• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

O Ministério da Saúde divulgou esta semana o cronograma para 2023 do Programa Nacional de Vacinação. As ações começam em 27 de fevereiro, com a aplicação de doses de reforço bivalentes contra a covid-19 na população com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência.

Também está previsto para abril intensificar a campanha de vacinação contra a influenza, antes da chegada do inverno, quando as temperaturas mais baixas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Já em maio, deve ocorrer uma ação de multivacinação contra a poliomielite e o sarampo nas escolas.

As etapas, de acordo com o ministério, foram organizadas de acordo com os estoques de doses existentes, as novas encomendas realizadas pela pasta e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes de vacinas.

O cronograma foi pactuado com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e pode ser alterado caso o cenário de entregas seja modificado ou tão logo novos laboratórios tenham suas solicitações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Confira as cinco etapas do cronograma: Etapa 1 - fevereiro

Vacinação contra covid-19 (reforço com a vacina bivalente) Público-alvo:

Pessoas com maior risco de formas graves de covid-19; pessoas com mais de 60 anos; gestantes e puérperas; pacientes imunocomprometidos; pessoas com deficiência; pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP); povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; trabalhadores da saúde.

Etapa 2 - março

Intensificação da vacinação contra covid-19 Público alvo:

Toda a população com mais de 12 anos.

Etapa 3 – março

Intensificação da vacinação contra covid-19 entre crianças e adolescentes Público alvo:

Crianças de 6 meses a adolescentes de 17 anos.

Etapa 4 – abril

Vacinação contra Influenza Público-alvo:

Pessoas com mais de 60 anos; adolescentes em medidas socioeducativas; caminhoneiros; crianças de 6 meses a 4 anos; Forças Armadas; forças de segurança e salvamento; gestantes e puérperas; pessoas com deficiência; pessoas com comorbidades; população privada de liberdade; povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; professores; profissionais de transporte coletivo; profissionais portuários; profissionais do Sistema de Privação de Liberdade; trabalhadores da saúde.

Etapa 5 - maio

Multivacinação contra poliomielite e sarampo nas escolas Baixa cobertura

O ministério destacou que o Brasil, apesar de ser considerado um país pioneiro em campanhas de vacinação, vem apresentando retrocessos nesse campo desde 2016. Praticamente todas as coberturas vacinais, segundo a pasta, estão abaixo da meta.

“Diante do cenário de baixas coberturas vacinais, desabastecimento, risco de epidemias de poliomielite e sarampo, além da queda de confiança nas vacinas, o Ministério da Saúde realizou, ao longo do mês de janeiro, uma série de reuniões envolvendo outros ministérios.”

“É importante ressaltar que, para todas as estratégias de vacinação propostas, as ações de comunicação e de comprometimento da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito. A população precisa ser esclarecida sobre a importância da vacinação e os riscos de adoecimento e morte das pessoas não vacinadas.”

Agência Brasil

 

Um artigo publicado na terça-feira (31) no Journal of Alzheimer's Disease mostra que pessoas obesas sofrem neurodegeneração cerebral em níveis semelhantes aos de indivíduos com a doença de Alzheimer.

obesidade

Os achados, afirmam os autores do estudo, sugerem que a perda de peso pode retardar o declínio cognitivo e reduzir o risco de demência com o passar dos anos.

Para o estudo, os cientistas usaram amostras de mais de 1.300 pessoas e fizeram comparações entre obesos e não obesos, e pessoas diagnosticadas com Alzheimer e outras saudáveis.

Dessa forma, eles criaram mapas de atrofia da massa cinzenta do cérebro para cada grupo.

Ao analisar os dados, os pesquisadores constataram, por exemplo, que o afinamento no córtex temporoparietal direito e no córtex pré-frontal esquerdo foi semelhante em indivíduos obesos e naqueles com Alzheimer.

Essa descoberta mostra, segundo os autores, que a obesidade pode causar o mesmo tipo de degeneração encontrado em quem sofre com a doença de Alzheimer. Estudos anteriores já tinham relacionado a obesidade ao Alzheimer, mas do ponto de vista de danos cerebrovasculares e do acúmulo de proteína beta-amiloides no cérebro.

“Nosso estudo fortalece a literatura anterior, que aponta a obesidade como um fator significativo na doença de Alzheimer, e mostra que o afinamento cortical pode ser um dos mecanismos de risco em potencial. Nossos resultados destacam a importância de diminuir o peso em indivíduos obesos e com sobrepeso na meia-idade, para diminuir o risco subsequente de neurodegeneração e demência”, afirma em comunicado Filip Morys, pesquisador do The Neuro (Montreal Neurological Institute-Hospital) da Universidade McGill e primeiro autor da pesquisa.

No Brasil, um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais fez uma previsão de que, até 2023, haverá um recorde de pessoas obesas.

Atualmente, 22% da população brasileira está obesa, taxa que dobrou desde 2006, segundo o Ministério da Saúde. Mas o estudo calcula que, nos próximos sete anos, um terço terá obesidade.

O excesso de peso representa uma série de riscos à saúde, principalmente se permanecer por muitos anos.

Indivíduos obesos têm mais incidência de hipertensão e diabetes e maior chance de desenvolver alguns tipos de câncer.

R7

Foto: Pixabay

Só quem já sofreu com diarreia crônica sabe o quanto é incômodo as constantes idas ao banheiro, dores abdominais e até mesmo desidratação e perda de peso. Porém, esses também podem ser os sintomas de uma doença inflamatória intestinal.

Essa confusão é recorrente até mesmo no meio médico e leva a um diagnóstico tardio da doença. Isso é preocupante porque prejudica o tratamento e a qualidade de vida do paciente. Como se não bastasse, um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia com base em dados do Data SUS entre 2012 e 2020 mostrou que a incidência desse tipo de doença nos brasileiros subiu aproximadamente 15% ao ano. Em 2012, a proporção era de 30 casos a cada 100 mil habitantes; já em 2020, 100 a cada 100 mil habitantes.

Então, para ter um diagnóstico mais rápido e ficaz, deve-se buscar profissionais de saúde experientes e especializados em doença inflamatória intestinal. Por isso, a Rede D’Or criou o programa de cuidado Gastro D´Or.

O que é o Gastro D´OR?

O programa de cuidado Gastro D’Or, especializado em Gastroenterologia, conta com uma equipe médica experiente, especializada e capaz de lidar com diferentes necessidades. Além disso, possui toda a infraestrutura necessária para realizar exames que auxiliem no diagnóstico precoce da doença inflamatória intestinal (retocolite ulcerativa ou doença de Crohn).

O protocolo interno seguido em todo o território nacional visa oferecer um serviço integrado, amplo e multidisciplinar que contemple todas as etapas do processo: diagnóstico, tratamento e acompanhamento.

Para isso, existem profissionais diversificados durante o atendimento: gastroenterologista, coloproctologista, nutricionista e psicólogo. Essa equipe é capaz de realizar o diagnóstico precoce, preparar o paciente para a cirurgia – caso necessário – e também para tratamento com imunossupressores ou imunobiológicos, bastante usados em pessoas com doença inflamatória intestinal.

Para que tudo isso funcione em perfeita harmonia, existe o suporte das enfermeiras navegadoras. Essas profissionais são responsáveis pelo atendimento de forma integral e por acompanhar exames, consultas, datas e evolução do paciente. Trata-se de uma peça fundamental para aumentar o envolvimento do enfermo com o tratamento, gerando menos complicações e entregando um serviço terapêutico melhor.

O que é uma doença inflamatória intestinal?

As Doenças Inflamatórias Intestinais atingem majoritariamente adolescentes e adultos jovens (15-40 anos) e ocorrem por um processo inflamatório crônico do intestino delgado e/ou do intestino grosso e reto . Essas enfermidades ainda não possuem causa conhecida, mas acredita-se que esse mau funcionamento do sistema imunológico tenha relação com estresse urbano, má alimentação e hereditariedade.

R7