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A delegada Gabriela Moura do 2ª DP disse em entrevista a uma emissora de rádio local nesta segunda-feira, 21, que o inquérito que irá investigar a possível fraude no concurso de Campo Maior realizado nesse domingo, 20, poderá demorar mais de 30 dias.

 

Dependendo da dimensão do problema, o concurso pode até mesmo ser anulado. A delegada quer saber se há participação de outras pessoas ou instituições. Se for comprovado que foi algo premeditado comprometendo o andamento do certame a delegada irá pedir a anulação das provas.

 

Gabriela afirmou que os candidatos não ficaram presos porque o caso não aconteceu de forma isolada e não foi efetuado o flagrante. “Se comprovado a fraude, os envolvidos irão ser penalizados na forma da lei”, pontuou a delegada.


Campo Maior em Foco

A Secretaria Estadual de Educação e Cultura - SEDUC/Pi, realiza nessa terça-feira, 22, o Dia “D” do Prêmio Gestão Escolar, para destacar a importância da participação das escolas da rede pública estadual e municipal no processo de Autoavaliação da Gestão Escolar, através do Prêmio Gestão Escolar 2012.

 

O Prêmio é instituído pelo CONSED para estimular a cultura de Autoavaliação da Gestão Escolar nas escolas públicas de Educação Básica.

 

Em sua 13ª Edição o prêmio acontece através de uma parceria entre Unidade de Gestão e Inspeção Escolar – UGIE, Unidade de Ensino Aprendizagem - UNEA, União dos Dirigentes Municipais - UNDIME, Instituto de Educação Antonino Freire - IEAF, SEDUC, Associação dos Prefeitos Municipais – APPM, Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Secretaria Municipal de Teresina - SEMEC, Sindicato dos trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí - SINTE, Universidade Federal do Piauí - UFPI.

 

De acordo com a coordenadora do Prêmio no Piauí, Amparo Ramalho, é importante destacar a integração das redes municipal e estadual com uma programação compartilhada. “Hoje comemoramos o recorde de 115 inscrições das escolas da rede pública. Contudo é necessário unirmos forças para que todas as escolas concluam o processo de inscrição e também despertar muito mais escolas para participar deste projeto”, acrescenta.

 

“A escola que participa do Prêmio Gestão Escolar realiza a Autoavaliação e Elabora o Plano de Melhoria da Gestão escolar, desta forma contribui para melhoria do processo ensino aprendizagem, com possibilidades de elevar os índices dos resultados educacionais da Educação Básica Pública do Estado do Piauí”, disse a Superintendente de Ensino da SEDUC, Joara Delane de Sousa Ribeiro.

 

As escolas de referência em gestão escolar do Estado serão premiadas pela SEDUC, com prêmios em dinheiro e viagem de intercâmbio cultural a um estado do nordeste do Brasil, assim distribuídos: valor de R$ 5.000,00 - 1ª escola de referência; R$ 3.000,00 - 2ª escola de referência; e R$ 2.000,00-3ª escola de referência. Além ainda de concorrerem a prêmios nacionais – no valor de R$ 30.000,00 para escola “Referência Brasil”; R$ 10.00,00 - para as seis “Escolas Finalistas” e viagem aos Estados Unidos para os gestores das escolas de Destaques Estaduais.

 

A GRE com maior número de escolas inscritas concluídas receberá R$ 6.000,00 para a Escola “Destaque Estadual” – que corresponde a 1ª escola de referência do Estado e será contemplada com viagem de intercâmbio com outras escolas de referência do estado.

 

“O prêmio é um estímulo para a melhoria do desempenho das escolas e ao sucesso da aprendizagem dos alunos, resultando uma melhor qualidade na educação”, afirmou o secretário de Educação do Estado Átila Lira.

 

Seduc

quimicaA Coordenadoria das Olimpíadas Piauienses de Química comunica o resultado da OPQ-2012, com correção de uma correção de nota.

Os estudantes que obtiveram as 28 (vinte e oito) melhores notas nas modalidades EM2 (quatorze alunos) e EM1 (quatorze alunos) e ainda, as 12 (doze) melhores notas da modalidade EF (doze alunos), totalizando quarenta alunos, estão classificados para a XVIII Olimpíada Norte/Nordeste de Química 2012, que será no dia 02/06/2012, às 14:00h.

Resultado da OPQ EF

Resultado da OPQ EM1

Resultado da OPQ EM2

Relação dos classificados para XVIII Olimpíada Norte/Nordeste

 

Ufpi

O salário dos professores da educação básica no Brasil registrou, na década passada, ganhos acima da média dos demais profissionais com nível superior, fazendo encurtar a distância entre esses dois grupos. Esse avanço, no entanto, foi insuficiente para mudar um quadro de trágicas consequências para a qualidade do ensino: o magistério segue sendo a carreira de pior remuneração no país.

 

Tabulações feitas nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.

 

Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação — principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.

 

Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.

 

Pagar melhor aos professores da educação básica, no entanto, é uma política que, além de cara, tende a trazer retorno apenas a longo prazo em termos de qualidade de ensino. A literatura acadêmica sobre o tema no Brasil e em outros países mostra que a remuneração docente não tem, ao contrário do que se pensou durante muitos anos, relação imediata com a melhoria do aprendizado dos alunos.

 

No entanto, o achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo — Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura — era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.

 

— Não dá para imaginar que, dobrando o salário do professor, ele vai dobrar o aprendizado dos alunos. O problema é que os bons alunos não querem ser professores no Brasil. Para atrair os melhores, é preciso ter salários mais atrativos — afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.

 

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão, salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a qualidade do ensino.

 

— Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão.

 

Priscila Cruz também diz que o salário é só parte da solução:

 

— É preciso melhorar salários para que os alunos aprendam mais. Mas o profissional também tem que ser mais cobrado e responsabilizado por resultados. Não pode, por exemplo, faltar e ficar tantos dias de licença, como é frequente.


O globo