Um grave acidente felizmente não terminou em vítimas fatais na BR 343, por volta das 15:00h de quinta-feira, 2, em Altos. Durante uma ultrapassagem, fez com que dois automóveis, uma Triton e um Clio, colidissem e capotassem na rodovia.
O proprietário do Clio, Claudio Martins, conhecido como DJ Guabiru, falou com a reportagem sobre o acidente. “Estávamos voltando de Luís Correia onde fizemos uma festa para a família, quando essa picape veio ultrapassando vários carros em alta velocidade. Como era uma descida, o motorista se deparou com um carro na frente e tentou voltar para a pista, batendo na nossa lateral. Em seguida ele rodou na pista e nós saímos capotando, ele capotando atrás até lá em baixo”, descreve.
Havia cinco pessoas no Clio que era dirigida por um funcionário da equipe do DJ. “Foi um milagre não ter acontecido nada com a gente. Fomos todos salvos por conta do cinto de segurança; todos estávamos usando tanto no banco da frente quanto no detrás. Na picape a filha do motorista ficou ferida, mas não foi grave. Ela estava sem cinto”, relatou Guabiru.
O motorista da picape, um empresário, ficou transtornado. “Ele viu o que tinha feito e ficou muito abalado por causa da filha. Estavam ele, a mulher e o casal de filhos. Perguntou como nós estávamos e eu disse que bem, mas ele tinha acabado com todo meu equipamento de trabalho. A carrocinha que vinha trazendo toda aparelhagem de luz e som ficou destruída. Um prejuízo de mais de R$ 10 mil”, calcula.
Quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) a partir de agora terá de passar por cinco aulas em um simulador de direção instalado nas autoescolas. A nova regra, que começou a valer na quarta-feira no País, vai elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1,2 mil, segundo a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto). Com a alteração, esse valor subirá até R$ 250.
Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel). As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos.
As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório. "O Detran recebe um relatório com os resultados do aluno, mas não há uma avaliação. A ideia do simulador é permitir que o estudante se familiarize com situações de risco", diz Silvio Luiz de Oliveira, diretor de ensino de uma Autoescola, uma das que já têm o equipamento.
A cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.
"É bem parecido com a realidade, a estrutura é idêntica à do carro. Acho que ajuda o aluno a ter mais noção antes de ir para o trânsito real", diz a aluna Joyce Lemos, de 27 anos.
Para Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a inclusão de aulas simuladas ajuda a suprir uma carência na formação dos condutores. "Os cursos existentes são insuficientes, porque só ensinam o que é necessário para a prova prática. O aluno não tem contato com os riscos que vai encontrar no dia a dia, e o simulador pode ajudar nisso."
Apesar de a regra já estar em vigor, muitas autoescolas e Detrans não se prepararam para a mudança. "Algumas autoescolas não compraram as máquinas achando que a lei não ia pegar, e muitos Detrans não adequaram seus sistemas", diz Magnelson Carlos de Souza, presidente da Feneauto.
Demanda. A prática provocou uma demanda maior no fim do ano para a instalação dos aparelhos e sobrecarregou as quatro empresas habilitadas para fornecer os equipamentos. Muitos CFCs ainda aguardam a chegada do simulador. Segundo as empresas fornecedoras, os prazos estão sendo cumpridos.
O custo médio de um aparelho é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. Em todos os casos, o custo é repassado para o consumidor. As autoescolas não são obrigadas a ter a máquina e podem dividir o equipamento com outras empresas. A manutenção varia de mensalidades de R$ 750 a R$ 1.750 ou taxas de R$ 4 a R$ 15 por aula.
Com esse custo, as autoescolas preveem que o preço médio da aula simulada seja de R$ 40, acima do que é pago pela prática, entre R$ 30 e R$ 35.
Por volta das 20:00h dessa quinta-feira, 02, a dona de casa identificada como Claudiana da Costa Tavares, 32 anos, deu entrada no Hospital Joaquim Vieira de Brito em Cocal, após ser agredida pelo marido, identificado apenas pelo nome de "Mambira".
Segundo informações da vitima, seu companheiro chegou em casa com sinais visíveis de embriagues e começou uma briga motivada por ciúmes. No calor da discussão, ela foi agredida fisicamente e o esposo ao jogar duas garrafas de vidro em sua direção, ela foi atingida por estilhaços das garrafas, que lhe causaram várias lesões nas pernas e um corte profundo no pé direito.
Claudiana foi socorrida por populares e levada ao hospital já mencionado, onde foi atendida pelo médico de plantão e liberada em seguida.
A jovem foi aconselhada pelos policiais a procurar a Delegacia de Policia Civil e registrar uma queixa formal contra o marido. Policiais Militares lotados no 2º BPM de Cocal, sob o comando do Cap. Bernardo, estão em diligencia para prender 'Mambira'.
O Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (PDES), planejando o estado do Piauí para 2050, está em fase avançada de finalização dos trabalhos, devendo ser apresentado ao final de março. É o que afirma o secretário de Planejamento, Cezar Fortes, ao apresentar as próximas rodadas de realização dos fóruns nos territórios de desenvolvimento: nos dias 21, 23 e 29 de janeiro, no Vale do Sambito, Vale do Canindé e Serra da Capivara, respectivamente.
“Estamos com um ritmo acelerado de elaboração do PDES, que deve ser concluído ao final de março, com a apresentação de uma carteira de negócios e sua pré-viabilidade econômica e financeira, a partir das prioridades apontadas por nós, piauienses, com objetivo claro de estimular continuadamente o desenvolvimento do Piauí”, disse o secretário. De acordo com Cezar Fortes, os indicadores sociais e econômicos apontam que o Estado estará, até 2050, “sem sombra de dúvidas, entre os três do Nordeste”.
Com grandes potenciais econômicos, colocando o Piauí como referência em setores como o agronegócio, a mineração, a energia renovável e o capital humano, além de infraestrutura e logística, neste primeiro trimestre serão apresentadas carteiras de negócios para atração de investimentos para o Estado. “O que já está acontecendo. Somente em energia renovável, o Piauí é a bola da vez, com potencial de energia limpa que ultrapassa os 2.000MW e mais de R$7bilhões em investimentos, já feitos ou em andamento, com especial destaque na região do semiárido”, explica Cezar Fortes.
Com a finalização do Plano, também serão apontadas que políticas públicas são estratégicas para o turismo, a cultura, a educação e os programas associados, como os Arranjos Produtivos Locais (APL) e Ciência e Tecnologia.
O documento final do PDES será apresentado em seminário a ser realizado em março, em Teresina.
Agenda dos fóruns Piauí 2050: O futuro que a gente quer: