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O deputado João de Deus (PT) apontou hoje, 25, algumas medidas que podem ser adotadas para minimizar os efeitos da crise financeira da Agespisa, que tem dívidas superiores a R$ 850 milhões somente junto ao Governo Federal. Uma das medidas seria chamar o Tribunal de Contas do Estado para que, a partir de agora, os municípios que estejam,inadimplentes junto à empresa não tenham as suas contas aprovadas.

 

Segundo o parlamentar, na reunião com o presidente da Agespisa, esta manhã, foi apresentada uma lista de 27 municípios que não pagam as contas e mesmo assim continuam recebendo água em suas repartições. Somente uma prefeitura do interior deve mais de R$ 4 milhões. A cobrança dessas dívidas não resolveriam o problema da  empresa, mas amenizariam os efeitos da constante falta de água nos bairros de Teresina e em muitas cidades do interior.

 

Além disso, acrescenta, muitas empresas privadas devem à Agespisa e continuam recebendo o fornecimento de água. A empresa corta a água, mas o Judiciário concede uma liminar e a água é religada. "É preciso que o judiciário entenda que a Agespisa é uma empresa pública, portanto, é do povo. A empresa não pode continuar sendo saqueada com base em atos do judiciário", afirmou.

 

Outro ponto destacado por ele é o excesso de servidores e, em paradoxo, a falta de servidores para as atividades básicas, obrigando a terceirização dos serviços. "A Agespisa tem quase 400 servidores aposentados que continuam trabalhando porque não querem largar a empresa pois teriam redução nos vencimentos, uma vez que seriam atingidos pelo fator previdenciário", disse.

 

 

Para ele, o presidente Antonio Filho sabe das dificuldades, mas não tem força para adotar as medidas necessárias. "Ele não tem forças para fazer o dever de casa e nós precisamos dar esse aval", encerrou.

 

Alepi

piauinoticias.com