Para chegar a essa conclusão, a equipe ofereceu dietas ricas em colesterol a hamsters. Depois, dividiu os animais emdois grupos, sendo que um recebia alimentos com quantidades variadas de capsaicinoides e, o outro, nada com as substâncias picantes.
Os cientistas constataram que os compostos reduziram os níveis de colesterol ruim, diminuindo seu acúmulo e aumentando sua degradação e excreção. Também bloquearam a ação de um gene que faz com que as artérias se contraiam, restringindo o fluxo de sangue para o coração e outros órgãos.
"Certamente, não é recomendável que as pessoas comecem a consumir pimentas em excesso. Uma boa dieta é uma questão de equilíbrio", alertou o autor Zhen-Yu Chen. "E lembre-se que pimentas não são substitutas para medicamentos prescritos e comprovadamente benéficos. Elas podem ser um complemento agradável para as pessoas que acham o sabor quente agradável", acrescentou.
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