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bebeUm bebê nasceu com anticorpos para a covid-19 na Espanha no final de outubro. A mãe teve o diagnóstico positivo para o coronavírus ao dar entrada no hospital e fazer o exame RT-PCR. O mesmo aconteceu com o recém-nascido. Mas, 48 horas depois, o exame foi repetido e deu negativo. Já o teste sorológico, que detecta anticorpos, deu positivo. A possibilidade mais cogitada é que as moléculas de defesa detectadas foram transmitidas da mãe para a criança.

"A gente sabe que todas as crianças recebem passivamente os anticorpos da mãe. Acredito que não foi anticorpo propriamente produzido pelo bebê", afirma a infectopediatra Andrea Mansinho, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.


Por sua vez, o pediatra e neonatologista Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Academia Americana de Pediatria, levanta a hipótese de que o bebê tenha sido infectado pelo coronavírus dentro do útero e desenvolvido anticorpos contra o invasor.

Andrea não descarta essa alternativa, mas destaca que as moléculas produzidas pelo recém-nascido dificilmente são identificadas em exames. "Com certeza tem mais anticorpos da mãe do que do bebê, ele tem mais dificuldade de produzir anticorpos em um nível detectável, porque seu sistema de defesa ainda é muito frágil", pondera.


A médica explica que tanto os anticorpos quanto a infecção pelo coronavírus podem ter sido transmitidos pela placenta, orgão que tem como função nutrir o feto. "Tudo que circula no sangue [da grávida] vai chegar na placenta, que tem um fluxo sanguíneo muito alto, e ser recebido pelo bebê, por meio do cordão umbilical", detalha.

Ela acrescenta que a amamentação também é uma via para a passagem de anticorpos. "Depois que nasce, ele pode ganhar mais anticorpos pelo leite materno, e isso é muito benéfico. Nos primeiros 6 meses, a criança tem uma grande quantidade de anticorpos vindos da mãe, que parmanecem por até um ano no organismo", esclarece.

Por outro lado, tanto Andrea como Ejzenbaum enfatizam que não existem evidências científicas sobre a transmissão do coronavírus pelo leite materno. "Então, a recomendação é que a mãe, mesmo estando infectada, amamente, mas use máscara e higienize as mãos antes de pegar o bebê", conclui a infectopediatra da BP.

 

R7

Foto: Pixabay

Enquanto se prepara para produzir a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trabalha em projetos próprios de imunizantes que podem chegar a testes em humanos em 2021. Caso esses experimentos tenham resultados positivos ao longo do ano que vem, a expectativa é que uma dessas vacinas esteja disponível em 2022.

As duas iniciativas em desenvolvimento são do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e usam plataformas tecnológicas pioneiras. Segundo o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Sotiris Missailidis, ambas estão em testes pré-clínicos, em laboratório, e devem passar por uma nova etapa de testes em animais conhecida como "estudo de desafio".

As vacinas já foram aprovadas na fase de imunogenicidade e toxicidade em animais, o que significa que produziram resposta imune sem prejudicar a saúde das cobaias. No próximo passo, os pesquisadores vão conferir como cobaias vacinadas responderão à exposição ao SARS-CoV-2. Por envolver o vírus em condições de causar infecção, o teste aguardava disponibilidade de laboratório um biossegurança elevada (NB3) e está programado para ocorrer ainda neste mês.

"Essas duas abordagens que a gente está utilizando não competem com as linhas de produção que vamos usar para a AstraZeneca. Então, potencialmente, poderíamos oferecer as duas ao mesmo tempo, o que oferece uma soberania nacional", avalia Missailidis. Ele explica que Bio-Manguinhos vai escolher qual das duas propostas de vacina é mais promissora para seguir para os testes clínicos no ano que vem.

O vice-diretor de Bio-Manguinhos destaca que é importante prosseguir com a pesquisa, independentemente do sucesso dos testes da vacina AstraZeneca/Oxford, cuja oferta total em 2021 deve chegar a 210 milhões de doses, em um esquema de vacinação que, a princípio, prevê duas doses por pessoa. Todas essas projeções ainda dependem da confirmação da segurança e da eficácia da vacina, com os resultados dos testes clínicos de Fase 3 e o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

"Entendo que temos garantido um quantitativo significativo [de doses], mas ainda não se sabe a eficácia das vacinas que estão na frente. Ainda não se sabe se uma vacinação vai ser suficiente ou se vamos ter que nos vacinar todo ano, como acontece com a vacina do Influenza. Ter uma vacina própria, com que você pode garantir o mercado nacional, com a mesma eficácia de vacinas de grande farmacêuticas, é muito importante para as instituições públicas, para a saúde e para a ciência brasileira", afirma o pesquisador. Segundo Missailidis, o Brasil poderia, então, exportar uma vacina própria para ajudar no combate à pandemia internacionalmente.

Novas tecnologias

Uma das propostas de vacina em desenvolvimento aproveitou a produção de proteínas S e N do SARS-CoV-2 que Bio-Manguinhos já conduzia para a produção de testes diagnósticos de covid-19. Classificada como vacina de subunidade, a tecnologia usada prevê a injeção dessas proteínas no corpo humano, para que suas defesas as reconheçam e se preparem para quando o coronavírus de fato inicie uma invasão. A proteína S é a que forma a coroa de espinhos que dão nome ao coronavírus, e a proteína N compõe o núcleo do vírus.

A segunda proposta desenvolvida na Fiocruz é uma vacina sintética, que utiliza peptídeos das proteínas S e N produzidos em laboratório por sínteses químicas e acoplados a nanopartículas. Esses peptídeos foram identificados por meio de modelo computacional e ativam tanto a produção de anticorpos quanto a imunidade celular, em que o organismo elimina as células infectadas e impede o desenvolvimento dos sintomas. 

Uma dessas propostas deve chegar a testes clínicos de Fase 1, em humanos, já no início de 2021, e a agilidade de tais testes, especialmente na Fase 3, vai depender também de fatores externos, como a circulação do vírus. Caso o número de novas infecções caia, o tempo da pesquisa pode precisar se estender, já que os testes de Fase 3 dependem de que os milhares de voluntários se exponham ao vírus no seu dia a dia para testar a eficácia da vacina.

Além das vacinas inteiramente desenvolvidas em Bio-Manguinhos, há ainda dois projetos já em curso com parcerias de outros institutos de pesquisa: uma vacina sintética com a Universidade Oxford e uma vacina proteica recombinante com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da Fiocruz.

Modernização

As dezenas de vacinas de covid-19 que já alcançaram os testes clínicos devem chegar ao mercado com plataformas tecnológicas inéditas, como as vacinas sintéticas, as de vetor viral e as de RNA.

No caso dos trabalhos em Bio-Manguinhos, Missailidis destaca que as pesquisas em curso podem levar à modernização de outros imunizantes disponíveis no país, como vacinas que usam tecnologias de vírus vivo atenuado e, por isso, têm maiores restrições de público. "Essas plataformas são tecnologias novas. Havia um investimento mundial nessas novas tecnologias antes da pandemia, exatamente para preparar a humanidade para dar uma resposta mais rápida do que era a forma tradicional. Depois da consolidação dessas tecnologias, é claro que isso vai mudar um pouco a nossa visão de vacinologia, dependendo do custo dessas vacinas e da segurança."

 

Agência Brasil

A previsão, segundo a Coordenação de Zoonoses de Floriano, é de mais de 18 mil animais entre cães e gatos sejam imunizados. Segundo Thalles Rodrigues, parte do calendário se deu na sexta-feira, 06 de outubro, e a segunda etapa aconteceu na segunda, 9.

vacinação

A campanha antirrábica animal é feita com a vacina distribuída pelo Governo Federal aos estados, que fazem o repasse aos municípios. Em 2019, porém, o insumo não foi entregue inviabilizando a campanha anteriormente. A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, fatal tanto para animais quanto para humanos. A transmissão ocorre por meio da saliva de animais infectados, principalmente por mordidas, mas também podem ocorrer via arranhões e lambidas desses animais.

“Os proprietários de animais devem manter atualizada a vacina antirrábica. Isso é extremamente importante para a saúde coletiva. E assim como em anos anteriores, nós contamos com a cooperação da população florianense para combater a doença e proteger nossos animais de estimação. É fundamental também lembrar que a campanha ocorrerá de acordo com as medidas de precaução contra a Covid-19, como o uso obrigatório das máscaras e a garantia do distanciamento seguro entre as pessoas”, destaca Thalles Rodrigues.

 vaciona

ascom

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou as listas de constituintes, de limites de uso, de alegações e de rotulagem complementar dos suplementos alimentares. A instrução normativa, aprovada pela diretoria colegiada do órgão, foi publicada hoje (11) no Diário Oficial da União.

O documento inclui, por exemplo, diversas substâncias na lista de suplementos para bebês e crianças até 3 anos e atualiza as listas de limites mínimos e máximo de nutrientes, substâncias bioativas, enzimas e probióticos que devem ser fornecidos e não ultrapassados por esses produtos, na recomendação diária de consumo e por grupo populacional indicado pelo fabricante.

Também foram atualizadas as listas de alegações autorizadas e de requisitos de rotulagem. As alegações são aquelas informações adicionais sobre a composição e benefícios dos produtos. Por exemplo, agora os fabricantes poderão incluir a seguinte alegação nas embalagens: “O amido de milho resistente auxilia na absorção de cálcio dos alimentos e na sua retenção nos ossos”. Mas, de acordo com o documento, isso só poderá ser feito em suplementos alimentares que forneçam no mínimo 10g de fibra de amido de milho resistente na recomendação diária de consumo.

No caso dos novos requisitos de rotulagem, os fabricantes terão prazo de dois anos para as adequações. Por exemplo, suplementos que possuem L-metilfolato de glicosamina em sua formulação deverão conter a seguinte advertência no rótulo: "Em gestantes, deve ser avaliado se a condição materna justifica o risco potencial para o feto, considerando que as evidências são muito limitadas para determinar o risco da glicosamina na gestação."

 

Agência Brasil