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In Nomine Domini!!!

Primeiro de maio é uma data muito simbólica, porque nos remete diretamente à pessoa em uma condição muito relevante, à sociedade, á aldeia global, ao meio ambiente, à vida.

jardel

O dia internacional do trabalho, da trabalhadora e do trabalhador tem raízes históricas relacionadas aos episódios que aconteceram em Chicago (EUA) no ano de 1886. Uma greve geral paralisou canteiros industriais, resultando em várias manifestações e diversos conflitos violentos envolvendo os “barões” da indústria e a classe operária. Muitas mortes ocorreram em razão de tais ações e isso amplificou ainda mais a temperatura de embates, envolvendo o poder dos patrões contra a organização dos empregados (insatisfeitos com as condições laborais indecentes na sua grande maioria). Vale ressaltar a necessidade de uma leitura mais apurada acerca da Revolução Industrial e a formação da classe operária, para compreendermos melhor todo o contexto que envolve a história de 1 de maio.

No Brasil, o registro da data já se evidenciou na década de 1890 de forma extraoficial e em 1924 foi instituído o feriado nacional do dia do trabalho e do trabalhador, fruto de muitas greves e manifestações por direitos trabalhistas, especialmente no RJ e em SP.

Trazendo para os nossos dias atuais e diante do fenômeno que envolve toda uma fascinação e um culto à vida fácil, à vaidade, à ilusão e à escravidão ao vil metal, cabe aqui uma reflexão relativa à origem, identidade e destino. De onde venho? Quem sou eu? Para onde irei? O nível de profundidade ou de superficialidade perante a vida prática diz muito sobre nós. E não é toda pirâmide que merece nosso apreço, esforço e investimento.

O filme NOMADLAND (grande vencedor do Oscar 2021 com os prêmios de melhor filme, direção e atriz), um drama estadunidense sobre “ciganos” da terceira idade, os quais não tem emprego e nem aposentadoria, revela o status quo de desvelada dicotomia entre a nação mais rica do planeta e a miséria nas suas entranhas. São retratos da nossa aldeia global ao vivo e em cores.

Analisando da perspectiva teológica, vislumbro um horizonte crítico a uma corrente que ficou muito conhecida no início do século como “Teologia da Prosperidade”. Segundo esta corrente, a benção divina está inteiramente ligada ao padrão de prosperidade alcançado pela pessoa. É o falso discurso (de alienação) dos conhecidos “empresários da fé”. Fato que vai de encontro ao centro da filosofia de vida pregada e testemunhada pelo Cristianismo. Jesus de Nazaré (o centro das Escrituras), na lógica humana da época e ainda hoje para alguns, é um indivíduo fracassado, pobre, sem valor, esquecido e desprezado, pois não venceu na vida material com seu romantismo religioso e social. No entanto, pelo poder da humildade, Ele é quem comanda tudo e tod@s. É sempre bom lembrar para quem ainda está contaminado pela miopia conceitual e existencial. No final desta vida, os níveis de riqueza se equivalem entre qualquer ser. E vivendo um tempo crítico de pandemia e indiferença, precisamos aprender o quanto antes e ainda em tempo que, não se respira, bebe e nem se come dinheiro.

Comemorar o dia do trabalho, da trabalhadora e do trabalho se torna um grande grito renovado por JUSTIÇA SOCIAL, perante um país e um mundo tão ricos e ao mesmo tempo tão desiguais. Oxalá encontremos entusiasmo e entendimento para realizarmos a transformação absolutamente necessária! O trabalho diz mais sobre quem somos e muito menos sobre o que temos.

Encerro estas mal traçadas linhas, com a frase do grande profeta contemporâneo hispano-brasileiro de saudosa memória, Dom Pedro Casaldáliga: “No ventre de Maria Deus se fez homem; na carpintaria de José, Deus se fez classe”.

 

Prof. Me. Jardel Viana

Veja a apresentação de um grupo de artistas non Setor Covid (Centro de Referência Gripal de Floriano) de Floriano. ou seja, no local onde são realizados os testes.

Os profissionais do local, com presença do secretário James Rodrigues, da Saúde, participaram das apresentações com empolgação.

grtupoe

Veja.

Grupo Musical Clowns in Emergency está em Floriano nesse sexta-feira

Da redação

Nesta sexta-feira (30), estará em Floriano o Grupo Musical Clowns in Emergency. Se trata de uma organização sem fins lucrativos que desenvolve um trabalho levando alegria, música e humanização a quem precisa de um pouco de conforto neste momento de pandemia.

“O convite para o grupo estar em Floriano partiu da parceria entre a Secretaria de Saúde de Floriano e Hospital Tibério Nunes”, externou o Denilnson Avelino, assessor da Prefeitura, numa rede social.

Ainda de acordo ele, os parceiros da imprensa que desejarem fazer a cobertura desse momento especial, segue a agenda:

- 13h30 / Centro de Referência Gripal de Floriano

- 14h30 / Hospital Tibério Nunes

  • 15h30 / Hospital Clinicor
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O Brasil ultrapassou hoje a marca de 400 mil mortos pela covid-19 com um patamar ainda alto de óbitos diários e índices de mobilidade crescentes, o que, para especialistas, aumenta o risco de o País ter uma terceira onda da pandemia antes de atingir a imunidade de rebanho pela vacinação. Com o registro de 1.678 novos registros de óbitos desde ontem até as 13 horas desta quinta-feira, 29, o País já acumula 400.021 vítimas pela doença.

Para cientistas especializados em epidemiologia e virologia ouvidos pelo Estadão, a reabertura precipitada das atividades econômicas antes de uma queda sustentada de casos, internações e mortes favorece que as taxas de transmissão voltem a crescer, com risco maior do surgimento de novas variantes de preocupação. Com isso, o intervalo entre a segunda e uma eventual terceira onda seria menor do que o observado entre o primeiro e o segundo picos.

“Nos níveis em que o vírus circula hoje, esse período entre picos pode ser abreviado, sim. Já vimos esse efeito em algumas localidades na virada do ano. A circulação em níveis altos favorece isso”, diz o virologista Fernando Spilki, coordenador da Rede Coronaômica, força-tarefa de laboratórios faz o monitoramento genético de novas cepas.

Em 2020, o número de casos e mortes começou a cair entre julho e agosto para ter novo aumento a partir de novembro. O surgimento de uma nova cepa do vírus (P.1) em Manaus colapsou o sistema amazonense em janeiro e provocou a mesma catástrofe em quase todos os Estados do País entre fevereiro e março.

Os últimos dois meses foram os piores da pandemia até aqui. No ano passado, o País demorou quase cinco meses para atingir os primeiros 100 mil mortos, outros cinco meses para chegar aos 200 mil e dois meses e meio para alcançar as 300 mil vítimas. A triste marca dos 400 mil óbitos veio apenas 36 dias depois.

E os dados dos últimos dias indicam que a queda das internações e mortes iniciada há três semanas já estagnou. O mais provável agora é que os índices se estabilizem em níveis elevados, com 2 mil a 3 mil mortes diárias, ou voltem a crescer, projeta o estatístico e pesquisador em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Leonardo Bastos.

“Agora era a hora de segurar mais, fazer uma reabertura mais lenta e planejada. Esse aumento de mobilidade e contato entre as pessoas pode levar a uma manutenção do número de hospitalizações em um patamar super alto, o que é péssimo, porque sobrecarrega o sistema de saúde. Do jeito que está, a questão não é se vai acontecer uma nova onda, mas quando”, diz o especialista.

Como exemplo de como uma nova variante pode provocar grandes surtos em um intervalo curto de tempo, o especialista da Fiocruz cita o caso do Rio. Ele considera que o Estado já viveu três ondas. Além da primeira, entre maio e junho de 2020, os municípios fluminenses sofreram um segundo pico em dezembro, com o surgimento da variante P.2, e uma nova alta em março deste ano, com a emergência da P.1. “Talvez a próxima onda não seja síncrona em todo o País, mas poderemos ter surtos em diferentes locais”, opina Bastos.

Para Spilki, o aumento nas taxas de mobilidade e relaxamento das medidas de proteção não só elevam as taxas de transmissão como facilitam o surgimento de variantes mais transmissíveis ou letais. “A variante P.1 e outras não são entes estáticos, podem evoluir e se adaptar a novos cenários com o espaço que vem sendo dado para novos casos”, diz ele. Desde novembro, relata o especialista, já foram identificadas oito novas variantes originadas no Brasil.

O epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), também destaca que, mesmo com a queda de casos e mortes nas últimas três semanas, o Brasil está longe de vislumbrar um controle da pandemia.

comos

"Houve arrefecimento do número de casos e mortes pelas medidas de distanciamento social realizadas às duras custas. No momento, o retorno às outras fases de distanciamento é preocupante, principalmente na próxima semana, com aumento da procura de lojas pelo Dia das Mães e, também pela frequência maior de encontros sem a proteção necessária, como já aconteceu no Natal", alerta.

Os especialistas acham improvável que a imunização consiga contemplar a maioria da população antes de uma nova onda. “A vacinação segue lenta, com interrupções e falhas de esquema, como falta de doses para reforço, o que é mais um complicador no que tange a frear a disseminação e evolução de variantes”, comenta o virologista.

Para os cientistas, as medidas necessárias para minimizarmos o risco de um novo tsunami de casos e mortes são as mesmas preconizadas desde o início da pandemia: uso de máscara (de preferência PFF2), distanciamento social, preferência por ambientes ventilados, rastreamento e isolamento de pessoas infectadas, além da aceleração da campanha de vacinação, que esbarra na escassez de doses.

msn