Nenhum dos 223 municípios do Piauí, sem levar em consideração a capital, participa do ranking dos 100 melhores colocados  do Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão (IRFS) de 2010, calculado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Na média por Estados, o índice geral ficou em 0,455, um desempenho negativo (abaixo de 0,500) seguido pela maioria. Apenas Santa Catarina (0,525), Rio Grande do Sul (0,517), São Paulo (0,506) e Espírito Santo (0,504) superaram.

A CNM atribui a queda no desempenho na comparação com anos anteriores à crise econômica mundial. "Em 2010, segundo ano do mandato dos prefeitos, a recuperação da crise econômica foi lenta e gradual e, consequentemente, as transferências federais para os municípios também tiveram uma recuperação demorada", avalia a entidade.

No índice geral, a maioria dos 100 melhores classificados estão no Rio Grande do Sul (37), São Paulo (27), Santa Catarina (14) e Minas Gerais (12). No contexto fiscal, destaque para os municípios gaúchos (46) e paulistas (23). Em gestão, as melhores avaliações ficaram no Rio Grande do Sul (15), São Paulo (12), Minas Gerais (18) e Amazonas (10). Nos investimentos sociais, mais uma vez São Paulo (26), seguido de Minas Gerais (20), Paraná (17) e Santa Catarina (16).

O índice fiscal é feito a partir dos dados sobre endividamento, suficiência de caixa, gasto com pessoal de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (até 60% do orçamento) e superávit primário. O de gestão leva em consideração o custeio da máquina, gastos com o Poder Legislativo e investimentos. O social aborda educação (média de gasto na área, matrículas na rede municipal, taxa de abandono de sala de aula e percentagem de professores da rede municipal com curso de nível superior) e saúde (média de gasto na área, taxa de mortalidade infantil, cobertura vacinal e média de consultas médicas).

Teresina - Entre as capitais, Teresina saltou da quarta para a segunda posição entre 2009 e 2010, com o IRFS de 0,506. Campo Grande (MS) obteve pontuação de 0,507. Foram as duas únicas com desempenho acima da média. Mas o crescimento de Teresina entre 2009 e 2010 é inexpressivo, de apenas 0,2%. O índice de Campo Grande cresceu 6,7%. João Pessoa (PB) caiu 23,5%, de 0,476 para 0,364, o pior desempenho.

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Após quatro meses na Secretaria da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, o ex-deputado Luiz Gonzaga Paes Landim, deixa o órgão para assumir um desafio maior: ele foi indicado pelo governador Wilson Martins, para chefiar a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste). Paes Landim é o primeiro piauiense a chefiar o órgão criado há mais de 50 anos.

A posse deve acontecer nos próximos dias, mas segundo o superintendente os desafios já iniciaram, já que pretende correr atrás dos prejuízos das ações que foram deixadas para trás desde a época da ditadura.

“O órgão foi sendo fragilizado desde a época da ditadura e esvaziado no governo Fernando Henrique Cardoso. No primeiro governo Lula houve uma tentativa de revitalização que está se concretizando apenas agora com Dilma. É uma honra ser o primeiro piauiense a sentar na cadeira que foi do saudado Celso Furtado e o desafio começa ai”, destacou Luiz Gonzaga Paes Landim.

Segundo o ex-deputado, para consolidar a revitalização é necessária a união de empresários e políticos já que é uma medida macro, que depende de um esforço concentrado.

“Nós no Nordeste estamos a três mil quilômetros mais próximos da Europa e dos Estados Unidos, isso é uma vantagem para a economia que fica minimizada por conta da pressão do Sul e Sudeste. Temos uma defasagem muito grande em relação PIB e população, já que temos 30% da população do país, mas nossa participação no Produto Interno Bruto (PIB) é de apenas 17%, todos são desafios que precisam ser vencidos. Vamos correr atrás do prejuízo”, afirmou o novo superintendente.

Secretaria de Mineração

Luiz Gonzaga Paes Landim disse que ainda não foi indicado o novo secretário da Mineração e quem responde interinamente é Adones Oliveira. “Mas a indicação da pasta é do PSB”, enfatizou.

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