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Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido, geralmente devido a um coágulo sanguíneo ou ao rompimento de um vaso sanguíneo. Poucos sabem, porém, que sinais de alerta podem surgir até uma semana antes do evento.

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Estudo revela sintomas precoces do AVC De acordo com uma pesquisa publicada na revista Neurology, 23% dos pacientes com AVC isquêmico, causado por coágulos sanguíneos, apresentam sintomas de um ataque isquêmico transitório (AIT) – também conhecido como miniAVC – na semana anterior ao derrame.

A vertigem foi identificada como um dos sinais que podem ocorrer dias antes do AVC. Outros sintomas incluem dores de cabeça, dormência ou formigamento, que podem surgir vários dias antes do derrame. Reconhecer esses sinais pode ser crucial para buscar atendimento médico precoce, aumentando as chances de sobrevivência.

Fatores de risco associados ao AVC Diversos fatores podem aumentar a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja hemorrágico ou isquêmico. Os principais incluem:

Hipertensão;

Diabetes tipo 2;

Colesterol alto;

Sobrepeso e obesidade;

Tabagismo;

Consumo excessivo de álcool;

Idade avançada;

Sedentarismo;

Uso de drogas ilícitas;

Histórico familiar de AVC;

Ser do sexo masculino.

Catraca Livre

Foto: © stockdevil_666/DepositPhotos

No início dos anos 2000, trabalhadores de uma fábrica de pipocas para micro-ondas adoeceram após inalarem diacetil, uma substância química com sabor amanteigado.

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Segundo a American Lung Association (Associação Americana do Pulmão), apesar do aroma agradável, o diacetil pode causar sérios danos à saúde quando inalado. Um desses danos é conhecido como “pulmão de pipoca”, nome popular para a bronquiolite obliterante, uma doença pulmonar grave e irreversível.

“O diacetil causa bronquiolite obliterante — mais comumente chamada de ‘pulmão de pipoca’ — uma cicatrização dos pequenos sacos de ar nos pulmões, resultando no espessamento e estreitamento das vias aéreas”, afirmou a instituição.

A pneumologista Yáskara Duarte Assis, do hospital Moriah, explica que a doença provoca cicatrização nos minúsculos sacos de ar dos pulmões, resultando no espessamento e estreitamento das vias aéreas, associada à exposição a vapores de aromatizantes artificiais.

Entre os sintomas estão a piora na respiração e tosse seca, como ressalta a pneumologista Gilda Elizabeth, do Hospital Brasília Águas Claras, da Rede Américas.

“A pessoa sente dificuldade para respirar, uma piora progressiva da respiração, tosse seca e uma sensação real de falta de ar. Geralmente, não há melhora com o uso de broncodilatadores inalatórios”, disse.

Atualmente, especialistas investigam uma possível relação entre o uso de cigarros eletrônicos e o desenvolvimento da doença.

Segundo Yáskara, alguns componentes do cigarro eletrônico podem desencadear esse tipo de lesão pulmonar, especialmente aromatizantes como o diacetil, já reconhecido como agente causal.

“Além do diacetil, outros compostos presentes nos líquidos de cigarro eletrônico, como 2,3-pentanodiona, vanilina e cinamaldeído, também apresentam potencial tóxico para o epitélio brônquico e podem contribuir para o desenvolvimento de lesões das vias aéreas”, afirma.

Segundo a imprensa norte-americana, uma adolescente de 17 anos, que utilizava os vapes escondido dos pais, foi diagnosticada com a condição após passar mal durante um treino de líderes de torcida.

Em entrevista à mídia dos EUA, a mãe da jovem afirmou que o prognóstico foi positivo porque a doença foi diagnosticada precocemente.

O caso da líder de torcida não é o único. Nas redes sociais, relatos semelhantes se multiplicam, e médicos ao redor do mundo têm alertado sobre a gravidade do problema.

Muitos jovens também têm usado suas plataformas para compartilhar experiências e chamar atenção para os riscos associados ao uso do cigarro eletrônico.

Outro caso da doença em jovens foi divulgado pela imprensa do Canadá em 2019. Um menino, também de 17 anos, também apresentou um quadro semelhante ao observado em pacientes com “pulmão de pipoca”, após utilizar cigarros eletrônicos comprados pela internet.

Foi internado em um hospital após semanas com tosse persistente, febre e dificuldade para respirar. Além disso, jornais estrangeiros relataram que o adolescente precisou de suporte de vida temporariamente.

Yáskara ressalta que a doença não tem cura e é considerada grave, principalmente em pacientes mais jovens. “A bronquiolite obliterante é uma doença pulmonar grave, irreversível e progressiva, caracterizada por inflamação e cicatrização nos minúsculos sacos de ar dos pulmões, levando à obstrução irreversível das vias aéreas”

Comércio proibido Gilda também chamou atenção para o fato de o comércio de cigarros eletrônicos no Brasil ser ilegal. Ou seja, os produtos comercializados não passam por nenhum tipo de fiscalização quanto à qualidade e ao conteúdo.

R7

Foto: Editoria de Arte/R7

Quase metade das pessoas, em algum ponto da vida – geralmente após os 30 anos – pode vir a sofrer de hemorroidas. Fatores genéticos desempenham um papel, mas o estilo de vida é a causa principal.

hemorroidas

Constipação, esforço ao evacuar, longos períodos no banheiro e higiene inadequada são hábitos que frequentemente agravam a condição.

Sinais e sintomas das hemorroidas: De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas incluem:

Coceira, devido ao inchaço das veias Sangramento, causado pelo rompimento das veias anais Dor ou sensação de ardência durante e após a evacuação Nódulos ou saliências palpáveis na região anal Quais alimentos ajudam a piorar as hemorroidas Certos alimentos, como a pimenta, possuem capsaicina, substância que dilata as veias e músculos lisos do reto, aumentando a dor e a inflamação. Alimentos inflamatórios também merecem atenção.

Crustáceos, como camarão e lagosta, contêm quitosana, um composto que pode desencadear crises, enquanto carnes gordurosas e embutidos agravam a inflamação.

Outros itens a serem evitados: Pimenta

Pimentão

Embutidos (como salsicha e salame)

Picles

Bebidas alcoólicas

Molho de tomate

Vinagre

Limão

Chocolate

O que incluir na dieta para aliviar os sintomas Uma alimentação rica em fibras e líquidos facilita a evacuação e ajuda a prevenir crises. Opções como cereais integrais, sementes, frutas com casca, oleaginosas e verduras favorecem o funcionamento do intestino. Alimentos com ação anti-inflamatória, como a abóbora, também são recomendados. A castanha-da-índia, com efeito vasoconstritor, é uma aliada para o alívio dos sintomas.

Beber água em quantidade adequada é fundamental para evitar fezes ressecadas e manter o intestino em equilíbrio, o que contribui para a redução dos sintomas e melhora da qualidade de vida.

Como aliviar as crises? Banhos de assento: sentar-se em água morna por 10 a 15 minutos, várias vezes ao dia, reduz o inchaço e traz alívio imediato. Pomadas e cremes específicos: produtos que contêm hidrocortisona ou lidocaína são eficazes para reduzir a inflamação e o desconforto. Analgésicos: medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno ajudam no controle da dor.
Suplementos de fibra: caso a ingestão de fibras pela alimentação seja insuficiente, suplementos podem ser úteis.

Evitar o esforço ao evacuar: não forçar ou passar muito tempo no banheiro é essencial para evitar agravamento dos sintomas.

Compressas frias: aplicar compressas frias na região anal ajuda a diminuir o inchaço. Por fim, é fundamental buscar orientação médica para acompanhamento e tratamento adequado. Em alguns casos, procedimentos médicos, como cirurgia, podem ser necessários para um alívio definitivo.

 Catraca Livre

Um novo estudo conduzido por pesquisadores japoneses, publicado nas revistas científicas Cellular and Molecular Biology e Nature, revela um caminho promissor para superar a resistência de células cancerosas a tratamentos e frear a metástase.

figo

A pesquisa foca no benzaldeído, um composto aromático encontrado naturalmente em diversas frutas como amêndoas, damascos e figos.

O desafio do câncer A resistência a medicamentos e a capacidade do câncer de se espalhar –o que é chamado de metástase– são dois dos maiores obstáculos no tratamento da doença.

Frequentemente, as células cancerosas desenvolvem uma característica chamada plasticidade epitelial-mesenquimal (EMP). Esta plasticidade permite que as células mudem de forma, percam a adesão entre si e adquiram a capacidade de migrar e invadir outras partes do corpo, contribuindo diretamente para a metástase.

Os pesquisadores identificaram que o benzaldeído atua especificamente em uma interação entre duas proteínas: a 14-3-3ζ e a histona H3 fosforilada na serina 28 (H3S28ph). Os nomes parecem difíceis, mas o g1 explica:

14-3-3ζ: esta proteína é encontrada em altas quantidades em muitos tipos de câncer humano e está associada a um prognóstico desfavorável. Ela impulsiona vias de sinalização relacionadas ao desenvolvimento do câncer, metástase e resistência à quimioterapia e à radioterapia. H3S28ph: é uma modificação em uma proteína chamada histona H3, que desempenha um papel importante na regulação dos genes e tem sido responsável pela transformação maligna dos tumores e pela resistência a tratamentos. O estudo destaca que a interação entre essas duas proteínas é crucial para a plasticidade das células cancerosas (EMP) e para a resistência ao tratamento do câncer.

O benzaldeído, por sua vez, consegue inibir a interação entre elas, atuando de forma engenhosa no combate ao câncer. Veja como ele age:

Quebra de conexões: o benzaldeído inibe a interação entre a proteína 14-3-3ζ e suas "clientes", incluindo a H3S28ph. Isso significa que esse composto impede que essas proteínas se liguem adequadamente, o que estimula o câncer. Desregulação de vias do câncer: ao interromper essa ligação, o benzaldeído leva a uma redução da ativação de várias proteínas que estão superativas no desenvolvimento do câncer. Impacto nos genes: consequentemente, o benzaldeído "quebra" a expressão de múltiplos genes ligados à resistência ao tratamento, à capacidade de formar metástases (EMT) e à "célula-tronco do câncer". Reversão da plasticidade: nos modelos testados pelo estudo, o tratamento com benzaldeído suprimiu o estado de plasticidade epitelial-mesenquimal (EMP) das células tumorais, dificultando sua capacidade de se espalhar. Metodologia: combinação de experimentos em laboratórios e em animais Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores fizeram:

Testes em laboratório (células):

O benzaldeído foi testado em 21 linhagens de células cancerosas humanas e em oito linhagens de células não cancerosas. Observou-se que o composto foi significativamente mais tóxico para as células cancerosas do que para as não cancerosas. Um achado importante foi que células cancerosas que já eram resistentes a tratamentos — como à radioterapia e à imertinibe (um inibidor de tirosina quinase para câncer de pulmão) — apresentaram maior sensibilidade ao benzaldeído. Isso sugere que esse composto pode ajudar a superar a resistência aos medicamentos. Foram realizadas análises detalhadas para entender como o benzaldeído afetava as vias de sinalização dentro das células e a interação entre as proteínas citadas acima. Análises genéticas foram feitas para identificar quais genes tinham sua expressão alterada pelo benzaldeído, confirmando a quebra de genes ligados à resistência e à metástase. Também foi realizado um ensaio para avaliar a capacidade do benzaldeído de suprimir a capacidade de auto-renovação das células cancerosas, o que foi confirmado. Testes em animais (camundongos):

Utilizou-se um modelo de camundongos com câncer de pâncreas, transplantando células tumorais. Os camundongos foram tratados com um derivado do benzaldeído, o CDBA, administrado por injeção intraperitoneal. Os resultados mostraram que o CDBA inibiu o crescimento do tumor pancreático e suprimiu a metástase para os pulmões e o derrame pleural. A análise dos tecidos tumorais dos camundongos confirmou que o CDBA reduziu as proteínas H3S28ph, LIN28B e E2F2 e induziu uma mudança morfológica nas células tumorais, passando de um estado EMP para características menos sujeitas à metástase.

Conclusão e próximos passos Os achados deste estudo são promissores. O benzaldeído, um composto de origem natural, demonstra a capacidade de inibir o crescimento de células cancerosas resistentes a tratamentos e, mais importante, de suprimir a metástase.

A pesquisa sugere que o benzaldeído ou seus derivados podem oferecer uma nova estratégia para superar os desafios da resistência a tratamentos e da metástase no câncer. Embora a inibição direta da proteína 14-3-3ζ seja complexa devido às suas funções em células normais, o mecanismo de ação do benzaldeído pode contornar essa dificuldade.

Este estudo representa um importante passo fundamental, abrindo caminho para futuras investigações e, potencialmente, ensaios clínicos para validar o uso do benzaldeído como uma nova terapia anticancerígena.

G1

Foto: Lum3n no Pexels