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Um estudo feito na Universidade Federal do Piauí - UFPI - levou o Ministério Público Federal a pedir explicações da empresa de Água e Esgotos do Piauí S/A  (Agespisa). O trabalho de estudantes do programa de pós-graduação em Química teria concluído que 70% das amostras de água em sete municípios pesquisados estão fora dos padrões exigidos para que sejam consideradas potáveis.

 

De acordo com o MPF/PI, o procurador Kelston Pinheiro Lages enviou ofício ao presidente da Agespisa pedindo explicações sobre o estudo em um prazo de 10 dias. A pesquisa denominada “Análise Físico-química e Microbiológica da Água Proveniente de Sete Municípios do Estado do Piauí” foi coordenada pelo professor doutor Edmilson Miranda de Moura e teria detectado amostras de água distribuída pela empresa com coliformes fecais e até da bactéria Escherichia coli, que indica possível contaminação por fezes humanas.

 

Além disso, o MPF quer saber porque o estudo identificou amostras com concentração de NO3 e metais, alcalinidade, turbidez e pH fora dos padrões. O procurador alerta que fornecimento de água imprópria para consumo e em desacordo com as exigências definidas pode configurar em crime previsto na legislação brasileira.

 

A Agespisa informou que ainda não foi notificada, mas dará todas as informações solicitadas pelo Ministério Público no prazo determinado.

 

 

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