Policiais Civis de Timon prenderam nesta terça-feira, 5, Rafael Ferreira Batista, 18 anos, acusado de tráfico de drogas. Com ele foram encontradas 158 pedras de crack prontas para serem comercializadas. A droga estava embalada em sacos plásticos e escondidas em recipientes de lenços e fraldas descartáveis do filho de dois meses de Rafael.
Também foi apreendida com o suspeito uma balança de precisão, bijuterias e cerca de R$ 450 em dinheiro trocado. De acordo com a Polícia de Timon, Rafael estava sendo monitorado desde o final do ano pelos investigadores da Delegacia Regional e 1º DP de Timon (MA).
Segundo a polícia, em seu depoimento na Central de Flagrantes, ele admitiu que vendia a pedra por R$ 5 e que comercializava há um mês.
Essa é a segunda apreensão de drogas pela Polícia Civil de Timon esta semana. Na segunda-feira, 4, os investigadores apreenderam droga, armas, R$ 2.100 em dinheiro e caderno da contabilidade do tráfico.
Uma confusão entre dois homens identificados como José Wilson Campos de Oliveira, 28 anos, e “Chico do Buraco”, no bairro Santa Maria em Parnaíba, que teve início na noite de ontem, 05, deixou um dos envolvidos com o dedo decepado.
O homem mais conhecido como “Chico do Buraco” estava armado com um facão e no meio da confusão desferiu vários golpes na vítima, que além de outros ferimentos teve um dos dedos da mão direita decepado.
A polícia de Parnaíba ainda não conseguiu localizar o acusado. Já a vítima da agressão foi encaminhada ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, onde recebeu os primeiros cuidados médicos e em seguida passou por uma cirurgia e passa bem.
O advogado de Débora Santos Carvalho, de 34 anos, acusada de sequestrar o bebê Ivan na Maternidade do Hospital do Satélite, na Zona Leste de Teresina, disse que sua cliente não estava grávida de fato. Débora alegou que sofreu um aborto há 3 meses e, por causa disso, raptou a criança para "salvar seu casamento".
Segundo Walber, Débora parou de menstruar e sua barriga começou a crescer, o que a levou a crer que estava grávida. Ele não confirmou a versão da mulher de que precisava salvar seu casamento através do rapto da criança.
De acordo com o advogado, sua cliente "está meio perdida" na cadeia e, por isso, deve alegar insanidade mental, que pode ser comprovada, para ele, pelo uso de medicamentos controlados. Walber entrou com pedido de revogação da prisão provisória da mulher.
A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre confirmou na tarde desta terça-feira a 238ª morte devido ao incêndio na boate Kiss em Santa Maria (RS). O jovem de 20 anos morreu por volta das 13h. O nome da vítima não foi divulgado a pedido da família.
Esta é a 4ª morte entre as pessoas que estavam hospitalizadas. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, ao todo, 81 pacientes ainda estão internados em hospitais de Porto Alegre, Canoas, Santa Maria e Caxias do Sul. Destes, 23 estão com ventilação mecânica.
Incêndio na Boate Kiss
Um incêndio de grandes proporções deixou mais de 230 mortos na madrugada do dia 27 de janeiro, em Santa Maria (RS). O incidente, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo tenha iniciado com um artefato pirotécnico lançado por um integrante da banda que fazia show na festa universitária.
Segundo um segurança que trabalhava no local, muitas pessoas foram pisoteadas. "Na hora que o fogo começou, foi um desespero para tentar sair pela única porta de entrada e saída da boate, e muita gente foi pisoteada. Todos quiseram sair ao mesmo tempo e muita gente morreu tentando sair", contou. O local foi interditado e os corpos foram levados ao Centro Desportivo Municipal, onde centenas de pessoas se reuniam em busca de informações.
A prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias e anunciou a contratação imediata de psicólogos e psiquiatras para acompanhar as famílias das vítimas. A presidente Dilma Rousseff interrompeu uma viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde se reuniu com o governador Tarso Genro e parentes dos mortos. A tragédia gerou uma onda de solidariedade tanto no Brasil quanto no exterior.
Os feridos graves foram divididos em hospitais de Santa Maria e da região metropolitana de Porto Alegre, para onde foram levados com apoio de helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira). O Ministério da Saúde, com apoio dos governos estadual e municipais, criou uma grande operação de atendimento às vítimas.
Na segunda-feira, quatro pessoas foram presas temporariamente - dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Sphor, conhecido como Kiko, e Mauro Hoffman, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Augusto Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos. Enquanto a Polícia Civil investigava documentos e alvarás, a prefeitura e o Corpo de Bombeiros divergiam sobre a responsabilidade de fiscalização da casa noturna.
A tragédia fez com que várias cidades do País realizassem varreduras em boates contra falhas de segurança, e vários estabelecimentos foram fechados. Mais de 20 municípios do Rio Grande do Sul cancelaram a programação de Carnaval devido ao incêndio.