• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

O mundo ultrapassou os 50 milhões de casos de Covid, aponta levantamento da Universidade Johns Hopkins. São mais de 50,4 milhões de infectados e 1,2 milhão de mortos pelo vírus nesta segunda-feira (9).

Os Estados Unidos seguem como o país mais afetado, com quase 10 milhões de casos e 237 mil óbitos. Na sequência vêm Índia (8,5 milhões e 126 mil, respectivamente) e Brasil (5,6 milhões e 162 mil).


A escalada no número de casos ocorre em meio a recordes diários nos EUA e na Rússia e à segunda onda de contágio na Europa, que voltou a adotar lockdowns em diversos países.

Os Estados Unidos registraram quatro dias consecutivos de recordes de novas infecções, com mais de 100 mil casos diários entre quarta-feira (4) e sábado (7).


Emergência nos EUA
O governador do estado americano de Utah, Gary Herbert, anunciou na noite de domingo (8) estado de emergência devido à pandemia, para lidar com a superlotação hospitalar.

Herbert alertou para o "índice alarmante de infecções por Covid" e disse que as mudanças "não vão fechar a economia, mas são absolutamente necessárias para salvar vidas e a capacidade hospitalar".

O governador de Utah afirmou que o uso da máscara será obrigatório no estado e reuniões sociais só serão permitidas dentro das casas pelas próximas duas semanas.

Recorde na Rússia
A Rússia também bateu recorde de novos casos nas últimas 24 horas, informaram autoridades de saúde do país nesta segunda. Foram 21.798 infectados e 256 mortes, o que elevou o número de casos e óbitos para 1,7 milhão e 30.793, respectivamente.

Moscou segue como a maior fonte de infecção do país e também registrou um novo recorde de casos. A capital russa concentra 22,4% das mortes do país e registrou 72 óbitos e 6.897 novos infectados.

Para conter a epidemia, a Câmara Municipal de Moscou ordenou o regime de teletrabalho para ao menos 30% da força de trabalho das empresas, caso não afete o funcionamento das companhias, e recomendou que pessoas com mais de 65 anos e doentes crônicos fiquem em casa.

 

G1

pifzerA Pfizer afirmou nesta segunda-feira (9) que sua vacina experimental contra a covid-19 mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença com base em dados iniciais de um estudo amplo, numa grande vitória na luta contra uma pandemia que matou mais de 1 milhão de pessoas, abalou a economia global e impactou o cotidiano das pessoas.

A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech são as primeiras farmacêuticas a anunciarem dados bem-sucedidos de um ensaio clínico em larga escala com uma potencial vacina contra o coronavírus. As empresas disseram que até o momento não encontraram nenhuma preocupação de segurança com a candidata a imunizante e que esperam pedir autorização para uso emergencial da vacina nos Estados Unidos neste mês.


Se obtiver a autorização, o número de doses da vacina será limitado inicialmente. Uma das questões pendentes é por quanto tempo a vacina fornecerá proteção. No entanto, a notícia divulgada dá esperanças de que outras vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus também possam se mostrar eficazes.


"Hoje é um grande dia para a ciência e para a humanidade", disse Albert Bourla, presidente-executivo e chairman da Pfizer, em comunicado. "Estamos atingindo este marco crucial em nosso programa de desenvolvimento de vacina em um momento em que o mundo mais precisa, com as taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais ficando superlotados e economias sofrendo para reabrir."

 

Reuters

Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters

A farmacêutica sul-coreana Celltrion disse nesta sexta-feira (6) que pacientes tratados com seu remédio experimental de anticorpos contra a covid-19 em um teste de estágio inicial pequeno mostraram uma melhora de ao menos 44% no tempo de recuperação.

O resultado é auspicioso para a Celltrion, que planeja pedir uma aprovação condicional para o tratamento de anticorpos monoclonais batizado de CT-P59 para uso emergencial até o final do ano na Coreia do Sul.


Em seu teste de estágio inicial global, que recrutou 18 pacientes com sintomas brandos de covid-19, 15 participantes que receberam o tratamento tiveram um tempo de recuperação médio cerca de 44% mais rápido do que o de três pessoas de um grupo de placebo.

Até agora, nenhum paciente do estudo tratado com CT-P59 precisou ser hospitalizado ou receber outra terapia antiviral por causa da covid-19, e o tratamento foi bem tolerado, sem problemas de segurança clinicamente significativos, disse a empresa.

A Celltrion, que planeja testes de estágio intermediário e avançado do remédio, disse no mês passado que recebeu aprovação regulatória para testes clínicos de estágio avançado na Coreia do Sul.

Estes testes serão realizados em cerca de mil pacientes de coronavírus assintomáticos e naqueles que tiveram contato próximo com pacientes de Covid-19 no país.

O tratamento, que é o medicamento de anticorpos mais avançado em termos de pesquisa na Coreia do Sul, se dirige à superfície do coronavírus e foi concebido para impedi-lo de se atrelar às células humanas.

Nenhum tratamento de anticorpos monoclonais foi aprovado contra a covid-19 até o momento.

 

Reuters

Pesquisadores descobriram que a covid-19 pode agravar um problema com o qual convivem 280 milhões de pessoas em todo o mundo: o zumbido no ouvido.

Um artigo conduzido pela Universidade Anglia Ruskin, no Reino Unido, com apoio das Associações Britânica e Americana de Zumbido, analisou 3.103 pacientes em 48 países.

A conclusão foi publicada na revista científica Frontiers in Public Health, nesta quinta-feira (5). Os pesquisadores constataram que 40% das pessoas que tiveram covid-19 experimentaram, simultaneamente, uma piora do zumbido.

O estudo teve como foco pessoas com zumbido pré-existente, mas um pequeno número de participantes relatou que o ruído foi desencadeado durante os sintomas da covid-19.

Leia também: A vida com acufeno, síndrome do zumbido constante no ouvido: ‘Estou há 5 anos sem saber o que é silêncio’

O zumbido pode ser provocado por diversos fatores, mas está associado à redução do bem-estar emocional, depressão e ansiedade.

A pesquisa também descobriu que as medidas de isolamento social impostas para conter o avanço da pandemia piorou quadros de zumbido, principalmente por mudanças significativas na rotina.

O estresse é apontado como um fator que pode desencadear ou agravar o zumbido. Em meio à pandemia, muitas pessoas não procuram atendimento médico para essa condição, o que as deixaria sujeitas a um ciclo vicioso de zumbido e estresse.

"Algumas das mudanças trazidas pela covid-19 parecem ter tido um impacto negativo na vida das pessoas com zumbido, e os participantes deste estudo relataram que os sintomas da covid-19 estão piorando ou, em alguns casos, até iniciando zumbido e perda auditiva. Isso é algo que precisa ser examinado de perto pelos serviços clínicos e de suporte", alerta a principal autora do estudo, Eldré Beukes.

Leia também: Estudo comprova que novo coronavírus afeta o cérebro

David Stockdale, executivo-chefe da Associação Britânica de Zumbido e coautor do estudo, acrescenta que o diagnóstico do que está por trás dessa condição pode ser demorado.

"O tratamento inadequado do zumbido nos estágios iniciais geralmente leva a casos muito piores, e o zumbido grave pode ter um grande impacto na saúde mental."

 

R7