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A geriatria é a especialidade médica focada no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças em idosos, que visa promover a saúde e o bem-estar físico.

george

No mercado de Floriano-PI, já há profissionais que atuam nessas duas áreas e, conforme informações, com muito conhecimento de causa. Nessa segunda-feira, 15, esteve sendo entrevistado no Piauí Notícias o especialista em geriatria Dr. George Siqueira, que é natural de Floriano-PI.

Ele também atua na área da gerontologia, que é um campo de estudo mais amplo, que abrange o envelhecimento humano em seus aspectos bio-psico-sociais e culturais, incluindo as áreas médica e não médica. A gerontologia visa entender o processo de envelhecimento e promover uma qualidade de vida digna ao idoso. Veja a entrevista com  o profissional:  

Da redação

Tomar café ou chá bem quente pode parecer um hábito inofensivo, mas a ciência alerta: a temperatura da bebida, e não o tipo de líquido, pode afetar a saúde do esôfago.

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Em artigo para o The Conversation, o gastroenterologista Vincent Ho, da Western Sydney University, lembra que a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classificou, em 2016, o consumo de bebidas muito quentes — acima de 65 °C — como “provavelmente carcinogênico”.

O que mostram os estudos

Pesquisas na América do Sul apontaram relação entre o consumo de chimarrão/mate a cerca de 70 °C e maior incidência de câncer de esôfago. Resultados semelhantes foram observados em países do Oriente Médio e da Ásia. No Reino Unido, um estudo com quase 500 mil pessoas revelou que quem toma oito ou mais xícaras de bebidas muito quentes por dia pode ter até seis vezes mais risco da doença.

Por que o calor é perigoso? O contato repetido de líquidos muito quentes com o esôfago danifica suas células, favorecendo inflamações e alterações que podem evoluir para câncer. Pesquisas em animais confirmam que temperaturas de 70 °C aceleram o aparecimento de lesões pré-cancerígenas. Além disso, goles grandes aumentam ainda mais o choque térmico no revestimento do órgão.

Qual a temperatura segura? Embora o café seja preparado perto do ponto de ebulição (100 °C), a temperatura ideal para consumo é de 57,8 °C, suficiente para manter o sabor sem agredir o esôfago.

Espere alguns minutos antes de beber; Mexa ou sopre a bebida para acelerar o resfriamento; Retire a tampa em cafés para viagem; Adicione leite ou água fria; Prefira goles pequenos. O prazer de uma bebida quente não precisa ser abandonado — basta evitar temperaturas muito elevadas. O risco não está no café ou no chá, mas em quão quente eles chegam à boca.

BossaNewsBrasil

©Foto: Unsplash

A insuficiência cardíaca é uma condição clínica em que o coração perde a capacidade de bombear sangue de forma eficiente, não conseguindo atender adequadamente às necessidades de oxigênio e nutrientes do organismo. A doença pode se desenvolver de forma lenta ou surgir de maneira repentina, e está entre as principais causas de internação no Brasil, especialmente entre idosos.

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De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 2 milhões de brasileiros convivem com insuficiência cardíaca, e mais de 240 mil novos casos são diagnosticados por ano. As causas são variadas: pressão alta não controlada, infarto do miocárdio, doenças das válvulas cardíacas, inflamações no coração (miocardites), além de cardiomiopatias de origem genética ou associadas ao álcool, à obesidade e ao diabetes.

Sintomas que exigem atenção

Os principais sinais da insuficiência cardíaca envolvem sintomas muitas vezes confundidos com o envelhecimento ou outras doenças. Entre eles, destacam-se:

Falta de ar (dispneia), mesmo em repouso;

Cansaço extremo com esforços mínimos;

Inchaço nos tornozelos, pernas e abdômen;

Ganho de peso repentino por retenção de líquidos;

Tosse persistente, especialmente à noite;

Necessidade frequente de urinar durante a madrugada;

Palpitações e sensação de batimentos cardíacos acelerados.

Muitos desses sintomas estão relacionados à tentativa do organismo de compensar a falha do coração. Isso pode incluir aumento da frequência cardíaca, retenção de líquidos pelos rins e dilatação do próprio músculo cardíaco — mecanismos que, com o tempo, agravam a condição.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da insuficiência cardíaca envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem, como eletrocardiograma, ecocardiograma, exames de sangue e, em alguns casos, testes de esforço. A identificação precoce é fundamental para evitar complicações.

O tratamento costuma ser multidisciplinar. Envolve o uso de medicamentos para controlar os sintomas e impedir a progressão da doença, mudanças no estilo de vida, acompanhamento regular com cardiologista e, em casos mais graves, o uso de dispositivos implantáveis ou transplante cardíaco.

Prevenção ainda é o melhor caminho

Controlar fatores de risco é a maneira mais eficaz de prevenir a insuficiência cardíaca. Isso inclui:

Manter a pressão arterial sob controle;

Monitorar e tratar o diabetes e o colesterol alto;

Evitar o consumo excessivo de álcool;

Praticar atividades físicas regularmente;

Não fumar;

Manter uma dieta equilibrada, com baixo teor de sódio.

A insuficiência cardíaca não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado e acompanhamento constante. A conscientização sobre seus sintomas e fatores de risco é fundamental para reduzir as taxas de mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Noticias ao Minuto

Foto: © DR

Um novo estudo da Universidade de Michigan revelou uma ligação alarmante entre a insuficiência cardíaca e o declínio cognitivo acelerado. De acordo com os pesquisadores, essa condição cardíaca comum não afeta apenas o corpo, mas também acelera o envelhecimento do cérebro, comprometendo funções como memória, raciocínio e tomada de decisões.

cognitivo

Insuficiência cardíaca e cérebro: o que a ciência descobriu? O estudo acompanhou 29.614 adultos nos Estados Unidos e analisou o impacto da insuficiência cardíaca em três áreas principais da cognição:

Cognição global

Memória Função executiva (habilidades como planejamento, resolução de problemas e definição de metas) Os resultados mostraram que, após o diagnóstico de insuficiência cardíaca, os participantes apresentaram um declínio cognitivo súbito e significativo. E pior: esse declínio continuou a progredir de forma acelerada nos anos seguintes.

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O cérebro envelhece mais rápido

Segundo os cálculos dos cientistas, a insuficiência cardíaca acelera o envelhecimento do cérebro em cerca de 10 anos ao longo de apenas sete anos. Ou seja, um paciente com a condição pode apresentar habilidades cognitivas semelhantes às de alguém uma década mais velho em um curto espaço de tempo.

A professora Supriya Shore, autora principal do estudo, alertou: “A insuficiência cardíaca é uma condição crônica que depende fortemente da participação ativa do paciente no tratamento. No entanto, o declínio cognitivo pode dificultar o seguimento correto das orientações médicas, uso de medicamentos e monitoramento de sintomas.”

Por que isso é preocupante?

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo, afetando a oxigenação de órgãos vitais — inclusive o cérebro. Com o tempo, isso pode afetar diretamente as capacidades cognitivas, prejudicando a qualidade de vida e a autonomia dos pacientes.

Embora a doença não tenha cura, ela pode ser controlada com medicamentos, reeducação alimentar, prática de atividade física e acompanhamento médico. No entanto, o comprometimento mental pode dificultar a adesão ao tratamento, criando um ciclo perigoso.

O que os especialistas recomendam? Os pesquisadores enfatizam a importância de avaliar a função cognitiva de pacientes com insuficiência cardíaca logo após o diagnóstico. O monitoramento regular pode ajudar a detectar os primeiros sinais de declínio mental, possibilitando intervenções precoces e suporte especializado.

Além disso, os cientistas destacam a necessidade de estudos futuros para entender os mecanismos que causam esse declínio acelerado — e assim desenvolver estratégias para interrompê-lo ou retardá-lo.

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Foto: © Motortion/istock