O Brasil voltou a registrar aumento nos casos de Covid-19 nas últimas semanas. Estima-se que por trás da nova onda de infecções pelo coronavírus esteja a introdução de uma subvariante da Ômicron, a BQ.1, que é mais transmissível.

Entre as medidas de controle e prevenção recomendadas pelo Ministério da Saúde, estão aquelas chamadas não farmacológicas, como etiqueta respiratória, distanciamento físico, uso de máscaras, higienização das mãos, limpeza e desinfecção de ambientes, isolamento de casos tanto suspeitos como confirmados, bem como a quarentena de seus contatos.

Diferença entre quarentena e isolamento

Ambos são estratégias de saúde pública cujo objetivo é proteger a população e evitar a disseminação de doenças contagiosas, como a Covid-19. O isolamento consiste em separar indivíduos infectados dos não infectados durante o período de transmissão da doença, quando ainda é possível transmitir o vírus em condições de infectar outra pessoa. A quarentena, no entanto, trata-se de uma medida preventiva recomendada para restringir a circulação de pessoas que foram expostas a alguma doença contagiosa no período em que podem ficar doentes, de acordo com o Ministério da Saúde. Quanto tempo manter o isolamento de Covid-19

Tudo depende da apresentação de sintomas e resultados dos testes de diagnóstico. Recomenda-se que pessoas com quadro de síndrome gripal leve a moderado - com confirmação para Covid-19 - iniciem as medidas de isolamento e precaução imediatamente e sejam suspensas após 10 dias da data de início dos sintomas, desde que permaneçam sem febre e sem uso de medicamento antitérmicos há pelo menos 24 horas e com desaparecimento dos sintomas respiratórios.

Segundo o Ministério da Saúde, os pacientes que realizarem testagem (RT - PCR ou teste rápido de antígeno) para Covid-19 com resultado negativo no 5º dia, poderão sair do isolamento, antes do prazo de sete dias, desde que não apresentem febre e sintomas respiratórios há pelo menos 24 horas. Caso o resultado dê positivo, é necessário continuar em isolamento por 10 dias a contar do início dos sintomas.

Aqueles que apresentarem sintomas no 7º dia, devem realizar a testagem. Se o resultado for negativo, a pessoa deverá aguardar 24 horas sem sintomas respiratórios e febre, e sem o uso de antitérmico, para sair do isolamento. Com o diagnóstico positivo, deverá ser mantido o isolamento por pelo menos 10 dias contados a partir do início dos primeiros sintomas, sendo liberado do isolamento desde que não apresente febre ou sintomas respiratórios, e sem o uso de antitérmico, há pelo menos um dia. Diferentes métodos de diagnóstico da Covid-19

Para detectar a Covid-19, o diagnóstico laboratorial pode ser realizado por testes de biologia molecular, testes rápidos ou sorologia.

Biologia molecular: esta permite identificar a presença do material genético (RNA) do vírus SARS-CoV-2 em amostras de secreção respiratória, por meio das metodologias de RT-PCR.

Sorologia: apura anticorpos IgM, IgA ou IgG, os quais são produzidos pela resposta imunológica do indivíduo em relação ao vírus, podendo diagnosticar doença pregressa ou ativa.

Testes rápidos: neste caso, existem dois disponíveis, o de anticorpo e antígeno. Este último detecta proteína do vírus em amostras coletadas de naso/orofaringe, devendo obrigatoriamente ser realizado na fase aguda da infecção, enquanto o primeiro detecta IgM e IgG (fase convalescente), em amostras de plasma, soro ou sangue.

3 min de leitura R7

O Brasil vive aumento na média móvel de mortes por Covid-19, registrando cerca de 130 óbitos diários. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, que divulgou novos dados neste domingo (18), a taxa diária de casos conhecidos chegou aos 42 mil, maior índice visto no ano desde 25 de julho.

Nas últimas 24 horas, o país contabilizou 24 falecimentos e mais de 11 mil casos descobertos e confirmados. Enquanto a média semanal de mortes apresentou crescimento de 14%, a média de quadros infecciosos subiu 45% no mesmo período.

As variações de óbitos também foram observadas em cada região do Brasil. Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram aumento na média de falecimentos. Outros cinco estados estão em estabilidade, sendo eles: Acre, Amapá, Rondônia, Sergipe e São Paulo. Por outro lado, Amazonas e Paraíba apresentam queda no número de mortes.

Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins não divulgaram suas informações até o fechamento do panorama. Vacinação

49,78% da população recebeu a dose de reforço contra a Covid-19, de acordo com dados da última sexta-feira (16). Ao todo, 106.948.663 brasileiros tomaram a terceira vacina, o que representa 59,53% do público vacinável (pessoas com 12 anos ou mais). Os totalmente imunizados, ou seja, quem garantiu apenas duas doses ou dose única, são 80,24% da população total.

9.880.484 crianças de 3 a 11 anos estão completamente imunizadas. A porcentagem que o número reflete é de apenas 37,41% da população infantil que pode receber a vacina.

Vale lembrar que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Tocantins e Amapá não dividem as taxas de terceira e quarta dose, movimento que pode deixar os índices de reforço inflados.

3 min de leitura

 

Em entrevista à CNN Rádio, o psiquiatra Vitor Crestani Calegaro afirmou que terapia é uma boa aliada para aprender a lidar com a ansiedade. Durante o durante o quadro Correspondente Médico, ele destacou que a ausência de atividades físicas deixa “o corpo propenso a sensações de ansiedade.” De acordo com Vitor, as sensações de ansiedade se manifestam pela “angústia, respiração ofegante, irritabilidade, insônia e outros sintomas físicos, como batimento cardíaco acelerado.”

atividade

Ao mesmo tempo em o psiquiatra destaca a importância da atividade, ele também reforça que a ansiedade é uma situação normal e bem recorrente e que em algum momento todas as pessoas se veem diante dela em determinadas situações, o especialista trouxe como exemplo as sensações e sintomas que são apresentados antes de uma apresentação ou prova. Esse tipo de ansiedade do dia a dia está ligado a situações do cotidiano, entretanto o maior problema é quando ela se torna crônica, com preocupações exageradas com coisas corriqueiras, de forma intermitente.

“A hesitação, quando a pessoa tem ataques de pânico, evita contato com pessoas, esse hesitar em oposto ao enfrentar que vai ‘cronificar’ a ansiedade”, destacou Vitor complementando em seguida: “Enfrentar situações é o que nos torna capazes de lidar com ansiedade.”

O especialista reforçou que a psicoterapia também é uma importante aliada para “a pessoa trabalhar medos” e ficar mais capaz de lidar com as situações da vida. “A medicação também é importante, mas não para todos os casos”, completou.

Doenças como ansiedade e depressão estão além apenas do cuidado mental, o condicionamento físico de quem passa por esses transtornos interfere diretamente na qualidade de vida. É de amplo conhecimento que a atividade física faz muito bem e nos auxilia na melhoria de diversos problemas do nosso corpo, seja ela aliada a fisioterapia para tratamento de doenças musculares, ela aliada a um acompanhamento com psicólogo/psiquiatra ou até mesmos apenas pra adotar um estilo de vida.

3 min de leitura

Foto: Getty Images