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Referência na saúde pública no Piauí, o Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga, o Lacen-PI, registrou um aumento de 18% no número de exames realizados em 2023, em relação ao ano anterior. Foram 80 mil procedimentos a mais.

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Um dos destaques foi o Teste do Pezinho, que alcançou a marca de 262 mil exames liberados em 2023, um aumento de 75,7% em relação ao ano anterior.

No acompanhamento epidemiológico, o Lacen vem desempenhando um papel fundamental

O Lacen tem como objetivo primordial atender à comunidade através da execução das mais diversas análises de interesse em saúde pública, fazendo parte integrante da vigilância em saúde.

“O Lacen continua desempenhando um papel fundamental no acompanhamento epidemiológico, detectando, como por exemplo, no mês de janeiro de 2024 a circulação da variante JN.1 de COVID-19, informação extremamente necessária para as tomadas de decisões no controle da doença em nosso Estado. Além disso, vem sendo decisivo no monitoramento dos recentes aumentos dos casos de dengue no Sul do estado”, afirma o diretor do laboratório, Fabrício Amaral.

Sesapi

Dr. Gabriel, diretor do Hospital Regional Tibério Nunes, recebeu o repórter Ivan Nunes, do Piauí Noticias, nessa sexta-feira, 12, para falar sobre o mutirão de catarata que está sendo realizado pela Secretaria de Saúde do EStado e, na região de Floriano, deve atender cerca de 19 municipios.

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 O servidor Gabriel que é o diretor do Hospital, na entrevista, confirmou que se trata de uma ação do Estado com as participações de vários profissionais. Veja a entrevista: 

O que é catarata?

Catarata é a turvação do cristalino, que é a lente natural do olho que permite focar objetos, o que dificulta a passagem da luz até a retina, causando sintomas como visão embaçada, halos ao redor da luz ou perda progressiva da visão.

A principal causa da catarata é o envelhecimento natural do cristalino e, por isso, é mais comum em idosos, no entanto, também pode ser causada por diabetes, uso de colírios, corticoides, pancadas, infecção no olho ou tabagismo, por exemplo.

É importante consultar um oftalmologista, sempre que surgirem sintomas de catarata, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito com cirurgia para retirar o cristalino afetado e colocar uma lente artificial que restaura a visão.

Os sinais de câncer de fígado podem ser facilmente confundidos com sintomas de indigestão devido à sua natureza inicialmente não específica.

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Embora muitas vezes ignorados ou atribuídos a problemas digestivos comuns, é importante estar atento a esses sinais, pois podem indicar um problema mais sério.

Tipos de câncer de fígado O câncer de fígado pode ser de dois tipos: primário (que começa no próprio órgão) e secundário ou metastático (tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge também o fígado).

De acordo com o Ministério da Saúde, o tipo secundário é mais frequentemente decorrente de um tumor maligno no intestino grosso ou no reto.

Dentre os tumores iniciados no fígado, o mais comum é o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular. Agressivo, ocorre em mais de 80% dos casos. Existem também o colangiocarcinoma (originado nos dutos biliares do fígado), o angiossarcoma (câncer raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado) e o hepatoblastoma, tumor maligno raro que atinge recém-nascidos e crianças nos primeiros anos de vida.

Créditos: iStock/Rasi Bhadramani Sinais de câncer no fígado Em primeiro lugar, a dor abdominal persistente e inexplicável é um sinal que merece atenção.

Embora a indigestão seja comum e geralmente desapareça após algum tempo, a dor abdominal persistente pode ser um indicador de algo mais sério, como o câncer de fígado.

Além disso, a presença de uma sensação de plenitude ou desconforto abdominal após comer, especialmente em conjunto com outros sintomas, como perda de apetite, merece uma avaliação médica.

Vídeo relacionado: Consumo De Refrigerante Está Ligado Ao Câncer De Fígado Em Mulheres (unbranded - Lifestyle Portuguese (Br)) Hora Atual 0:07 / Duração 1:06 unbranded - Lifestyle Portuguese (Br) Consumo De Refrigerante Está Ligado Ao Câncer De Fígado Em Mulheres 0 Assistir na Exibição Assistir na Exibição Outro sinal que pode ser confundido com indigestão é o inchaço. Quando o câncer de fígado está presente, o tumor pode crescer e comprimir os órgãos circundantes, causando inchaço abdominal.

Este inchaço pode ser perceptível e progressivo ao longo do tempo. Além disso, o câncer de fígado também pode causar uma obstrução no fluxo sanguíneo no fígado, resultando em aumento da pressão nos vasos sanguíneos abdominais, o que contribui para o inchaço.

Além desses sintomas, outros sinal que devemos nos atentar é a presença de náuseas e vômitos recorrentes.

Embora esses sintomas sejam comuns em distúrbios digestivos, como gastrite ou refluxo ácido, também podem ocorrer em casos de câncer de fígado devido à sua capacidade de interferir na função do sistema digestivo.

Se a náusea e os vômitos forem persistentes ou estiverem associados a outros sinais preocupantes, como icterícia (pele e olhos amarelados), é importante buscar avaliação médica.

Ganhe dinheiro com sua opinião Voceopina.com.br Ganhe dinheiro com sua opinião Publicidade É importante entender que, embora esses sinais possam inicialmente se assemelhar à indigestão, é importante não ignorá-los, especialmente se persistirem ou piorarem com o tempo.

Quais os sinais comuns de câncer de fígado? dor no lado superior direito da barriga ou no ombro direito; sintomas de indigestão, como sentir-se cheio muito rapidamente ao comer; uma barriga muito inchada; perda de peso fora do normal; amarelecimento da pele e do branco dos olhos; febre; xixi mais escuro e cocô mais claro; perda de apetite; um nódulo no lado direito do abdômen. O que causa câncer de fígado? Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de fígado.

A principal causa é a lesão hepática crônica, frequentemente relacionada ao consumo excessivo de álcool, infecção crônica por vírus da hepatite B ou C e doença hepática gordurosa não alcoólica.

Além disso, exposição a toxinas ambientais, como aflatoxinas presentes em certos alimentos contaminados por fungos, e tabagismo também podem aumentar o risco de câncer de fígado.

Outros fatores de risco incluem obesidade, diabetes tipo 2, cirrose hepática e histórico familiar de câncer de fígado.

Catraca Livre/msn

Foto: © iStock/Rasi Bhadramani

O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga, o Lacen-PI, confirmou 8 casos de Febre Oropouche no Piauí. Foram detectados 05 casos procedentes do município de Amarante e 03 de Teresina. De acordo com a Coordenação de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), os pacientes foram atendidos em Unidades de Saúde dos municípios com suspeita de dengue.

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Ainda de acordo com a Sesapi, 6 pacientes possuem entre 20 e 59 anos e dois estão na faixa etária de 60 anos ou mais.

"Os exames foram coletados e encaminhados ao Lacen, que descartou as arboviroses dengue, zyka e chikungunya, então foram submetidos a testagem para (RT- PCR-) Biologia Molecular, e foram confirmados para Febre Ouropuche", explica Amélia Costa, coordenadora de Epidemiologia da Sesapi.

Com a confirmação dos dados, a Sesapi orientou os municípios quanto a vigilância epidemiológica. Entre as orientações, investigação dos casos e identificação dos possíveis locais de infecção, notificação na (Ficha de notificação/conclusão do SINAN), evolução clínica (sintomas, recidiva, evolução do caso); descrever a distribuição e dispersão do vírus, além de detectar a ocorrência de surtos e epidemias.

Os municípios devem realizar investigação entomológica no local provável de infecção para identificação taxonômica e diagnóstico virológico de artrópodes, com base no conhecimento prévio sobre os aspectos bioecológicos das espécies potencialmente envolvidas na transmissão.

Os municípios devem verificar a presença de animais como primatas, aves silvestres, bichos-preguiça, tamanduás e tatus) mortos ou doentes. Esta situação tem sido vivenciada em outros estados da federação especificamente na Região Norte do País (Amazonas, Pará , Acre, Roraima e Rondonia), não sendo considerada endêmica no Piauí.

"A Sesapi está monitorando todos os casos com as investigações necessárias objetivando conter a dispersão dessa doença e proteger a população", disse o secretário de saúde, Antonio Luiz.

A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela. O mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor.

Sintomas

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Tratamento

Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Recomenda-se:

Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível. Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele. Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas. Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Sesapi