O Ministério Público Federal se manifestou no ano passado sobre a possibilidade de prefeitos com mandatos cassados por corrupção e abuso de poder, arcarem com as eleições suplementares em seus municípios.
Pelo menos no Piauí, o fato pode mesmo fazer com que ex-gestores precisem se desfazer de seus bens. A Advocacia Geral da União já entrou com ação civil pública contra dois ex-prefeitos, B. Sá (PSB) da cidade de Oeiras e João Gomes (PC do B) da cidade de Sigefredo Pacheco. A ação já está em curso.
Em Oeiras, Benedito Sá foi teve o mandato cassado em julho de 2010, sob a acusação de captação ilícita de votos. E em 14 de novembro de 2010 aconteceu a eleição suplementar.
Já em Sigefredo, João Gomes teve o mandato cassado depois de contratar várias pessoas às vésperas da eleição e ainda ser filmado em frente à prefeitura, supostamente, distribuindo dinheiro a eleitores.
Segundo o advogado geral da União no Piauí, Sérgio Miranda, as eleições suplementares custam, em média, 40 mil reais, mas é a justiça eleitoral que vai fazer um relatório das despesas e então a AGU entrará na justiça pedindo que o ex-prefeito pague a conta.
Informações Campo Maior em Foco