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O governador Wilson Martins, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil, Gary Stahl, o secretário da Educação, Átila Lira, e 150 prefeitos de municípios piauienses assinam, nessa quarta-feira, 23, a partir das 11:00h, no Palácio de Karnak, o Compromisso pela Alfabetização de Crianças.



Mais de 40 mil crianças serão acompanhadas pelo programa Palavra de Criança, que colocará em prática as metas do Compromisso. Com a implantação do programa, o Piauí sai na frente nos esforços para alfabetizar todas as crianças do Estado na idade certa. Um passo grandioso para a melhoria da qualidade educacional do Estado.



O Piauí, apesar de ser o estado com maior índice de crianças na escola, média de 94%, segundo a ONG Todos pela Educação, ainda tem índices como distorção idade/série que preocupam. Segundo dados do Inep (2010), 21% de crianças, entre 6 e 8 anos, encontram-se com nível de alfabetização incompatível para a idade e o ano que estuda.



"O Compromisso do Piauí pela Alfabetização na idade certa se apresenta diante do Programa Palavra de Criança, que atende mais da metade dos municípios piauienses, ressaltando o esforço do Governo do Estado em colaborar com os municípios, no sentido de fortalecer o ciclo da infância", destacou o secretário da Educação, Átila Lira.



Segundo ele, o programa irá priorizar que pelo menos 70% das crianças sejam alfabetizadas na idade certa, em consonância com o Plano Nacional da Educação (PNE). "O Programa tem como objetivo principal a alfabetização e o letramento de aproximadamente 40.000  crianças nos primeiros anos do Ensino Fundamental, consolidando o direito de aprender a ler e escrever e a responsabilização da família e escola pela garantia deste direito".



Para a superintendente de Ensino, da Seduc, Joara Ribeiro, as parcerias são fundamentais para a melhoria de todos os índices educacionais do Estado e dos municípios. “Os 150 municípios terão 300 profissionais capacitados e contarão com assessoramento técnico da Seduc, UNICEF, do Instituto ProBem e da Universidade Federal do Ceará. As Prefeituras de Teresina e Sobral, a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/PI), a Mont Blanc e a Faber-Castell também os parceiros na iniciativa”, explica.



Compromisso pela Alfabetização de Crianças

A princípio foram contemplados com o Programa municípios que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para os representantes do UNICEF, o “fracasso” na escola tem a ver com o não domínio da leitura e escrita. “Esta é uma ação pioneira, que teve início no Estado do Ceará alcançando bons resultados. Lá, o índice de distorção caiu de 52% para 20% e pretendemos fazer o mesmo no Piauí. O Ministério da Educação ainda levará o programa a 170 grandes cidades do Brasil através do Programa Nacional de alfabetização na Idade Certa (Pnaic), inspirado no Palavra de Criança”, destacou Rui Aguiar, gestor de programas do Unicef.



O Compromisso pela Alfabetização de Crianças prevê o esforço conjunto e coordenado do Governo do Piauí, dos municípios participantes e do Unicef em torno do alcance de oito resultados relacionados à garantia do direito de aprender e ao cumprimento da Meta 5 do Plano Nacional de Educação (Toda criança alfabetizada aos oito anos de idade), atualmente em processo de aprovação no Congresso Nacional Brasileiro. Os resultados esperados são:


1. Acesso de cada criança ao ensino fundamental aos seis anos de idade;

2. Todas as turmas dos três anos iniciais do ensino fundamental cumprindo 200 dias e 800 horas letivas anuais;

3. Todas as crianças frequentando a escola por 200 dias e 800 horas letivas anuais;

4. Todas as Secretarias Municipais de Educação atendendo a condições básicas para acompanhamento pedagógico das ações de
alfabetização;

5. Toda escola promovendo ações de integração das famílias aos processos de aprendizagem de suas crianças;

6. Todas as crianças matriculadas no 2º e 3º anos do ensino fundamental sendo avaliadas quanto ao seu nível de alfabetização.

7. Todos os professores e professoras dos três anos iniciais do ensino fundamental capacitados para fazer o acompanhamento
individualizado da aprendizagem de cada criança de sua turma;

8. Pelo menos, 70% das crianças em condições de ler, escrever e compreender um texto adequado à sua idade ao final do terceiro ano do ensino fundamental.




Governo do Estado

No próximo domingo, 27, a partir das 8 horas, será realizado o XII Processo Seletivo de Estagiários da Procuradoria Geral do Estado do Piauí. As provas, compostas por 50 questões objetivas, serão aplicadas nas cidades de Teresina, Parnaíba e Floriano, contemplando as disciplinas de Direito Tributário, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.

 

O procurador do Estado e presidente da Comissão Organizadora do XII Processo Seletivo de Estagiários, Yuri Queiroz, reforça que o processo seletivo oferece 22 vagas, sendo 20 para Teresina, uma para Parnaíba e uma para Floriano.

 

Os aprovados e convocados estarão sujeitos a uma carga horária de 20 horas semanais, compatíveis com o horário de suas aulas na Universidade ou Faculdade, a serem cumpridas no horário das 8:00h às 12:00h. A bolsa do estágio é de R$ 465,00 por mês, além de auxílio-transporte.

 

“Os candidatos inscritos devem se apresentar aos locais de prova com caneta, esferográfica de cor preta, cédula de identidade ou carteira nacional de habilitação, atendendo ainda as demais regras do edital”, frisa o procurador Yuri Queiroz.

 

Confira abaixo os locais de prova:

 

Teresina – Unidade Escolar Professor Joca Vieira -  Rua Pedro Conde, 220 – Noivos – Cep: 64046-160;

 

Parnaíba – Universidade Estadual do Piauí – Campus da UESPI – Avenida Nossa Senhora de Fátima, s/n, 1º andar, sala 101; Bairro de Fátima, Parnaíba-PI – Cep: 64.002-150;

 

Floriano – Universidade Federal do Piauí – Campus Floriano – BR 343, km 3,5 – Bairro Meladão – Floriano – PI – Cep: 64.800-000.

 

portaldaclube

As instituições particulares de educação superior interessadas em participar do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o segundo semestre de 2012 têm prazo até 12 de junho para firmar o termo de adesão. Aquelas que já participam do programa devem emitir termo aditivo, no mesmo prazo.

 

Criado em 2005, o ProUni, programa do Ministério da Educação, oferece bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior a estudantes egressos do ensino médio da rede pública. Também são atendidos os bolsistas integrais oriundos da rede particular. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933). As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa.

 

Professores da rede pública de ensino básico também podem concorrer a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia. Eles não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam. O programa já concedeu mais de 1 milhão de bolsas.

 

A emissão dos termos de adesão pelas instituições de ensino deve ser feita pela internet, no Sistema Informatizado do ProUni (SisProUni).

 

Ascom/Mec

 

saladeaula copyNas primeiras séries do ensino fundamental (1° ao 5 ano), apenas 1,5% das crianças abandona a escola ao longo do ano letivo. Mas o cenário começa a mudar a partir do 6° ano, quando a taxa de abandono atinge 4,6% dos alunos, três vezes mais do que a verificada nos anos iniciais da etapa.



As taxas de rendimento escolar, divulgadas na última semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), revelam que a “porta de saída” da escola se abre logo no início do segundo ciclo do ensino fundamental e o problema cresce à medida que os anos seguem, atingindo um pico no ensino médio.



Os dados apontam que o abandono é um problema quase residual quando a criança está iniciando sua trajetória escolar, com uma taxa que varia entre 1,4% e 1,7% entre o 1° e o 5° ano do ensino fundamental. É no segundo ciclo que começa a crescer. O índice mais alto foi registrado no 6° ano (4,6%), caindo para 4,3% no 9º ano, última série da etapa. No ensino médio o problema persiste, com uma taxa média de abandono de 9,6%. O abandono se caracteriza quando o aluno deixa de frequentar as aulas e “perde” o ano, diferentemente da evasão que ocorre quando ele abandona os estudos e não retorna no ano seguinte.



Segundo a diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, o segundo ciclo do ensino fundamental não é foco nem das políticas nem dos pesquisadores que estudam os problemas do sistema escolar brasileiro. Ela avalia que a rotina do aluno passa por uma grande mudança quando ele entra no 6° ano: mais disciplinas compõem o currículo e o conteúdo se torna mais complexo. Por volta dos 12 anos, o jovem passa a conviver com mais professores de diferentes disciplinas, em oposição ao modelo anterior em que apenas um ou dois profissionais cuidavam de todos os conteúdos. Esses fatores podem explicar o aumento da taxa de abandono.



“O segundo ciclo do ensino fundamental é o mais esquecido de toda a política educacional, raramente há programas para essa etapa. O foco, em geral, está nos primeiros anos do ensino fundamental que tem uma missão muito clara que é a da alfabetização. No segundo ciclo, o aluno começa a ter aulas com vários professores e o conteúdo fica mais complexo. Se ele não tiver uma base muito boa se perde nessa nova etapa”, avalia.



A incidência maior do abandono no segundo ciclo do ensino fundamental pode estar associada à reprovação; que começa a crescer a partir do 3º ano e atinge um pico no 6°. Para o Ministério da Educação (MEC), as “taxas de insucesso”, como a de abandono, “aumentam em sincronia com o acúmulo de fracassos experimentados ao longo da trajetória escolar. Naturalmente, alunos que experimentam sucessivos fracassos tendem a ter mais dificuldades na sua trajetória escolar, que se refletem no desestímulo ao longo do ano letivo”, respondeu a pasta por meio de nota.



Priscila aponta que não só as taxas de reprovação e abandono são maiores no segundo ciclo do ensino fundamental. Os indicadores de qualidade, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), também registram piores resultados nessa fase. Para ela, isso é sinal de que as políticas educacionais deveriam prestar mais atenção às séries do 6º ao 9° ano, que coincidem com um período de mudança na vida do aluno, dos 11 aos 14 anos de idade.



“Na segunda etapa do ensino fundamental, o aluno não é nem a criança do primeiro ciclo, que está aprendendo a ler, nem o jovem do ensino médio, que está se preparando para o mercado de trabalho. Falta uma identidade. Precisamos de projeto que olhe para esse meio porque a trajetória escolar é cumulativa. É preciso cuidar de todas as séries”, pondera.




Agência Brasil