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Familiares, amigos, personalidades políticas e admiradores se reuniram na tarde desta terça-feira (24/11), no Cemitério Campo da Esperança, da Asa Sul, para dar o último adeus a Jofran Frejat, 83 anos. O piauiense de Floriano foi vítima de um câncer de pulmão, diagnosticado enquanto realizava tratamento para cálculo renal. Cerca de 300 pessoas participaram da última homenagem ao ex-secretário de Saúde do Distrito Federal. 

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Após o velório, o corpo seguiu para o Crematório Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO), para ser cremado. A cerimônia foi reservada apenas para familiares. O político deixa a esposa e quatro filhos, uma do último casamento, com Denise Frejat.

Em nome da família, a filha Graziela Frejat homenageou o pai pelo companheirismo e pela criação exemplar. “Ele foi tudo para mim: conselheiro, amigo, protetor, meu herói. Ele merece todas as homenagens do mundo”, disse, emocionada.

Muito comovida, a sobrinha do ex-secretário de Saúde do DF Adélia Frejat também falou do legado deixado pelo tio. “Quem andar por Brasília vai ver obra dele. A Saúde do DF quem fez foi Frejat. O legado dele sempre foi olhar para quem precisava. O que nos consola é essa imagem de homem competente. Ele vai, mas a gente fica de cabeça erguida porque sabe tudo o que ele fez por nossa cidade”, disse. 

O vice-governador do DF, Paco Britto (Avante), destacou a habilidade de Frejat em transitar bem em todos os campos da política brasiliense. “Frejat é um ícone, uma pessoa respeitada pela situação e por qualquer oposição. Ele não é apenas um exemplo de homem público, é um exemplo pela trajetória de vida como um todo”.

Também presente no velório, o ex-governador José Roberto Arruda (PL) exaltou as qualidades de Frejat. “Eu era engenheiro e ele, secretário de Saúde. Construímos vários hospitais e centros de saúde. Também éramos vizinhos na Vila Planalto e nossas casas separadas por uma cerca. Ele deixa um legado incalculável. A política de Brasília fica mais triste e mais pobre”, destacou.

Vania Buenos, servidora aposentada da Regional do Gama, relembrou a revolução na pasta da Saúde durante a gestão de Frejat. “Estou aposentada há dois anos e nunca mais teremos um nome como ele. Ele sempre foi um grande defensor da nossa rede pública, do SUS”. 

“Quando eu soube da notícia, só veio meu pai [Joaquim Roriz] na cabeça. Frejat foi o cara da saúde em Brasília. A história dele se confunde com a do meu pai e de uma maneira muito gratificante”, disse Jaqueline Roriz, ex-deputada federal e filha de Roriz. “O Frejat era quase um tio para mim, cresci com ele dentro da casa do meu avô naquelas reuniões do governo. Dói para nós saber que mais uma pessoa que meu avô tinha tanta admiração se vai. É o ciclo da vida, mas a tristeza é grande”, disse Joaquim Roriz Neto.

Para a ex-candidata a vice na chapa de Frejat de 2014 ao Palácio do Buriti, a hoje deputada federal Flávia Arruda (PL), a história do correligionário é marcada pelo respeito às diferenças de opiniões. “Num momento tão difícil como este, a gente vê manifestação de todos os lugares, o que o mostra que Frejat fez amigos por onde passou. É respeitado por todos, independentemente de ideologia política, por ser alguém que deixou a sua marca”, afirmou.

Já o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM), que disputou as eleições majoritárias de 2018, lembrou que o ex-secretário de Saúde encerrou seu ciclo político com integridade. “Frejat só não foi governador, hoje, porque não quis. Ele não abriu mão das próprias convicções para ser candidato e acabou desistindo. Só por isso, merece meu total respeito”, destacou.

Também presente nas homenagens fúnebres, o senador Izalci Lucas (PSDB) lembrou das qualidades do médico-cirurgião que se dedicou à vida pública. “Frejat sempre teve retidão, sempre olhou para o próximo. Na rede pública de saúde, tudo o que a gente tem ainda na cidade de forma organizada é graças a ele. Vai fazer muita falta”.

Luto de três dias
Ainda nessa segunda-feira (23/11), o Governo do Distrito Federal (GDF) decretou luto oficial de três dias na capital federal. “Jofran Frejat é um exemplo que eu segui e espero continuar seguindo na vida pública. Para mim, sempre foi um modelo de político”, declarou o comandante do Palácio do Buriti, Ibaneis Rocha (MDB).

 

Nas últimas 24 horas foram registrados no Piauí mais cinco mortes e 698 casos confirmados da Covid-19, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) na noite desta terça-feira, dia 24.

Dos 698 casos confirmados da doença, 366 são mulheres e 332 homens, com idades que variam de um mês a 95 anos. Os casos confirmados no estado somam 124.076 distribuídos em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 2.596 e foram registrados em 195 municípios. Até agora, morreram 1.511 homens e 1.085 mulheres.

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Três homens e duas mulheres não resistiram às complicações da Covid-19. Elas eram naturais de Buriti dos Montes (83 anos) e Teresina (77 anos). Já os homens eram de Avelino Lopes (61 anos), São João do Piauí (86 anos) e União (58 anos). Apenas um das vítimas não possuía comorbidades.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 416 ocupados, sendo 248 leitos clínicos e 164 UTIs e quatro em leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 6.408 até o dia 24 de novembro.

A Sesapi estima que 121.064 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

 

SESDAPI

O Ministério Público Federal no Piauí obteve na Subseção da Justiça Federal em Corrente, a condenação da Faculdade Evangélica Cristo Rei - FECR e sua respectiva mantenedora a Congregação da Igreja de Cristo ao pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 100.000,00 por expedirem irregularmente diplomas de nível superior sem autorização do MEC e por coordenar o curso, respectivamente. 

A ação civil pública foi ajuizada pelo MPF no município de Corrente em 2017 onde, pediu, liminarmente, a expedição de ordem de obrigação de não fazer, para que os réus não expedissem diplomas na região abrangida, bem como fosse decretada a indisponibilidade de todo e qualquer ativo dos requeridos, especialmente financeiro; bloqueio na BACENJUD e RENAJUD em valor mínimo de R$ 600.000,00. 

O MPF teve como base para a ação, o Inquérito Civil nº 1.27.005.000048/2017-25 (desmembrado do IC nº 1.27.000.001418/2014-49) onde apurou os fatos, cuja representação veio do Município de Corrente, com manifestação do MEC de que as ofertas de cursos de graduação, pós-graduação e extensão só poderiam ser ofertados na modalidade presencial em sua sede, no município de Jaicós. 

O Juízo julgou parcialmente procedente o pedido do MPF e condenou a Congregação da Igreja de Cristo, mantenedora da Faculdade Evangélica Cristo Rei- FECR a: definitiva a proibição da instituição ré de oferecer novos cursos nas cidades abrangidas pela Subseção Judiciária de Corrente; a indenizar os danos materiais causados aos alunos e ex-alunos que participaram dos cursos não autorizados pelo MEC, correspondente ao valor das mensalidades pagas pelos discentes, acrescidas de juros e correção monetária. 

As rés também foram condenadas ao pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 100.000,00, a ser revertido ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos(FDD) de que tratam as Leis nº 7347/85 e 9008/95, valor que poderá ser executado pelo MPF nos termos do art.82 do CDC; determinou, diante do preconizado pelo art. 94 do Código de Defesa do Consumidor, seja publicado edital no e-DJF1, dando ciência à sociedade acerca da sentença proferida, a fim de possibilitar aos alunos e ex-alunos habilitação na execução dos danos materiais sofridos, e que oficie aos Núcleos Regionais do PROCON das cidades que estão na égide da Subseção Judiciária de Corrente, para fins de ampla divulgação da sentença nos meios de comunicação social.

Ainda cabe recurso da decisão. 

Processo nº 0001894-63.2017.4.01.4005

Ascom

 

Confira a íntegra da sentença.

 

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Estado do Piauí

O ex-governador e também ex-senador do Maranhão, João Alberto Souza, disputou a eleição para vereador no município de Bacabal, mas não conseguiu se eleger.

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João Alberto é economista, formado pela Universidade Cândido Mendes em 1966. Foi eleito Deputado Estadual em 1970 e já em 1986 foi eleito vice governar na chapa de Epitácio, e prefeito da cidade de Bacabal em 1988.

Quando Epitácio efetuou renuncia do cargo em 1990, João assumiu.

Ele perdeu a eleição em 1992 para prefeito na grande São Luís já no segundo turno. Após mudar para o partido PMDB, elegeu-se deputado federal no ano de 1994 e senador em 1998, ganhando pela segunda vez também em 2010.

João Alberto Souza é um dos últimos líderes da família Sarney a ter um cargo, acabou ficando na segunda suplência do MDB com 944 votos na eleição de 2020. para vereador.

https://www.blogdonelsinhopaz.com/