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A cirrose hepática é uma condição médica crônica e progressiva que afeta o fígado.

Esta doença é caracterizada pela substituição do tecido hepático saudável por tecido cicatricial, resultando em uma série de complicações debilitantes.

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Mas como exatamente a cirrose hepática ocorre? De acordo com a Mayo Clinic, cada vez que o fígado é lesionado – seja por consumo excessivo de álcool ou por outra causa, como uma infecção – ele tenta reparar-se. No processo, forma-se tecido cicatricial.

À medida que a cirrose piora, formam-se cada vez mais tecidos cicatriciais, dificultando o trabalho do fígado, que acaba perdendo a capacidade de realizar suas funções.

Essas funções incluem a produção de proteínas, metabolismo de nutrientes, filtragem de toxinas e produção de bile para auxiliar na digestão de gorduras. Isso pode levar ao acúmulo de toxinas no corpo, aumento da pressão nos vasos sanguíneos do fígado (hipertensão portal), ascite (acúmulo de líquido no abdômen), icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), encefalopatia hepática (deterioração da função cerebral devido a toxinas acumuladas) e outras complicações graves.

A condição é grave, pois quando avançada pode ser fatal.

O que causa a cirrose hepática? Primeiramente, é importante destacar que a cirrose hepática frequentemente surge como resultado do consumo excessivo e prolongado de álcool, bem como de infecções crônicas pelo vírus da hepatite B e C.

Ademais, condições como obesidade, diabetes e doença hepática gordurosa não alcoólica também aumentam significativamente o risco de desenvolvimento dessa condição.

Quais os sintomas de cirrose hepática? fadiga persistente perda de apetite icterícia inchaço abdominal Detectar esses sinais precocemente pode facilitar o tratamento e melhorar significativamente as perspectivas de saúde.

Como prevenir a cirrose hepática? É importante entender que a cirrose hepática é frequentemente resultado de hábitos de vida prejudiciais e condições médicas subjacentes.

Portanto, adotar um estilo de vida saudável é o primeiro passo para evitar essa doença.

Em primeiro lugar, evite o consumo excessivo de álcool. O álcool é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da cirrose hepática. Portanto, limite sua ingestão de álcool e, se possível, opte por abster-se completamente.

Além disso, mantenha um peso saudável. A obesidade e a gordura visceral aumentam o risco de desenvolver doença hepática gordurosa não alcoólica, que pode progredir para cirrose hepática. Portanto, adote uma dieta equilibrada e pratique exercícios regularmente para manter um peso saudável.

Outra dica importante é proteger-se contra infecções hepáticas. As hepatites virais B e C podem causar danos significativos ao fígado e aumentar o risco da condição.

Certifique-se de seguir as diretrizes de saúde pública para prevenir a propagação dessas infecções e considere a vacinação contra hepatite B.

Além disso, gerencie condições médicas, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de desenvolver cirrose hepática.

Não se esqueça de realizar check-ups médicos regulares, já que a detecção precoce de problemas hepáticos pode ajudar a prevenir complicações graves, como cirrose.

Há tratamento para cirrose? O dano hepático causado pela cirrose geralmente não pode ser desfeito. Mas se o diagnóstico for precoce e a causa receber tratamento, é possível limitar os danos. Em casos raros, pode ser revertido.

Os tratamentos podem incluir medicamentos para controlar sintomas e complicações, como diuréticos para ascite e lactulose para encefalopatia hepática.

Além de procedimentos médicos, como ligadura de varizes esofágicas para prevenir hemorragias e transplante de fígado em casos avançados.

Catraca Livre R7

Foto: © eranicle/istock

O mutirão de catarata promovido pelo governo do Estado vai realizar 800 cirurgias em pacientes de dez municípios da região de Canto do Buriti. Os procedimentos começaram no dia 6 e vão até o dia 9 de abril no Hospital Estadual Domingos Chaves.

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Ao todo foram realizadas 1080 consultas de triagem que resultaram em 800 vagas para os procedimentos cirurgicos, referentes tanto ao primeiro como ao segundo olho.

“Esse é um trabalho 100% proveniente do governo do Piauí que leva mais qualidade de vida para a população. Ao final do mutirão teremos 800 pacientes que tiveram acesso ao procedimento essencial para evitar a cegueira ocasionada pela catarata, tendo maior independência em sua vida”, explica o diretor geral do Hospital Estadual Domingos Chaves, Hilton Valério.

No último dia 1, o governador Rafael Fonteles anunciou em solenidade no Palácio de Karnak que o Mutirão de Cirurgias de Catarata vai ealizar no ano de 2024 um total de 28.364 cirurgias e 35.454 consultas, atendendo todos os 224 municípios do estado.

O superintendente de Gestão da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo, reforça que o mutirão é essencial para a redução das filas de espera por procedimentos no estado.

“O governo do estado, através da Sesapi, vem garantindo a realização desses mutirões, pois entende o impacto positivo que eles têm na qualidade de vida da nossa população. São procedimentos necessários e dessa forma facilitamos e agilizamos o acesso da população as cirurgias. Atendemos a demanda existente assim como criamos espaço para que novas demandas cheguem à rede estadual de saúde sem um tempo de espera longo”, destacou Dirceu Campêlo.

Sesapi

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai promover, nos dias 9 e 10 de abril, em Picos, o Fórum de Prevenção a Mortalidade Materna Infantil e Fetal na Macrorregião Semiárido.

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O evento acontecerá no auditório da Universidade Federal e busca qualificar gestores e profissionais de saúde que trabalham na atenção primária de toda a macrorregião. O objetivo é melhorar ainda mais os indicadores do estado em relação a mortalidade Materno, Infantil e Fetal.

As inscrições para o evento podem ser feitas no site www.saude.pi.gov.br

O fórum contemplará as regiões do Vale do Sâmbito, Vale do Canindé, Vale do Rio Guaribas e Vale do Itaim, que compõem a Macrorregião Semiárido.

“Os profissionais terão a possibilidade de se qualificarem ainda mais na atenção à saúde materna, infantil e fetal. Esses profissionais qualificados serão os principais fatores para melhorar ainda mais o indicadores do estado em relação a redução dessas mortes. Também queremos estimular a implantação dos comitês em nível municipal e regional, ajudando a descentralizar esses trabalhos”, explica a vice presidente do Comitê Estadual de Prevenção a Mortalidade Materno Infantil e Fetal, Joselma Oliveira.

Entre os temas abordados no evento, a qualificação do pré-natal, estratificação de risco da gestante e da criança, hemorragia pós-parto, o pré-natal do parceiro, além de discussão de casos clínicos na análise de óbitos que já aconteceram.

“Essas discussões desenvolverão a habilidade necessária para os nossos municípios prevenirem novos casos de óbitos”, destaca Joselma Oliveira.

O Comitê Estadual, através da Superintendência de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, vem desenvolvendo fóruns em todo o estado. Já foram contempladas as macrorregiões Litoral e Meio Norte. A Macrorregião do Cerrados será contemplada com o fóruns nos meses de maio e junho, devido a sua extensão.

Sesapi

O Piauí está vivenciando um aumento na taxa de abandono do tratamento da tuberculose. O índice, que era de 6,7% em 2022, chegou a 7,3% no ano passado. Mais de 2% acima da taxa ideal, que é menor que 5%. O dado alarmante foi tema de discussão no VI Fórum Estadual Integrado de Tuberculose e Hanseníase, que inicou nesta quinta (4) na Associação Piauiense de Municipios (APPM) e segue até esta sexta-feira (5).

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Com o abandono do tratamento, o risco de morte por causa da doença também aumenta, como explica a coordenadora de IST’s da Sesapi, Karinna Amorim

“Em 2022, a taxa de mortalidade era de 4,6%, os dados de 2023, só são consolidados no final de 2024, porém, com os números que já temos, já chegam a 4,6% o que nos deixa em alerta, uma vez que a tuberculose mata e precisamos implementar esforços para diminuir esse abandono, e aumentar a adesão do paciente a esse tratamento e diminuir as mortes pela doença no Piauí”, disse.

Já em relação à hanseníase multibaciliar, o estado apresentou uma queda nos últimos dois anos, saindo de 153 casos em 2022, para 146 no ano de 2023. No entanto, muitos casos ainda estão sendo diagnosticados de forma tardia o que prejudica o tratamento e a cura da doença.

“Esse diagnóstico da hanseníase multibaciliar de forma demorada é preocupante, pois essa forma da doença é responsável pela permanência da cadeia de transmissão e também ocasiona incapacidades físicas. Por isso, nesses dois dias, estamos trabalhando com nossos profissionais da saúde sobre a necessidade de se diagnosticar precocemente e tratar essa doença, que em 2023 teve cura de 82,1% dos casos”, lembra Karinna Amorim.

O Fórum conta com a participação de representantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), O Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN do Piauí, e gestores da saúde e profissionais de saúde que atuam na epidemiologia, atenção básica de saúde e área hospitalar.

“Este é um momento oportuno, que estamos reunindo vários segmentos da sociedade, gestores e profissionais da saúde, para elaborarmos estratégias para o enfrentamento desses agravos em nosso estado”, lembra a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

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