Durante o Congresso da Sociedade Europeia de Medicina Oncológica (ESMO, na sigla em inglês), que aconteceu este final de semana em Barcelona, na Espanha, pesquisadores apresentaram uma importante descoberta para o tratamento de câncer de pulmão avançado. O novo estudo indica que a imunoterapia composta por nivolumabe e ipilinumabe promove 7% maior taxa de sobrevida em um período de dois anos em comparação com a quimioterapia padrão para este tipo de câncer.
A imunoterapia é uma forma de tratamento biológico que ajuda o sistema imunológico do paciente a combater as células cancerígenas. Já na quimioterapia, é o próprio medicamento que destrói as células doentes.
Segundo o estudo, que envolveu mais de 1.500 pacientes no estágio IV da doença. O novo tratamento é indicado para pacientes com câncer de pulmão avançado que não tenham mutação ou alteração no EGFR. A EGFR é uma proteína encontrada na superfície das células que promove crescimento e divisão celular. Em pacientes com câncer de pulmão, essas célula podem tem essa substância em excesso, o que faz com que elas cresçam mais rápido.
Câncer de pulmão De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil. Em 85% dos casos, a doença está associada ao consumido de derivados do tabaco, como cigarro. A taxa de sobrevida em cinco anos para a doença é de 18%. Quando diagnosticado precocemente – o que raramente acontece – esse número sobre para 56%. O novo tratamento poderia melhorar esses números.
O médico Fernando Maluf, oncologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, esteve no congresso e explica em detalhes o novo tratamento. Confira.
Quando os dentes do bebê começam a nascer por volta dos seis meses de idade, é comum que ele chore, tenha febre e falta de apetite. Por causa disso, muitas mães recorrem a gel anestésico infantil para aliviar o sofrimento dos filhos. No entanto, o uso desse tipo de produto pode ameaçar o bem-estar do bebê. Estudo realizado pelo Serviço de Saúde Pública do País de Gales descobriu que a maioria dos géis contém sacarose, álcool ou lidocaína na composição. Cada um desses ingredientes interfere na saúde do bebê.
A sacarose é um tipo de açúcar que pode aumentar o risco de cárie e o álcool pode interferir no sono. Já a lidocaína pode provocar efeitos colaterais quando usadas em altas doses, incluindo reações alérgicas, tontura, queda de pressão e dor de garganta. A lidocaína é utilizada como anestésico local e precisa ser reaplicada quando seu efeito passa, o que aumenta o risco de contato com altas doses. Por causa disso, as autoridades de saúde orientaram que os pais evitem utilizar produtos que contenham essas substâncias.
“Os pais compram esses produtos para dentição na tentativa de aliviar o sofrimento das crianças e não percebem o que estão realmente oferecendo aos pequenos”, disse Mick Armstrong, da British Dental Association (BDA), na Inglaterra, ao The Independent.
Perigo Em 2016, a Food and Drug Administration, agência americana para controle de medicamentos, emitiu um comunicado de alerta depois de ser notificada da mortes de dez crianças e do surgimento de efeitos colaterais em outras 400 – todos ligados ao uso de géis anestésicos para dentição composto por lidocaína. Desde então a agência aconselha os país a evitarem produtos com essa substância. Em maio deste ano, as autoridades de saúde da Austrália já mandaram retirar esses medicamentos do mercado.
No Brasil, a maioria dos produtos anestésicos para a dentição são compostos por lidocaína. A venda é autorizada, mas a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) não recomenda o uso.
O que fazer? Existem formas não medicamentosas para aliviar o incômodo na gengiva do bebê. Uma forma de fazê-lo é oferecer mordedores à criança. Uma boa dica é mantê-lo na geladeira quando não estiver sendo usado, pois a a baixa temperatura também ajuda a aliviar a dor. Fazer massagem da gengiva do bebê é outra forma de garantir alívio dos sintomas. Manter a criança distraída pode fazê-la esquecer momentaneamente da dor.
É verdade que a maioria dos nódulos na mama são benignos? Sim. O oncologista Alexandre Boukai, do Grupo Oncoclínicas (RJ), afirma que 90% dos nódulos de mama em mulheres entre 20 e 50 anos são benignos. Mas ele ressalta que isso não exclui exames que descartem a possibilidade de câncer de mama. Os nódulos benignos mais comuns são fibroadenomas, cistos, alterações fibrocisticas, que podem estar associadas a dor na mama durante o período menstrual e melhoram após a menstruação, retenção de leite materno, esteatonecrose e abscesso mamarário, também conhecido como mastite. "O exame físico da paciente, exames de imagem e, quando indicada, a biópsia ou punção do nódulo auxiliam no esclarecimento do diagnóstico final", explica.
O câncer de mama pode ser prevenido ou apenas rastreado? O que se sabe até hoje é que hábitos de vida, como não fumar, evitar álcool e controlar a obesidade com a prática de atividade física podem ajudar a prevenir o câncer de mama na população em geral, explica o médico. A mamografia, que a mulher deve fazer todo ano partir dos 40 anos, faz o rastreamento de nódulos. Ou seja, detecta se o nódulo já existe. No entanto, é um importante instrumento para a cura da paciente, pois quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento, maior a possibilidade de cura do câncer de mama, ressalta Boukai.
Por que 1 em cada 8 mulheres terão câncer de mama? É possível mudar essa estatística? Boukai afirma que o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente entre mulheres principalmente devido a mudanças sociais nos países desenvolvidos, como obesidade, tabagismo, amamentação menos frequente e primeira gravidez mais tardia. A melhora no diagnóstico também contribui para essa estatística – houve um aumento de diagnóstico do câncer de mama. Segundo ele, essa estatística pode ser modificada por meio de mudanças no estilo vida.
O câncer de mama mata? O oncologista explica que o câncer de mama, caso não tratado, pode matar, pois a doença originada na mama inicialmente pode chegar a outros órgãos, como fígado, osso, pulmões e cérebro. As metástases, em geral, são as responsáveis pela morte dessas pacientes.
Qual o tipo mais agressivo de câncer de mama e qual o tratamento? O câncer de mama chamado de triplo negativo é considerado o mais agressivo, segundo o médico. O tratamento é multimodal, que inclui cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia
Qual o tipo mais agressivo de câncer de mama e qual o tratamento? O câncer de mama chamado de triplo negativo é considerado o mais agressivo, segundo o médico. O tratamento é multimodal, que inclui cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia.
Reposição hormonal aumenta o risco de câncer de mama? E FIV repetidas? Sabe-se hoje que existe uma relação entre câncer de mama e reposição hormonal, principalmente se realizada por mais de cinco anos, afirma o oncologista. Portanto, a reposição hormonal deve ser discutida individualmente para a avaliação do risco/benefício. Em relação à fertilização in vitro (FIV), Boukai esclarece que não há estudos que comprovem um aumento da ocorrência de câncer de mama quando utilizada a técnica.
Qual a maior novidade em tratamento de câncer de mama? Boukai afirma que há novas medicações chamadas de inibidores de ciclinas, que, quando associadas ao tratamento anti-hormonal, melhoram a sobrevida de pacientes com câncer de mama que possuem metástases e receptores hormonais positivos. Além disso, o estudo da imunoterapia avançou bastante e, atualmente, já está disponível o tratamento com imunoterapia combinada à quimioterapia para quem tem câncer de mama triplo negativo e metástase. Novos agentes para tratamento de pacientes com câncer de mama e que possuem mutação genética nos genes BRCA1 ou 2 também já estão disponíveis.
A Secretaria de Saúde realizou na manhã desta sexta-feira (27), a caminhada de prevenção de suicídio e valorização da vida, em ruas de Floriano. A ação faz parte das atividades de conscientização pelo Setembro Amarelo. Todos os setores da pasta participaram da caminhada, bem como, universidades, escolas e a comunidade de modo em geral.
O Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, realizou ações no mês de setembro em 6 UBSs, através de rodas de conversa, atendimento médico psiquiátrico compartilhado, dentre outros. Segundo a psicóloga Idalina Barros, os trabalhos fazem parte da linha de cuidados na atenção psicossocial e recordam a população que todos podem procurar ajuda na Atenção Primária, através da UBS ou no CAPS, diante de situações relacionadas a ansiedade, stress, depressão, dentre outros.
No dia 30 de setembro outra ação deve ser realizada. Desta vez, o CAPS levará atendimento para o UBS José Paraguassú, no bairro Sambaíba - Nova, às 14h.