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obmep-2012A 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) recebeu a inscrição de 19,2 milhões de estudantes – um recorde desde que foi criada. Na edição passada, o número de inscritos foi de 18,7 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nessa quarta-feira, 4, em Brasília.

“Essa modalidade das olimpíadas tem gerado grande interesse dos estudantes, além de bom resultado”, afirmou o ministro. Serão 46 mil escolas participantes – 1,5 mil a mais do que em 2011 – distribuídas em 5.524 municípios.

Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. Participam da olimpíada alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

Alterações – A edição de 2012 tem novidades na premiação. A primeira mudança se refere ao aumento do número de estudantes convidados a participar do programa de iniciação científica júnior, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que passa de 3,2 mil para 4,5 mil alunos. A segunda é o aumento do número de certificados de menção honrosa, de 30 mil para 46,2 mil; e a premiação será estendida a 1 mil professores.

De acordo com Mercadante, o MEC estuda criar uma olimpíada do conhecimento, que reunirá as disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências e tecnologia da informação. A intenção, segundo o ministro, é colocá-la em prática em 2013. Para 2016, a proposta é tornar essa olimpíada internacional.

Calendário
A Olimpíada deste ano segue o seguinte calendário: 5 de junho, aplicação das provas da primeira fase nas escolas; 26 de junho, último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase; 15 de agosto, divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas; 15 de agosto a 14 de setembro, período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase; 15 de setembro, às 14:30h (horário de Brasília), provas da segunda fase; 30 de novembro, divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.
MEC
O programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, tem 14.676 bolsas disponíveis para quem quer estudar no exterior. Há vagas para diversos países e algumas delas já estão em processo seletivo.

Nessa quarta-feira,  4, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou que ainda está aberto o prazo de inscrição para graduação sanduíche, referente ao terceiro edital do programa. Os países envolvidos na atual seleção são Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. As inscrições vão até 30 de abril.

Para concorrer, o candidato deve se inscrever no site do programa. É preciso estar matriculado em curso de nível superior nas áreas e temas do programa; ter nacionalidade brasileira; ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso, e se comprometer a permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que ficar no exterior para a realização da graduação sanduíche.

É importante também observar os testes de proficiência exigidos em cada país. Segundo o ministro, a proficiência em inglês e outras línguas é um dos maiores desafios enfrentados pelos estudantes. Para resolver o problema, o Governo deve mobilizar universidades e institutos de ensino de línguas para aumentar a oferta de cursos.

- Todos que querem pleitear uma bolsa do programa precisam se empenhar no estudo de línguas estrangeiras. Queremos que os estudantes estejam garantidos nos testes de proficiência.

Ciência sem Fronteiras
O programa Ciência sem Fronteiras foi lançado em julho do ano passado e deverá conceder 100 mil bolsas de estudo até 2014, sendo 75 mil financiadas pelo governo e 25 mil ofertadas pela iniciativa privada. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no país, ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros.

O programa já distribuiu 3.697 bolsas para estudantes que já estão no exterior. Outros começam suas aulas no segundo semestre, quando a maior parte das universidades estrangeiras inicia o período letivo. Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá já começaram a receber os alunos.

O foco do Ciência sem Fronteiras são áreas como engenharias, física, química, computação, biotecnologia, energias renováveis, entre outras que demandam mão de obra altamente qualificada. O investimento do governo federal será de R$ 3,1 bilhões.

Das 75 mil bolsas, 27.100 serão para gradução; 24.600 para um ano de doutorado fora; 9.790 para doutorado integral de quatro anos; 8.900 para pós-doutorado de um a dois anos; 2.660 para pesquisas de seis meses; 700 para treinamento de especialistas já empregados por até um ano; 860 para jovens cientistas, por até três anos; e outras 390 para pesquisadores de fora virem ao Brasil.

Foram selecionadas as 50 melhores universidades nas áreas de engenharia e tecnologias e ciências da saúde, incluindo Harvard, Stanford, MIT, Columbia e Yale, nos Estados Unidos. Além de Cambridge, Oxford e Imperial College, no Reino Unido, entre outras.

A bolsa incluirá passagem aérea, bolsa mensal de US$ 870 (R$ 1.600), seguro-saúde, auxílio moradia, taxas de infraestrutura, além das mensalidades escolares. Para essas, que custam R$ 30 mil e R$ 50 mil por ano, o governo espera contar com a ajuda de empresas.
R7

A Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Piauí informa que os jovens, com faixa etária entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever, deverão ficar atentos. As matrículas para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens - Projovem Urbano prosseguem até 30 de abril.

O Projovem Urbano é destinado a jovens que saibam ler e escrever e não tenham concluído o Ensino Fundamental. O programa tem como objetivo a elevação da escolaridade, visando a conclusão do ensino fundamental, a qualificação para o trabalho e ao desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania.

As vagas são distribuídas em escolas de 16 municípios: Luiz Correia, Altos, Piripiri, Pedro II, Barras, Batalha, José de Freitas, Oeiras, Colônia do Piauí,  Santa Cruz do Piauí, São João do Piauí, Canto do Buriti, Miguel Alves, União, Demerval Lobão,  Amarante.

O curso tem duração de cerca de um ano e meio. As aulas começarão no dia 7 de maio e terminam em novembro de 2013, oferecendo um benefício de R$ 100,00 mensais para os alunos matriculados. Para se matricular, o aluno deve ter idade entre 18 a 29 anos, saber ler e escrever e apresentar os seguintes documentos: CPF, RG, Certidão de nascimento, histórico escolar e comprovante de residência.

A matrícula pode ser feita nas escolas participantes, exceto na cidade de Barras que está sendo feita na 2ª Gerencia Regional de Educação. Ao término do curso, o jovem receberá certificado equivalente ao ensino fundamental, ficando apto a cursar o ensino médio e certificado de qualificação profissional inicial.

Confira a lista das escolas participantes:

NÚCLEO

ESCOLA

LUIZ CORREIA

U.E.ZULMIRA XAVIER

ALTOS

U.E. CAZUZA BARBOSA

PIRIPIRI

U. E. ANTÔNIO MONTEIRO ALVES

PEDRO II

U. E. CIPRIANO LEITE

BARRAS

GERENCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - 2ª GRE

BATALHA

U. E. MARIA MELO

JOSÉ DE FREITAS

U.E.PADRE SAMPAIO

OEIRAS

U.E. Dr. JOSÉ COELHO REIS

COLÕNIA

U.E.Dr. JOSÉ GUSMÃO

STª CRUZ

U. E. SOUSA MARTINS

SÃO.JOÃO DO PIAUÍ

U. E. DIRCEU ARCOVERDE

CANTO DO BURITI

U. E. AGOSTINHO VALENTE

MIGUEL ALVES

U.E. MARIANO MENDES

UNIÃO

U.E. BARÃO DE GURGUÉIA

DEMERVAL LOBÃO

U.E.DOMINGOS ALVES DA COSTA

AMARANTE

U.E.JOÃO DE MOURA SANTOS

U. E. LUIS MENDES

SEDUC

merenda-saudavelAos 13 anos, Matheus Rodrigues estuda em uma escola particular de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e tem hábitos alimentares iguais aos da maioria das crianças nessa faixa etária. Doces, frituras, salgadinhos e refrigerantes encabeçam a lista de preferências.

 

E é na hora do recreio que ele e os colegas de escola aproveitam a variedade de guloseimas.

 

— A cantina vende de tudo. Tem lanche natural e suco, mas também tem doces e salgadinhos. Até brigadeiro eles vendem. Eu tento escolher só lanches e sucos, porque em casa minha mãe vive dizendo que eu só como porcaria. Mas de vez em quando eu compro salgadinho, porque é mais barato que o lanche natural.

 

Para incentivar as escolas particulares a oferecer uma alimentação realmente saudável a crianças como Matheus, o governo federal estabelece, nesta quarta-feira, 4, um acordo com a Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares).

 

Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o projeto terá como base o manual Cantinas Escolares Saudáveis: Promovendo a Alimentação Saudável, que já foi entregue em instituições públicas.

 

O manual, que será distribuído aos gestores escolares, traça um plano de seis meses para que as cantinas passem por uma reformulação e comecem a oferecer, exclusivamente, comidas nutritivas, além de dar dicas de como trabalhar o tema com os estudantes.

 

O projeto ainda não foi implantado, mas já chamou a atenção de escolas como o Colégio Monteiro Lobato, em Brasília (DF), que querem oferecer um cardápio mais nutritivo aos alunos. A diretora da instituição, Ana Maria de Castro Mesquita, conta que é difícil mudar o hábito das crianças e que pretende implantar o projeto aos poucos.

 

— Se a criança chega na cantina e tem um brigadeiro e uma maçã, é claro que ela não vai querer a fruta. Por isso, a ideia é implantar o novo cardápio aos poucos, tirando os alimentos mais calóricos e apresentando alternativas tão gostosas quanto.

 

Mudança de hábitos

Em São Paulo, instituições como a Escola Castanheiras, da capital, já aderiram ao movimento por uma alimentação mais saudável. Desde 2009, escolas públicas e particulares do Estado são orientadas a não oferecer, mesmo em cantinas terceirizadas, refrigerantes e bebidas artificiais, além de alimentos que ultrapassem 1% da energia total proveniente de gordura trans. Com isso, ficam restritas frituras, doces e embutidos.

 

Para transformar de vez a rotina alimentar dos alunos, a Escola Castanheiras contratou uma equipe de nutrição, que cuida desde o cardápio da cantina até as dietas específicas dos alunos com tendência à obesidade ou com necessidades alimentares especiais.

 

Segundo a nutricionista da instituição, Camila Podete, não basta só dar comida nutritiva, o correto é mudar o pensamento com relação aos alimentos.

 

— As crianças e adolescentes precisam entender que não é porque é saudável que uma comida é ruim. Mas, para isso, eles têm que ter acesso a variedades de frutas, legumes e verduras, além de pratos atraentes que tragam esses alimentos.

 

Na cantina da escola, conta Camila, os alunos já trocaram as coxinhas por quiches, o refrigerante por suco e as balas por gelatina.

 

— O espaço também vende chocolates em pequenas quantidades, mas os funcionários são orientados a oferecer outro alimento menos calórico na hora da compra. E isso, muitas vezes, é o suficiente para a criança mudar de opinião.

 

A escola também escolheu um dia no mês para oferecer algum alimento “especial”, que normalmente é um doce.

 

— A mudança de hábito no cotidiano permite que a criança “fuja” do alimento saudável de vez em quando. Afinal, eles ainda são crianças e vão continuar adorando esse tipo de comida.


R7