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Data: 9/04/2025

O Piauí e o Ceará se tornaram exemplos para o Ministério da Educação, depois dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), emmercadante2782012 que apareceram como os estados que mais evoluíram nos indicadores educacionais. Conforme o ministro Aloizio Mercadante, o Piauí deu um verdadeiro salto, resultado especialmente da ênfase dada à alfabetização.

 

Na entrevista, concedida à Globo News, Mercadante e representante da ONG Todos pela Educação ressaltaram ainda a cooperação entre o estado e os municípios como tradutora do grande salto conseguido pelo Piauí, assim como por Ceará e Minas Gerais. Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os dados apresentados mostram que as crianças estão aprendendo mais. “O Piauí é o estado que tem o maior número de matrículas no Brasil, onde mais crianças estão na escola, e os índices são absolutamente espetaculares, onde 95% dos municípios atingiram a média”, afirma Mercadante.

 

O ministro ressaltou ainda que a vontade política, o compromisso do gestor com a educação dentro da sala de aula, é absolutamente determinante. “À medida que a sociedade transforma isso num valor político eleitoral, num valor social relevante, aumenta a atenção dos gestores com a educação”, finaliza. A Seduc não mede esforços para avançar nos índices que retratam a educação do estado do Piauí. “Precisamos do empenho de todos, para juntos conseguirmos ultrapassar os limites e metas a nós colocados, no sentido de fortalecer mais ainda a escola pública”, destacou o secretário da Educação, Átila Lira.

 

Segundo ele, o trabalho realizado com toda a comunidade escolar contribuiu para a melhoria nos índices educacionais. “Temos a consciência que fizemos muito, mesmo diante das adversidades que enfrentamos. Temos certeza que os resultados alcançados foram fruto de um esforço coletivo, com todos trabalhando em prol da melhoria da qualidade de ensino”, enfatizou.

 

Investimentos em escolas de Tempo Integral e Programas como o “Palavra de Criança” ajudam no desempenho e na aprendizagem dos alunos

 

Ações importantes têm sido realizadas pelo Governo do Estado, por intermédio da Seduc. Destacam-se a reforma e a construção de diversas escolas adequando-as às necessidades da realidade local, além da implementação do programa “Mais Educação”, que já se caracteriza por ser uma política indutora da Educação em Tempo Integral, notadamente reconhecida pelos excelentes resultados alavancados em relação ao desempenho escolar dos alunos.

 

Para 2012, o plano de atendimento consolidado contempla um total de 350 escolas estaduais (dessas, 155 são escolas de 2011 que renovaram cadastro e 195 são escolas novas que fizeram adesão em 2012).  Outro programa que vem se destacando na educação piauiense, é o “Palavra de Criança”, que tem como parceiro o Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF e já está consolidado em 118 municípios do estado, através do regime de colaboração entre Estados e municípios.

 

O Programa possui 236 profissionais capacitados, atende cerca de 30 mil crianças acompanhando as três primeiras séries do ensino fundamental e mobiliza, ainda, as famílias a participarem do processo de aprendizagem dos alunos. Com tais ações, a meta é alfabetizar na idade certa no mínimo 70% das crianças das turmas de alfabetização, ao final do ciclo, como uma proposta de reduzir os índices de distorção idade-série no Estado.

 

As metas obtidas pelo Programa Palavra de Criança deverão ser vislumbradas nas próximas avaliações externas aos quais os municípios piauienses serão submetidos. Em 2013, o referido programa ganhará nova dimensão e novos investimentos diante da nova proposta do Ministério da Educação com o recém divulgado Pacto Nacional na Idade Certa (PNAIC), uma versão macro do “nosso” Palavra de Criança e também voltado para a alfabetização nos três primeiros anos iniciais do Ensino Fundamental.

 

“O PNAIC fortalecerá a política de alfabetização na idade certa já implantada pelo Governo do Estado do Piauí este ano e que consolida o direito à criança de aprender a ler e escrever respeitando o ‘ciclo da infância’”, finalizou.

 

 

Ascom