• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (8) o registro da Butantan-DV, a primeira vacina de dose única contra a dengue no mundo produzida pelo Instituto Butantan.

registrodengue

A publicação oficializa a conclusão do processo regulatório e permite a produção e a comercialização do imunizante — que será ofertado exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) — no país.

O imunizante protege contra os quatro tipos de vírus da doença e será destinado a pessoas de 12 a 59 anos.

O Insituto Butantan já tem 1 milhão de doses prontas em estoque. A expectativa é que mais 25 milhões sejam produzidas até o segundo semestre de 2026. Em 2027, deverão ser mais 35 milhões.

Os estudos apontaram que os voluntários que tomaram a vacina ficaram protegidos durante cinco anos, segundo o Ministério da Saúde.

No último 26, a Anvisa assinou o termo de compromisso com o Instituto Butantan para estudos e monitoramento da vacina. Era a última etapa que faltava para o registro da vacina.

Um comitê de especialistas e gestores do SUS ainda vai definir o grupo a ser vacinado com a Butantan-DV, que deve ser incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em janeiro do ano que vem.

Segundo o diretor do Butantan, Esper Kallas, a eficácia da vacina é a seguinte:

Eficácia geral: 74,7% Proteção para dengue grave ou sinais de alerta: 91,6% (mesmo vacinada, se uma pessoa for infectada pelo vírus, a probabilidade de desenvolver sintomas graves é bem baixa) Proteção para hospitalização: 100% O instituto também fechou parceria com a empresa chinesa WuXi para ampliar a capacidade de produção.

Dose única Segundo a secretária estadual de Saúde em exercício, Priscilla Perdicares, as vantagens de ter uma vacina de dose única: facilita a logística, aumenta a adesão das pessoas e vai acelerar a imunização da população.

A vacina contra a dengue, com duas doses, foi incorporada ao PNI em dezembro de 2023, quando o Brasil se tornou o primeiro no mundo a oferecer o imunizante na rede pública. Até então, apenas a Qdenga, fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda, estava disponível no SUS.

Como é produzida fora do país e exige duas doses, o imunizante do laboratório japonês ficou restrito a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos — público que concentra o maior número de hospitalizações depois dos idosos. A Qdenga não tem autorização da Anvisa para uso acima dos 60 anos.

A nova vacina do Butantan não substitui a japonesa. O contrato do Ministério da Saúde com a Takeda é de 18 milhões de doses. Estudos A Butantan-DV vem sendo desenvolvida há mais de uma década em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIH). O pedido de registro foi apresentado à Anvisa em 16 de dezembro de 2023.

A aprovação ocorreu após cinco anos de acompanhamento dos voluntários na fase 3 dos ensaios clínicos.

Segundo o instituto, nos estudos de fase dois, a vacina demonstrou 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática.

Já na terceira fase de estudos, a eficácia chegou a uma proteção de 89% contra dengue grave e dengue com sinais de alarme, além de eficácia e segurança prolongadas por até cinco anos.

Cenário epidemiológico A ampliação da vacinação ocorre em meio ao aumento expressivo de casos de dengue no país.

O Brasil registrou 6,56 milhões de casos prováveis da doença e 6.321 mortes em 2024, segundo o painel de monitoramento da doença do Ministério da Saúde. O número é quatro vezes maior que o de 2023, quando houve 1,65 milhão de casos e 1.179 óbitos. Em 2025, já são 1,63 milhão de casos prováveis e 1.730 mortes. O estado de São Paulo concentra 55% das infecções, com 897 mil casos e 1.108 óbitos.

G1

Foto: Camilla Carvalho/Instituto Butantan

A manteiga e a margarina estão entre os ingredientes mais usados na cozinha, seja para cozinhar, assar ou simplesmente passar no pão.

manteigamargarina

As duas têm aparência e uso parecidos, mas quando o assunto é colesterol, as diferenças são grandes e podem chegar a 44 vezes, segundo uma nutricionista japonesa ao Yahoo News.

Origem e composição: a principal diferença A manteiga é um produto de origem animal, feita a partir do leite ou da nata. Por isso, contém colesterol natural, já que essa substância está presente nas gorduras animais. É justamente esse fator que confere à manteiga aquele sabor característico, mais encorpado e cremoso.

A margarina, por outro lado, é um produto de origem vegetal, elaborada a partir de óleos como milho, soja, canola ou palma. Durante o processo de fabricação, recebe adição de sal, corantes e vitaminas, mas por ser baseada em gorduras vegetais, contém quantidades muito pequenas de colesterol.

A diferença nos números Segundo a nutricionista japonesa, em 10 gramas de manteiga sem sal há cerca de 22 mg de colesterol, enquanto a mesma quantidade de margarina tem apenas 0,5 mg. Isso representa uma diferença de aproximadamente 44 vezes.

Em outras palavras, quem precisa controlar o colesterol no sangue deve preferir a margarina. Porém, isso não significa que ela seja perfeita: dependendo da marca, pode conter gorduras hidrogenadas (as chamadas “gorduras trans”), que também não fazem bem ao coração.

Colesterol não é o vilão absoluto A especialista destaca que o colesterol tem um papel importante no corpo humano. Ele é essencial para a produção de hormônios, formação das membranas celulares e síntese de vitamina D. O problema não está no consumo, mas no excesso e na falta de equilíbrio com outros tipos de gordura.

Ou seja, o corpo precisa de colesterol para funcionar bem, mas a ingestão deve ser moderada, especialmente em pessoas com histórico de doenças cardiovasculares.

Qual escolher? De modo geral, a escolha entre manteiga e margarina depende do objetivo.

Se o foco for sabor e textura, a manteiga é a melhor opção. Ela realça o gosto de bolos e massas e tem um perfil mais natural Se o foco for reduzir o colesterol, a margarina, feita com óleos vegetais, é a alternativa mais adequada O ideal, segundo a nutricionista, é não eliminar completamente nenhum dos dois produtos, mas usá-los de forma consciente e em pequenas quantidades.

O equilíbrio é o segredo A conclusão é simples: a manteiga pode continuar no cardápio, mas com moderação. A margarina, por sua vez, deve ser escolhida com atenção à lista de ingredientes, evitando aquelas com gorduras hidrogenadas.

Para quem busca uma alternativa ainda mais saudável, opções como azeite de oliva, óleo de abacate ou pasta de oleaginosas (como amendoim e castanha) oferecem boas gorduras e ajudam a manter o coração protegido.

Tudo Gostoso

 

No mês passado, aconteceu o Novembro Vermelho, campanha dedicada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de boca. A ação chama atenção para os cuidados preventivos e incentiva a prática do autoexame, simples e essencial para a detecção precoce da doença.

cancerboca

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença, apesar de pouco conhecida, é o oitavo câncer mais frequente no Brasil, sendo mais prevalente entre os homens. Em 2020, foram registrados mais de 6 mil óbitos pela doença — número que reforça a importância do diagnóstico precoce. “Infelizmente, muitas pessoas ainda procuram o dentista apenas quando sentem dor, e acabam deixando passar sinais que poderiam ser identificados logo no início. O diagnóstico precoce é o fator que mais impacta nas chances de cura, que podem variar de 70% a 90% quando o tratamento começa cedo”, ressalta a dentista e diretora da Neodent, Priscila Gonçalves Cordeiro.

O câncer de boca pode se manifestar de diferentes formas. Entre os principais sinais de alerta, estão feridas que não cicatrizam, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, caroços, dor persistente, sangramentos e dificuldade para engolir ou falar. Observar essas alterações é fundamental, e o autoexame pode ser um grande aliado nesse processo.

Assim como o autoexame das mamas, o da boca pode ser realizado em casa, diante do espelho e com boa iluminação. O ideal é observar todas as partes da cavidade oral — lábios (por fora e por dentro), gengivas, língua, bochechas, céu da boca e, levantando a língua, o assoalho bucal. Caso sejam notadas feridas, manchas, caroços ou sangramentos incomuns, é fundamental procurar um cirurgião-dentista o quanto antes, principalmente se os sinais persistirem por mais de duas semanas.

Além do autoexame, algumas atitudes simples ajudam na prevenção do câncer bucal e na manutenção da saúde em geral

Evitar o tabaco e o consumo excessivo de álcool, principais fatores de risco. Manter boa higiene bucal e visitar o dentista regularmente. Adotar uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes. Usar protetor labial com filtro solar, especialmente quem trabalha ao ar livre. Para quem possui implantes dentários, os cuidados preventivos são os mesmos, mas o acompanhamento profissional ganha ainda mais importância. “O dentista consegue identificar qualquer alteração durante as consultas de manutenção, o que é imprescindível não só para manter a integridade dos implantes, como também para investigar afundo possíveis lesões que mereçam mais atenção. Pacientes com implantes devem manter a rotina de higiene e acompanhamento profissional, assim como qualquer outro paciente”, orienta Priscila.

A recomendação é simples: fazer avaliações periódicas com o dentista, pelo menos a cada seis meses, e realizar o autoexame da boca com regularidade – principalmente pessoas acima de quarenta anos e que acumulam fatores de risco. “Cuidar da boca é cuidar da saúde como um todo. O dentista é um aliado essencial na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar”, finaliza.

Armazenamento inapropriado do vinagre pode trazer riscos à saúde Especialista alerta que o produto alterado pode ocasionar infecções, intoxicações, vômitos, diarreia, febre e outros

Noticias ao Minuto

Foto: © DR

Eliminar o açúcar adicionado — aquele presente em doces, refrigerantes, sucos industrializados, ultraprocessados e adoçantes naturais como mel e xarope — provoca uma série de mudanças rápidas e mensuráveis no organismo.

caboidratos

Do peso ao humor, passando pela inflamação e pelo risco de doenças crônicas, os benefícios são amplos. Mas há um ponto essencial: a glicose é indispensável para a vida, e o corpo continua precisando de carboidratos, mesmo quando o açúcar artificial sai de cena.

“Ao parar de consumir açúcar artificial, a massa gordurosa é reduzida. A inflamação também cai, e a digestão melhora”, explica o médico gastroenterologista e especialista em Terapia Nutricional Juliano Antunes Machado, da Rede Mater Dei de Saúde.

As mudanças dentro e fora do corpo Redução da gordura corporal e visceral. O açúcar adicionado é rapidamente absorvido e tende a ser estocado como gordura. Cortá-lo reduz o acúmulo, especialmente na região visceral — aquela gordura que envolve órgãos e aumenta o risco de doenças metabólicas.

Mais disposição (depois de alguns dias). Os primeiros dias podem trazer cansaço, irritabilidade e “fome de doce”. O cérebro sente a queda na dopamina, liberada quando ingerimos açúcar. Com a adaptação, a energia sobe — desde que outros carboidratos não sejam cortados.

Melhora do humor. Após o período inicial de abstinência, o humor tende a estabilizar. “O açúcar ativa nosso circuito de recompensa. Quando retiramos, o cérebro precisa se ajustar”, explica Machado.

Menos inflamação. Dietas ricas em açúcar estão associadas a inflamação crônica. Reduzir o consumo ajuda no controle de processos inflamatórios e melhora a saúde metabólica.

Sensibilidade à insulina melhora. Isso diminui o risco de diabetes tipo 2, obesidade, doença hepática gordurosa e problemas cardiovasculares. Em pessoas que já têm diabetes, cortar açúcar facilita o controle da glicemia.

Sono mais regular. Oscilações bruscas de glicose relacionadas ao açúcar afetam o ciclo do sono. A retirada melhora a estabilidade energética ao longo do dia.

Carboidrato não é vilão: eliminar totalmente não funciona e traz riscos A confusão comum é achar que “cortar açúcar” é igual a “cortar carboidrato”. Não é.

Carboidratos são a principal fonte de energia do corpo e estão em praticamente tudo — de frutas a tubérculos, de arroz a legumes.

“O sistema nervoso central usa quase exclusivamente glicose como fonte de energia”, explica o endocrinologista Bruno Geloneze, pesquisador em obesidade e diabetes na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo ele, excluir carboidratos não tem respaldo científico como estratégia de emagrecimento sustentável. Nutrólogo e professor da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Fabiano Robert concorda:

“Eliminar carboidratos não encontra base na literatura atual, tanto pelos riscos em longo prazo quanto pela baixa adesão”, afirma.

De onde vem a glicose da qual realmente precisamos Mesmo sem açúcar adicionado, o corpo obtém glicose a partir de:

Carboidratos complexos: arroz integral, feijão, lentilha, grão-de-bico, batata, mandioca, milho. Lactose (açúcar do leite): essencial principalmente para a saúde óssea. Vegetais: fornecem pequenas quantidades de glicose e muitos micronutrientes. Frutas: oferecem frutose, fibras, vitaminas e antioxidantes. Cerca de 50% das calorias diárias devem vir dos carboidratos — preferencialmente os complexos. O restante se divide em 30% de gorduras e 20% de proteínas.

Por que exageramos tanto no açúcar? A indústria alimentícia concentrou carboidratos simples em produtos baratos e altamente palatáveis. “Com o processamento dos carboidratos, a oferta de glicose aumentou muito. Isso explica parte do avanço da obesidade nas últimas décadas”, explica Machado.

Alimentos com alto índice glicêmico elevam a glicose no sangue rapidamente e sobrecarregam o pâncreas, o que aumenta o risco de diabetes, fígado gorduroso e doenças cardiovasculares.

Quanto açúcar livre podemos consumir por dia? A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda:

Até 10% das calorias diárias de açúcares livres. Para benefícios extras: reduzir para 5% (aprox. 25 g por dia, ou 6 colheres de chá). A American Heart Association é ainda mais rígida:

Homens: até 36 g/dia Mulheres: até 25 g/dia A dose ideal em termos de saúde é: quanto menos, melhor.

G1

Foto: Freepik