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cnpqA partir de 1º julho próximo, serão reajustadas as bolsas de mestrado e doutorado, pós-doutorado e de iniciação científica, tecnológica e à docência, oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A bolsa de mestrado passa para R$ 1.350, a de doutorado para R$ 2.000, a de pós-doutorado vai a R$ 3.700 e a de iniciação científica a R$ 400.

 

A Capes e o CNPq assumem o compromisso de fazer novo reajuste no início de 2013 para recomposição dos valores das bolsas. Como o reajuste não estava previsto no orçamento de 2012, esta primeira parte da recomposição somente foi possível pelo remanejamento interno do orçamento das agências.

 

A bolsa é um instrumento para viabilizar a execução de projetos científicos, tecnológicos e educacionais nas pesquisas e projetos apoiados pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Na última avaliação trienal realizada pela Capes, registrou-se um crescimento de cerca de 20% no número de cursos de pós-graduação em relação à avaliação anterior. Hoje, são mais de 2.800 cursos de mestrado e 1.700 de doutorado.

 

Expansão – Nos últimos quatro anos, a Capes expandiu o Sistema Nacional de Pós-Graduação e aumentou a oferta de bolsas. Em 2008, havia cerca de 40 mil bolsistas no país. Em 2011, foram concedidas 72.071 bolsas de pós-graduação e 30.006 no Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid), num total de 102.077 bolsas. Já o CNPq, em todas as modalidades, no mesmo período, aumentou de 63 mil para cerca de 81 mil bolsas.

 

O último reajuste de bolsas de pós-graduação no país ocorreu em junho de 2008, quando as de mestrado passaram de R$ 940 para os atuais R$ 1,2 mil e as de doutorado de R$ 1,3 mil para R$ 1,8 mil. Entre 2004 e 2008, houve três aumentos, em que as bolsas obtiveram reajuste de 67% sobre os valores de 2002.

 

Assessoria de Imprensa da Capes

Professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram de reunião com Secretario de Administração do Estado, Paulo Ivan, na última quarta-feira, 16, e sem muitas perspectivas decidiram por paralisação no dia 23 com assembleia e indicativo de greve.



Para do Professor Daniel Solon, diretor de comunicação da ADCESP(Associação dos Docentes da UESPI), é o momento de pressionar o governo, já que as reuniões não tem dado resposta.



Segundo a categoria, a proposta foi encaminhada ainda em março, mas o governo alega que deve fazer o estudo da Lei de responsabilidade fiscal. A proposta encaminhada em março apontava o salário mínimo do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) calculado em R$ 2.324,00.



Daniel Solon lembra que atualmente o professor inicial na UESPI ganha abaixo do piso da Lei do Magistério, que é de R$ 1451 reais, ganhando até menos que professores sem graduação superior da rede básica. “Isso faz com que os professores abandonem a universidade por oportunidades de emprego melhores”, conta.



A professora Lucineide Barros, também diretora do Sindicato argumenta que para além de salário é preciso observar a situação precária da universidade, principalmente no interior. A professora conta a experiência da Caravana realizada na última semana, por professores e estudantes nos campus da região norte.



“A situação em Piracuruca, por exemplo é lamentável. As pessoas falam em fechamento dos cursos presenciais, para passar a ofertar apenas os cursos de ensino à distância. Além disso, se nos campus de Teresina temos dificuldades com falta de professores no interior é ainda pior.



Em muitos campus os cursos só começaram a funcionar há uma semana, por falta de professor, já que os substitutos foram demitidos e o chamado para os concursados teve uma grande demora”, desabafa Lucineide.




Sarah Fontenele