento não há nenhum plano em vigor.


R7 e Agência Câmara

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PRPPG) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) por meio da Coordenação Institucional do PIBID (Programa de bolsas de Iniciação à Docência), torna público aos alunos regularmente matriculados no período letivo 2012.1 no curso de licenciatura em Ciências Biológicas que estão reabertas 03 vagas para bolsistas de iniciação à docência no âmbito do PIBID - UFPI no campus Amílcar Ferreira Sobral (Floriano).

 

Ufpi

lorena-aguiar-ribeiroMilhares de jovens sonham em passar no vestibular. A mineira Lorena Aguiar Ribeiro ainda cursa o 9º ano do ensino fundamental, mas já sentiu o gostinho desta vitória. Com apenas 13 anos, a estudante da Escola Municipal Prefeito Amintas de Barros, em Belo Horizonte, passou em direito na Faculdade Anhanguera. Apesar de ter sido aprovada, ela só poderá fazer um curso superior depois de concluir o ensino médio.

 

A adolescente diz que decidiu de última hora prestar vestibular como “treineira”. “Resolvi fazer a prova por experiência e por influência do meu pai e de alguns amigos”, revela. Entre a inscrição e o resultado, foram apenas quatro dias. O pai, Graciliano Antônio Ribeiro, grande incentivador da garota, foi quem deu a notícia para a filha. “Eu estava na hora do recreio quando ele me ligou. Fiquei feliz só de pensar que passei numa prova que normalmente só pessoas com o ensino concluído passam. Acho que na hora, ele [o pai] até ficou emocionado”, comemora.

 

Em casa, a mãe, Maria da Penha Ribeiro, que inicialmente não estava certa se este era o momento adequado de a filha prestar vestibular, não esconde o orgulho. “Foi muito gratificante. Quando ela e o pai dela apareceram com essa ideia, eu pensava que era muito cedo, que não ia dar certo. Mas ela dizia que seria uma experiência nova”, conta. Na escola, a aprovação rendeu até um apelido à adolescente: “nerd”. De acordo com Lorena, muitos colegas ficaram surpresos. Já os professores teceram diversos elogios à menina. “Eles me falaram que eu estava no caminho certo”.

 

E Lorena é determinada quanto ao caminho que pretende trilhar. Além de direito, quer se formar em medicina. Como muitas jovens, ela pensa em se tornar modelo, mas revela que o grande sonho é ser médica legista. “A profissão de modelo pode acontecer de ser só uma fase. Se eu for médica, posso trabalhar a vida inteira”, reflete.

 

A vontade de se dedicar à medicina legal veio da ficção. Tudo começou quando Lorena assistiu a um filme que mostrava a atuação de uma perita. Desde então, as produções que mostram esse universo se tornaram as preferidas da garota, que também se diz “viciada” em uma série sobre perícia em investigações de crimes.

 

Se dependesse da vontade de Lorena, ela logo trocaria as salas de aula da Escola Municipal Prefeito Amintas de Barros pelas da Faculdade Anhanguera. A mãe da garota conta que o marido está estudando se há a possibilidade de a filha adiantar os estudos por meio de um supletivo. “Às vezes, tem brechas que a gente não conhece, mas ficamos sem saber se essa é a melhor opção”, afirma.

 

Segundo a Faculdade Anhanguera, o nome de Lorena estava na lista dos candidatos aprovados para vagas remanescentes da campanha 2012. Apesar de ter conseguido nota satisfatória na redação e nas 20 questões objetivas, a instituição informou que garota não vai poder se matricular no curso de Direito. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), é possível que alunos mais novos que a maioria, que normalmente presta vestibular aos 17 ou 18 anos, ingressem em curso de graduação. Entretanto, para que qualquer pessoa curse a faculdade, independentemente da idade, é necessário que ela tenha concluído o ensino médio ou equivalente.

 

Enquanto não chega a hora de Lorena poder entrar na faculdade, ela já planeja os próximos passos. “Quero fazer o Enem no fim do ano para testar os meus conhecimentos”, adianta.


G1