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O medo da ocorrência de um ataque, desastre natural (como o terremoto no Japão em 2011) ou um vazamento nuclear vem motivando, há alguns anos, os cientistas a estudarem fórmulas para uma vacina contra a radiação nuclear.

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Produzida a partir de células-tronco de mulheres, a vacina desenvolvida, chamada PLX-R18, conseguiu reduzir danos e alterações metabólicas causados pela radiação, segundo informou o Ynetnews.

Conduzidos pelo Instituto de Pesquisa de Radiobiologia do Departamento de Defesa dos EUA, os estudos foram realizados em animais e divulgados na última semana.

A pesquisa ganha mais importância em um momento no qual o mundo volta a se deparar com o receio de um conflito nuclear.

No último dia 2, os Estados Unidos abandonaram formalmente o INF (tratado para a eliminação dos mísseis nucleares de curto e médio alcance) assinado com a Rússia durante a Guerra Fria, o que provocou o temor de uma nova corrida armamentista. Ainda neste ano, deverão ser testados pelos EUA mísseis que estavam proibidos pelo acordo.

No estudo, o PLX-R18 foi introduzida 24 horas antes da exposição dos animais à radiação e 72 horas após a exposição. As taxas de sobrevivência tiveram um aumento considerável: 4% no grupo placebo (que não recebeu o produto) e 74% no grupo tratado.

A empresa israelense Pluristem Therapeutics Inc. está envolvida no projeto e anunciou os resultados positivos.

Capacidade regenerativa

Os bons resultados ocorreram porque, basicamente, houve um aumento na recuperação de linhagens de sangue (plaquetas, neutrófilos e linfócitos), dentro de uma margem de segurança favorável.

Tais linhagens apontaram uma melhora na capacidade regenerativa com a vacina, que também propiciou um aumento no número de células da medula óssea, ajudando na defesa do organismo.

As taxas de sobrevivência e recuperação de neutrófilos (tipo de leucócitos, os glóbulos brancos que atuam no sistema imunológico) e linfócitos (outro tipo de leucócitos) foram aumentadas em animais expostos à radiação e não causaram prejuízos aos que não foram.

Tal situação é um indicativo de que a vacina já pode fornecer tratamento imediato sem a necessidade de se avaliar o grau de radiação. Os testes, no entanto, ainda estão em andamento.

A vacina já despertou o interesse do Exército dos EUA, que estuda administrá-la nos soldados posicionados em zonas de radiação nuclear.

E também está sendo avaliada pelo NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas), setores do NHI (Instituto Nacional de Saúde), como tratamento da ARS (Síndrome de Exposição à Radiação).

Caso a vacina venha mesmo a ser utilizada, seria fundamental para lidar com vítimas de acidentes nucleares como o da usina de Chernobyl, em 1986.

Em série recente do HBO, foi denunciado o temor do governo russo em revelar o grau de disseminação da radiação, dentro de uma política de encobrimento, negada pelas autoridades locais.

Com a vacina, a tendência natural é a de haver maior transparência, já que as vítimas teriam como ser tratadas.

A vacina, neste sentido, também seria importante - de um lado ou de outro da história - para imunizar a sociedade das mentiras de políticos.

 

R7

EFE/Tomohiro Ohsumi

A hepatite é uma inflamação do fígado, órgão vital que processa nutrientes e exerce uma função desintoxicante para o organismo, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo possuem hepatite B ou C e muitas delas não sabem, já que a doença é considerada silenciosa, ou seja, nem sempre apresenta sintomas.


A demora no diagnóstico aumenta o risco de a infecção evoluir lentamente para insuficiência hepática crônica, câncer e até a morte. Existem cinco tipos de hepatites, mas as mais comuns são as do tipo A, B e C.

Sintomas de hepatites
O Ministério da Saúde informa que, em muitos casos, a hepatite não resulta em nenhum sintoma. Portanto, ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina são de extrema importância para detectar a doença. Apesar disso, os sinais, quando estão presentes, podem incluir:
Cansaço
Febre
Mal-estar
Tontura
Enjoo
Vômitos
Dor abdominal
Pele e olhos amarelados
Urina escura
Fezes claras
Falta de apetite
Hepatites: diagnóstico e prevenção
O diagnóstico precoce pode evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado e pode ser feito por testes rápidos que dão o resultado em uma hora.

A vacina é uma forma mais eficaz de prevenção contra as hepatites do tipo A e B e ambas são gratuitamente disponibilizadas pelo SUS (sistema Único de Saúde). Não existem vacinas para os demais tipos de hepatites. É possível ainda se prevenir com cuidados básico simples, como:

Evitar compartilhar itens pessoais, como lâminas de barbear ou escovas de dente
Não fazer tatuagens ou piercings com instrumentos que não sejam descartáveis
Usar camisinha em todas as relações sexuais (oral, vaginal e anal)
Lavar sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de preparar comida


Tratamento da hepatite
O tratamento da hepatite A se baseia simplesmente em dieta e repouso, já que o paciente apresenta melhora em poucas semanas. A hepatite B tem tratamento e pode ser controlada, evitando assim sua evolução para cirrose e câncer. Em mais de 90% dos casos, a hepatite C tem cura quando o tratamento é seguido corretamente.

 

Vix

Caminhar nos deixa mais saudáveis, felizes e “afia” o cérebro. O neurocientista Shane O´Mara, que acabou de lançar o livro “In praise of walking” (em tradução livre, “Um elogio à caminhada”), garante que o hábito de perambular equivale a liberar superpoderes dentro de nosso corpo. Portanto, para quem se recusa a frequentar uma academia, ele sugere algo simples, mas, ao mesmo tempo, eficiente: calçar um par de tênis confortáveis e sair por aí.


O cerne da tese de O´Mara, professor do Trinity College Dublin, é que o cérebro precisa de movimento para funcionar bem. “Nosso sistema sensorial funciona melhor quando nos movimentamos”, declarou à repórter Amy Fleming, do jornal “The Guardian” – a entrevista, claro, foi dada enquanto eles andavam pela cidade de Dublin. Para ele, é o que mantém ativo o que chama de nosso GPS interno, o “mapa cognitivo” que armazena e organiza as informações.


O entusiasmo pelas caminhadas se relaciona com seus estudos na área de pesquisa experimental do cérebro. Ele ensina que os circuitos cerebrais associados à capacidade de aprendizado, memória e cognição são os mesmos afetados por estresse, depressão e ansiedade – e afirma que, quando estamos em movimento, ondas cerebrais neutralizam esses efeitos negativos. “Apesar de não termos ainda um volume de dados suficiente, é razoável supor que, em determinados casos de lesões no cérebro, haverá grandes benefícios se o paciente puder andar, devidamente supervisionado”, explica.

A atividade aeróbica também estimula os fatores neurotróficos, que são moléculas relacionadas ao crescimento e à sobrevivência dos neurônios. “Você pode pensar neles como fertilizantes moleculares, que aumentam a resiliência para fazer frente ao envelhecimento”, diz O´Mara, que considera um “erro terrível” que o simples ato de caminhar não seja encarado como exercício. “O que precisamos é ser mais ativos ao longo do dia todo”, enfatiza.

 

G1

ovoOvo aumenta o colesterol? Sim. O cardiologista Fernando Costa, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), afirma que o ovo de galinha possui 150 mg de LDL (colesterol ruim), sendo quase o total do recomendado para um dia (200 mg). A área com maior quantidade de colesterol é a gema, pois é onde seria formado o embrião. Para pessoas que já têm níveis elevados de colesterol, o cardiologista afirma que o consumo de ovos não é proibido, mas deve ser evitado

O que é o colesterol? O cardiologista explica que o colesterol é uma gordura que todas as pessoas produzem e absorvem, sendo necessária para funções como a absorção de vitaminas e para a produção de hormônios. Cerca de 70% do colesterol é produzido pelo corpo e o restante é adquirido por meio da alimentação

Exercícios aumentam os níveis de colesterol bom e diminuem o colesterol ruim? Sim. O cardiologista explica que a prática de exercícios estimula a produção de HDL (bom colesterol) e queima o LDL presente nos músculos e diminui a absorção corporal da substância. Entretanto, os exercícios não eliminam as placas de gordura de colesterol dos vasos sanguíneos

Os remédios de colesterol funcionam sozinhos ou precisam de exercícios? Costa explica que os remédios funcionam sozinhos, mas a prática de exercícios melhora as condições e ajuda a baixar os níveis. O médico alerta que, embora o remédio ajude a controlar os níveis de colesterol, ele não cura a doença, visto que, uma vez que as placas de gordura se instalam nas paredes dos vasos, elas não saem

Carne branca tem os mesmos níveis de colesterol da carne vermelha? Sim, desde que seja retirada a gordura da carne, o que ocasiona a maior diferença de valores de colesterol, sejam elas carnes de vaca, porco, peixe ou frango. Sem a gordura, as carnes apresentam teores semelhantes de colesterol. Costa afirma que as principais áreas que contêm colesterol ruim para o consumo são a pele, o cérebro e o fígado

Carne branca tem os mesmos níveis de colesterol da carne vermelha? Sim, desde que seja retirada a gordura da carne, o que ocasiona a maior diferença de valores de colesterol, sejam elas carnes de vaca, porco, peixe ou frango. Sem a gordura, as carnes apresentam teores semelhantes de colesterol. Costa afirma que as principais áreas que contêm colesterol ruim para o consumo são a pele, o cérebro e o fígado

O colesterol pode matar a curto ou a longo prazo? Costa afirma que o colesterol pode matar a longo prazo devido às placas de gordura que se acumulam nas artérias ao longo dos anos. O acúmulo forma arteriosclerose e, assim, levam ao entupimentos dos vasos sanguíneos, que podem levar ao infarto

Crianças também têm que cuidar do colesterol? Sim. Costa afirma que principalmente as crianças que tenham pais e avós que tenham sofrido infarto devem prestar atenção, precisando consultar o médico já aos 5 anos de idade. O cardiologista alerta que o colesterol não é um problema que afeta apenas pessoas mais velhas. Entre os cuidados que devem ser tomados, estão a prática de atividades físicas, redução de peso e dieta adequada. O médico afirma que os níveis de colesterol em crianças devem ser abaixo de 180 mg/dL e, caso precisem de medicamentos, eles só podem ser usados a partir dos 10 anos com supervisão médica

Quatro em dez brasileiros tinham colesterol alto em 2018. Esses números mudaram? Não. O cardiologista afirma que os números são verdadeiros e com tendência a aumentar visto que o Brasil é o país com maior taxa de sedentarismo do mundo, tem uma população obesa com grande circunferência abdominal e com grandes índices de tabagismo e estresse

R7

Foto: Pixabay