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A manteiga e a margarina estão entre os ingredientes mais usados na cozinha, seja para cozinhar, assar ou simplesmente passar no pão.

manteigamargarina

As duas têm aparência e uso parecidos, mas quando o assunto é colesterol, as diferenças são grandes e podem chegar a 44 vezes, segundo uma nutricionista japonesa ao Yahoo News.

Origem e composição: a principal diferença A manteiga é um produto de origem animal, feita a partir do leite ou da nata. Por isso, contém colesterol natural, já que essa substância está presente nas gorduras animais. É justamente esse fator que confere à manteiga aquele sabor característico, mais encorpado e cremoso.

A margarina, por outro lado, é um produto de origem vegetal, elaborada a partir de óleos como milho, soja, canola ou palma. Durante o processo de fabricação, recebe adição de sal, corantes e vitaminas, mas por ser baseada em gorduras vegetais, contém quantidades muito pequenas de colesterol.

A diferença nos números Segundo a nutricionista japonesa, em 10 gramas de manteiga sem sal há cerca de 22 mg de colesterol, enquanto a mesma quantidade de margarina tem apenas 0,5 mg. Isso representa uma diferença de aproximadamente 44 vezes.

Em outras palavras, quem precisa controlar o colesterol no sangue deve preferir a margarina. Porém, isso não significa que ela seja perfeita: dependendo da marca, pode conter gorduras hidrogenadas (as chamadas “gorduras trans”), que também não fazem bem ao coração.

Colesterol não é o vilão absoluto A especialista destaca que o colesterol tem um papel importante no corpo humano. Ele é essencial para a produção de hormônios, formação das membranas celulares e síntese de vitamina D. O problema não está no consumo, mas no excesso e na falta de equilíbrio com outros tipos de gordura.

Ou seja, o corpo precisa de colesterol para funcionar bem, mas a ingestão deve ser moderada, especialmente em pessoas com histórico de doenças cardiovasculares.

Qual escolher? De modo geral, a escolha entre manteiga e margarina depende do objetivo.

Se o foco for sabor e textura, a manteiga é a melhor opção. Ela realça o gosto de bolos e massas e tem um perfil mais natural Se o foco for reduzir o colesterol, a margarina, feita com óleos vegetais, é a alternativa mais adequada O ideal, segundo a nutricionista, é não eliminar completamente nenhum dos dois produtos, mas usá-los de forma consciente e em pequenas quantidades.

O equilíbrio é o segredo A conclusão é simples: a manteiga pode continuar no cardápio, mas com moderação. A margarina, por sua vez, deve ser escolhida com atenção à lista de ingredientes, evitando aquelas com gorduras hidrogenadas.

Para quem busca uma alternativa ainda mais saudável, opções como azeite de oliva, óleo de abacate ou pasta de oleaginosas (como amendoim e castanha) oferecem boas gorduras e ajudam a manter o coração protegido.

Tudo Gostoso

 

No mês passado, aconteceu o Novembro Vermelho, campanha dedicada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de boca. A ação chama atenção para os cuidados preventivos e incentiva a prática do autoexame, simples e essencial para a detecção precoce da doença.

cancerboca

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença, apesar de pouco conhecida, é o oitavo câncer mais frequente no Brasil, sendo mais prevalente entre os homens. Em 2020, foram registrados mais de 6 mil óbitos pela doença — número que reforça a importância do diagnóstico precoce. “Infelizmente, muitas pessoas ainda procuram o dentista apenas quando sentem dor, e acabam deixando passar sinais que poderiam ser identificados logo no início. O diagnóstico precoce é o fator que mais impacta nas chances de cura, que podem variar de 70% a 90% quando o tratamento começa cedo”, ressalta a dentista e diretora da Neodent, Priscila Gonçalves Cordeiro.

O câncer de boca pode se manifestar de diferentes formas. Entre os principais sinais de alerta, estão feridas que não cicatrizam, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, caroços, dor persistente, sangramentos e dificuldade para engolir ou falar. Observar essas alterações é fundamental, e o autoexame pode ser um grande aliado nesse processo.

Assim como o autoexame das mamas, o da boca pode ser realizado em casa, diante do espelho e com boa iluminação. O ideal é observar todas as partes da cavidade oral — lábios (por fora e por dentro), gengivas, língua, bochechas, céu da boca e, levantando a língua, o assoalho bucal. Caso sejam notadas feridas, manchas, caroços ou sangramentos incomuns, é fundamental procurar um cirurgião-dentista o quanto antes, principalmente se os sinais persistirem por mais de duas semanas.

Além do autoexame, algumas atitudes simples ajudam na prevenção do câncer bucal e na manutenção da saúde em geral

Evitar o tabaco e o consumo excessivo de álcool, principais fatores de risco. Manter boa higiene bucal e visitar o dentista regularmente. Adotar uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes. Usar protetor labial com filtro solar, especialmente quem trabalha ao ar livre. Para quem possui implantes dentários, os cuidados preventivos são os mesmos, mas o acompanhamento profissional ganha ainda mais importância. “O dentista consegue identificar qualquer alteração durante as consultas de manutenção, o que é imprescindível não só para manter a integridade dos implantes, como também para investigar afundo possíveis lesões que mereçam mais atenção. Pacientes com implantes devem manter a rotina de higiene e acompanhamento profissional, assim como qualquer outro paciente”, orienta Priscila.

A recomendação é simples: fazer avaliações periódicas com o dentista, pelo menos a cada seis meses, e realizar o autoexame da boca com regularidade – principalmente pessoas acima de quarenta anos e que acumulam fatores de risco. “Cuidar da boca é cuidar da saúde como um todo. O dentista é um aliado essencial na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar”, finaliza.

Armazenamento inapropriado do vinagre pode trazer riscos à saúde Especialista alerta que o produto alterado pode ocasionar infecções, intoxicações, vômitos, diarreia, febre e outros

Noticias ao Minuto

Foto: © DR

Eliminar o açúcar adicionado — aquele presente em doces, refrigerantes, sucos industrializados, ultraprocessados e adoçantes naturais como mel e xarope — provoca uma série de mudanças rápidas e mensuráveis no organismo.

caboidratos

Do peso ao humor, passando pela inflamação e pelo risco de doenças crônicas, os benefícios são amplos. Mas há um ponto essencial: a glicose é indispensável para a vida, e o corpo continua precisando de carboidratos, mesmo quando o açúcar artificial sai de cena.

“Ao parar de consumir açúcar artificial, a massa gordurosa é reduzida. A inflamação também cai, e a digestão melhora”, explica o médico gastroenterologista e especialista em Terapia Nutricional Juliano Antunes Machado, da Rede Mater Dei de Saúde.

As mudanças dentro e fora do corpo Redução da gordura corporal e visceral. O açúcar adicionado é rapidamente absorvido e tende a ser estocado como gordura. Cortá-lo reduz o acúmulo, especialmente na região visceral — aquela gordura que envolve órgãos e aumenta o risco de doenças metabólicas.

Mais disposição (depois de alguns dias). Os primeiros dias podem trazer cansaço, irritabilidade e “fome de doce”. O cérebro sente a queda na dopamina, liberada quando ingerimos açúcar. Com a adaptação, a energia sobe — desde que outros carboidratos não sejam cortados.

Melhora do humor. Após o período inicial de abstinência, o humor tende a estabilizar. “O açúcar ativa nosso circuito de recompensa. Quando retiramos, o cérebro precisa se ajustar”, explica Machado.

Menos inflamação. Dietas ricas em açúcar estão associadas a inflamação crônica. Reduzir o consumo ajuda no controle de processos inflamatórios e melhora a saúde metabólica.

Sensibilidade à insulina melhora. Isso diminui o risco de diabetes tipo 2, obesidade, doença hepática gordurosa e problemas cardiovasculares. Em pessoas que já têm diabetes, cortar açúcar facilita o controle da glicemia.

Sono mais regular. Oscilações bruscas de glicose relacionadas ao açúcar afetam o ciclo do sono. A retirada melhora a estabilidade energética ao longo do dia.

Carboidrato não é vilão: eliminar totalmente não funciona e traz riscos A confusão comum é achar que “cortar açúcar” é igual a “cortar carboidrato”. Não é.

Carboidratos são a principal fonte de energia do corpo e estão em praticamente tudo — de frutas a tubérculos, de arroz a legumes.

“O sistema nervoso central usa quase exclusivamente glicose como fonte de energia”, explica o endocrinologista Bruno Geloneze, pesquisador em obesidade e diabetes na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo ele, excluir carboidratos não tem respaldo científico como estratégia de emagrecimento sustentável. Nutrólogo e professor da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Fabiano Robert concorda:

“Eliminar carboidratos não encontra base na literatura atual, tanto pelos riscos em longo prazo quanto pela baixa adesão”, afirma.

De onde vem a glicose da qual realmente precisamos Mesmo sem açúcar adicionado, o corpo obtém glicose a partir de:

Carboidratos complexos: arroz integral, feijão, lentilha, grão-de-bico, batata, mandioca, milho. Lactose (açúcar do leite): essencial principalmente para a saúde óssea. Vegetais: fornecem pequenas quantidades de glicose e muitos micronutrientes. Frutas: oferecem frutose, fibras, vitaminas e antioxidantes. Cerca de 50% das calorias diárias devem vir dos carboidratos — preferencialmente os complexos. O restante se divide em 30% de gorduras e 20% de proteínas.

Por que exageramos tanto no açúcar? A indústria alimentícia concentrou carboidratos simples em produtos baratos e altamente palatáveis. “Com o processamento dos carboidratos, a oferta de glicose aumentou muito. Isso explica parte do avanço da obesidade nas últimas décadas”, explica Machado.

Alimentos com alto índice glicêmico elevam a glicose no sangue rapidamente e sobrecarregam o pâncreas, o que aumenta o risco de diabetes, fígado gorduroso e doenças cardiovasculares.

Quanto açúcar livre podemos consumir por dia? A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda:

Até 10% das calorias diárias de açúcares livres. Para benefícios extras: reduzir para 5% (aprox. 25 g por dia, ou 6 colheres de chá). A American Heart Association é ainda mais rígida:

Homens: até 36 g/dia Mulheres: até 25 g/dia A dose ideal em termos de saúde é: quanto menos, melhor.

G1

Foto: Freepik

Medicamentos de perda de peso muito populares podem ser usados para tratar a obesidade, quando combinados com exercício, dieta e aconselhamento, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nas primeiras orientações sobre estes medicamentos, esta segunda-feira.

ozempic

As recomendações surgem numa altura em que autoridades de saúde e médicos debatem a melhor forma de usar medicamentos contra a obesidade e a diabetes como o Wegovy e o Mounjaro, cuja popularidade disparou nos últimos anos.

Pertencem à classe dos agonistas do recetor GLP-1, que ajudam a perder peso ao imitar uma hormona que reduz o apetite.

As pessoas muitas vezes recuperam peso quando deixam de tomar estes medicamentos, o que levanta questões sobre se terão de ser tomados para toda a vida e sobre como apoiar melhor quem os usa.

As orientações da OMS aplicam-se a medicamentos GLP-1 como tirzepatida (Mounjaro e Zepbound), semaglutida (Ozempic, Wegovy e Rybelsus) e liraglutida (Saxenda).

A agência disse que as recomendações são "condicionais" porque a evidência mostra que os medicamentos para perda de peso podem tratar eficazmente a obesidade e problemas de saúde metabólica, mas os dados são limitados quanto ao impacto a longo prazo, custos, efeitos nos sistemas de saúde e outros fatores.

"Uma força essencial [das orientações] é a ênfase em combinar medicação com apoio comportamental e na necessidade de acesso equitativo, em vez de apresentar os medicamentos como solução isolada", afirmou Marie Spreckley, nutricionista e investigadora em obesidade na Universidade de Cambridge, em comunicado.

"Reconhece claramente a obesidade como uma doença crónica, progressiva e recidivante que exige gestão integrada a longo prazo, em vez de tratamento de curta duração", acrescentou.

Mais de 890 milhões de adultos em todo o mundo são obesos, segundo a OMS. Ser obeso ou ter excesso de peso pode ter consequências graves para a saúde, causando cerca de 3,7 milhões de mortes anuais por doenças cardiovasculares, diabetes, cancros, problemas digestivos, doenças respiratórias crónicas e perturbações neurológicas.

As orientações da OMS defendem que os tratamentos da obesidade devem combinar medicação com apoio comportamental para ajudar a adotar estilos de vida mais saudáveis e a praticar exercício regular, e que estes doentes devem receber acompanhamento a longo prazo.

As orientações "sublinham que qualquer estratégia para travar a epidemia global de obesidade exigirá esforços coordenados de saúde pública, olhando para os sistemas alimentares e o ambiente da atividade física, bem como para melhorar o acesso ao tratamento", afirmou em comunicado o Dr. John Wilding, professor de medicina na Universidade de Liverpool.

A OMS disse que a próxima versão das recomendações se concentrará em alargar o acesso aos medicamentos GLP-1 à medida que se tornem mais disponíveis.

"Espero que isto ajude a orientar os Estados-membros da OMS a considerarem como melhorar o acesso a cuidados abrangentes de obesidade, e é um primeiro passo bem-vindo", disse Wilding.

Este texto foi traduzido com a ajuda de inteligência artificial. Comunicar um problema : [Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.].

Euronews (português)

Foto: © David J. Phillip/AP Photo