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Na decisão em que autorizou a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), juiz federal Marcelo Bretas argumenta que o caso não tem relação com a operação Calicute, braço da Lava Jato no Rio que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral, e sustenta não ver relação dos fatos com crimes eleitorais.

TUDO SOBRE A PRISÃO DE TEMER E A OPERAÇÃO DA LAVA JATO

Os dois argumentos, caso considerados pelas cortes superiores, podem evitar que recursos apresentados pelo presidente sejam analisados pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) ou que a investigação seja direcionada pela Justiça Eleitoral.

A argumentação do juiz sobre a ausência de relação com a Calicute, exposta logo no início de sua decisão, é uma forma de evitar que possíveis recursos apresentados pela defesa de Temer sejam analisados pelo ministro Gilmar Mendes.

Mendes é o relator no STF de todos os casos conexos com a Calicute. "Apenas para evitar confusões a respeito da competência para eventual impugnação desta decisão, repito que estes autos guardam relação de conexão e continência com a ação penal derivada da denominada operação Radioatividade e seus vários desdobramentos", afirma Bretas

De acordo com o juiz, "não há relação entre este procedimento e as ações penais derivadas das denominadas operações Saqueador e Calicute e seus desdobramentos".

Eleitoral. O juiz também descarta em sua decisão a possibilidade de crime eleitoral nos fatos investigados. Dessa forma, o caso não deve

ser enquadrado na nova interpretação do STF que prevê o envio de casos de corrupção ligados a crimes eleitorais para a Justiça Eleitoral.

"No caso dos autos não há elementos que indiquem a existência de crimes eleitorais, razão pela qual deve ser reafirmada a competência constitucional desta Justiça Federal, o que, aliás, já foi expressamente reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal em decisão da lavra do eminente ministro Luis Roberto Barroso, que determinou que os autos deste PET 7810/STF fossem remetidos a esta 7ª Vara Federal Criminal", diz a decisão.

Para Bretas, o envio de casos como esse para a Justiça Eleitoral é necessário "quando houver nos autos elementos mínimos de prova que evidenciem a prática de crime da competência de outro Juízo, Eleitoral por exemplo".

Bretas se apoia em uma declaração do próprio ex-presidente Temer para afastar a possibilidade de crime eleitoral. Segundo ele, quando ouvido, Temer disse que João Baptista Lima, apontado operador do emedebista, jamais atuou na arrecadação de recursos para campanha eleitorais.

"Em terceiro lugar, o próprio investigado Michel Temer, quando ouvido em sede policial, disse que o também investigado Coronel Lima jamais o auxiliou arrecadando recursos para campanhas eleitorais. Verbis: O Senhor João Batista me auxiliou em campanhas eleitorais, mas nunca atuou como arrecadador de recursos", diz a decisão.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ANTONIO CLAUDIO MARIZ DE OLIVEIRA

"A decretação da prisão preventiva de Michel Temer surpreendeu o mundo jurídico e a sociedade brasileira com certeza tendo em vista a sua flagrante desnecessidade. Não se tem conhecimento de nenhum fato que autorizasse essa medida de força uma vez que Michel Temer, desde que saiu da Presidência está, como sempre esteve, pronto a responder a qualquer intimação da Justiça ou da polícia, não tendo sido, no entanto, procurado por nenhuma autoridade policial ou judiciária."

O presidente estava levando uma vida de inteiro conhecimento público, diariamente em seu escritório e em sua casa à noite. Não estava programando nenhuma viagem, estando, portanto, isento de qualquer medida que cerceasse a sua liberdade. Por tais razões sua prisão nos parece absolutamente desnecessária."

COM A PALAVRA, O ADVOGADO EDUARDO CARNELÓS, QUE DEFENDE MICHEL TEMER

O advogado Eduardo Carnelós, que defende Michel Temer, afirmou que a prisão do ex-presidente 'é uma barbaridade'.

A prisão do ex-Presidente Michel Temer, que se deu hoje, constitui mais um, e dos mais graves!, atentados ao Estado Democrático e de Direito no Brasil.

Os fatos objeto da investigação foram relatados por delator, e remontam ao longínquo 1° semestre de 2014. Dos termos da própria decisão que determinou a prisão, extrai-se a inexistência de nenhum elemento de prova comprobatório da palavra do delator, sendo certo que este próprio nada apresentou que pudesse autorizar a ingerência de Temer naqueles fatos.

Aliás, tais fatos são também objeto de requerimento feito pela Procuradora-Geral da República ao STF, e o deferimento dele pelo Ministro Roberto Barroso, para determinar instauração de inquérito para apurá-los, é objeto de agravo interposto pela Defesa, o qual ainda não foi julgado pelo Supremo.

Resta evidente a total falta de fundamento para a prisão decretada, a qual serve apenas à exibição do ex-Presidente como troféu aos que, a pretexto de combater a corrupção, escanecem das regras básicas inscritas na Constituição da República e na legislação ordinária.

O Poder Judiciário, contudo, por suas instâncias recursais, haverá de, novamente, rechaçar tamanho acinte.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ANTÔNIO SÉRGIO MORAES PITOMBO, QUE DEFENDE MOREIRA FRANCO

"A defesa de Wellington Moreira Franco vem manifestar inconformidade com o decreto de prisão cautelar. Afinal, ele encontra-se em lugar sabido, manifestou estar à disposição nas investigações em curso, prestou depoimentos e se defendeu por escrito quando necessário. Causa estranheza o decreto de prisão vir de juiz de direito cuja competência não se encontra ainda firmada, em procedimento desconhecido até aqui."

COM A PALAVRA, O MDB

NOTA DO MDB

O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa.

Manifestantes em Floriano-PI foram as ruas na manhã de hoje, 22, para protestar contra a reforma da previdência.

A concentração do manifestantes que estavam em pequeno número foi na Praça da Câmara de Vereadores.

No local, houve pronunciamento dos manifestantes.

 aamanifes

Da redação

Durante o cumprimento de sua agenda no Palácio de Karnak, o governador Wellington Dias recebeu nessa quinta-feira (21), a visita de cortesia do cônsul principal do Japão, Keiji Hamada. Eles trataram sobre parcerias de exportação entre o estado e o país asiático, bem como investimentos na área de energia limpa e infraestrutura. 

“O governador compartilhou comigo sobre as várias potencialidades que existem no Piauí. Levarei todas as informações aos meus colegas da Embaixada”, disse Keiji Hamada que esteve no Piauí pela primeira vez. 

Wellington Dias reforçou a importância de parcerias com outros países para gerar negócios. “Retomamos projetos importantes e iremos marcar um momento para que empresários e investidores tenham um dia de apresentação detalhada de carteira de negócios durante visita ao estado”, garantiu o governador. 

 

piaui

Se as eleições fossem hoje os mais de 42mil eleitores de Floriano-PI, teriam um leque de opções para escolher  quanto a quem deveria administrar a cidade a partir de janeiro de 2021.

prefeiflo

O Piauí Noticias vem, desde o ano passado, procurando ouvir os pretendentes a administrar a cidade, conhecida como Princesa do Sul, e, pelos menos dez (10) nomes confirmaram sim, que neste momento estão pré-candidatos.

Os postulantes são dos mais variados setores de negócios, mas há alguns que já estão no mundo político com e sem mandatos.

Existem aqueles que nunca concorreram, mas que pretendem entrar na campanha para disputar um dos cargos mais importante de uma cidade, que é o de prefeito.

 O advogado Gilberto Junior, ex-prefeito, tem o pai que é o contador Gilberto  Guerra como ex-vereador, mas o advogado que administrou o município florianense por 4 anos,  nunca tinha ocupado uma cadeira, seja no Poder Legislativo ou mesmo no Executivo, no entanto, conseguiu se eleger gestor do município.

Bem, como ele que não chegou a ser vereador, mas foi prefeito, e que já declarou que não vai mais concorrer a nenhum cargo eletivo em relação à política partidária, tem outros nomes que pensam em concorrer a cadeira do Executivo.

O portal já ouviu muitos e, alguns, claro, dependem dos seus grupos políticos para entrar de vez no processo.

As lideranças, em ordem alfabética,  que se manifestam interessadas em ser prefeito de Floriano e que já declararam ao Piauí Notícias, são: Antonio José Barbosa (vereador), Almir Reis (ex-vereador), Bilú (vereador), Conegundes Gonçalves de Oliveira (empresário), Carlos Antonio (ex-vereador), Didi da Lotérica (empresário), Gilmar Duarte (ex-vereador), Lauro César (ex-vereador), Maurício Bezerra (vereador), e Ribamar dos Santos (comerciário).

Desses nomes, o Almir Reis e o Didi da Lotérica já disputaram a cadeira de prefeito.  Almir foi derrotato, nas eleições de 2016, por uma diferença de 712 votos  pelo seu opositor e atual prefeito Joel.

O prefeito Joel Rodrigues, de Floriano, e o ex-deputado federal Silas Freire, de acordo com as especulações de bastidores da política local, têm seus nomes como postulantes à prefeitura, mas esses não falaram ainda sobre o assunto a esse portal de Notícias.

Da redação

IMAGEM: arquivo

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A informação sobre como deve funcionar as empresas nessa quinta é da presidente da Classe Comerciária a líder Jocilena Falcão.  Ela recebeu o repórter Ivan Nunes, do Piauí Notícias, para externar sobre como será o funcionamento das empresas no Dia de Corpus Christi.

jocinala

Na entrevista, Jocilana informa que algumas empresas consideradas essências estarão em funcionamento, mas cumprindo o que determina a Lei e o acordo firmado entre as classes de patrôes e empregados do comércio local.

O Sindicato, ainda de acordo com ela, deve agir no caso de algum empreendedor descumprir o acordo. Veja a entrevista com a lider Jocilane Falcão. 

Da redação