Brasília, (DF) 25/03/2025 - Local para Jornalistas na parte externa do STF.
O Supremo Tribunal Federal começa a julgar, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista vão se tornar réus na ação.
O caso será julgado pela Primeira Turma da Corte, colegiado formado por cinco dos 11 ministros que compõem o tribunal. 
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil© Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir nesta quarta-feira (26) se o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados pela trama golpista se tornarão réus. A sessão deve começar às 9h30.

O colegiado entrará no segundo dia do julgamento do recebimento da denúncia apresentada no mês passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito dos 34 acusados de integrar uma organização criminosa para praticar atos contra a democracia, entre 2021 e o início de 2023.

A sessão tem início com o voto do relator, Alexandre de Moraes. Em seguida, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin proferem seus votos.

Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia da PGR, Bolsonaro e mais sete acusados passarão à condição de réus e vão responder a uma ação penal no STF pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Com a eventual abertura do processo criminal, os advogados poderão indicar testemunhas e pedir a produção de novas provas para comprovar as teses de defesa. Com o fim da instrução do processo, o julgamento será marcado, e os ministros vão decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão condenados à prisão ou absolvidos. Não há data definida para o julgamento.

Em caso de condenação, a soma das penas para os crimes passa de 30 anos de prisão.

Acusados

A denúncia julgada pela turma trata do chamado núcleo crucial, composto pelos seguintes acusados:

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;

General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin;

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;

Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

>> Saiba qual foi a participação dos 34 denunciados na tentativa de golpe

Acusação

Conforme a acusação da PGR, Bolsonaro tinha conhecimento do plano intitulado Punhal Verde Amarelo, que continha o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A procuradoria também garante que o ex-presidente sabia da minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no país. O documento ficou conhecido durante a investigação como "minuta do golpe".

Primeiro dia

Ontem (25), durante o primeiro dia do julgamento, os advogados de Bolsonaro e seus aliados rebateram a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O procurador também se manifestou durante a sessão e reforçou as acusações de tentativa de golpe de Estado contra os acusados. 

Bolsonaro apareceu de surpresa no STF e acompanhou presencialmente a sessão. Apesar de não existir qualquer impedimento, a presença de investigados durante os julgamentos do STF não é comum.

Os ministros também rejeitaram diversas questões preliminares, como a anulação da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

A turma também negou o impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar o caso; o reconhecimento da competência do plenário, e não da turma, para julgar a denúncia e as alegações de cerceamento de defesa. 

 

Foi localizado na tarde desta quarta-feira, 26, o corpo de um homem ainda não identificado, em uma área com vegetação densa, no bairro Parque Brasil, situado na zona Norte de Teresina.

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De acordo com informações da polícia, moradores da região foram quem encontraram o corpo, que estava em um brejo e apresentava sinais avançados de decomposição.

Além da PM, o Corpo de Bombeiros Militares também compareceu ao local para prestar auxílio.

Com informações do 180 graus

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira, 26, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Piauí (FICCO/PI) deflagrou, a Operação Tanque, visando desmantelar uma organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas e na lavagem de dinheiro.

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A investigação revelou um complexo esquema financeiro em que os criminosos utilizavam contas bancárias, em diferentes estados, para dissimular a origem ilícita dos valores obtidos com o narcotráfico.

Visando desarticular a estrutura criminosa, estão sendo cumpridos sete mandados judiciais, sendo três de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, nas cidades de Teresina, Parnaíba e Timon/MA. As medidas foram expedidas pela Central de Inquéritos da Justiça Estadual do Piauí em Parnaíba.

A operação é resultado do trabalho conjunto da FICCO/PI, coordenada pela Polícia Federal e integrada pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal do Piauí e Secretaria Nacional de Políticas Penais. Embora sediada em Parnaíba, a Força Integrada atua em todo o estado, com foco no rastreamento de ativos ilícitos, descapitalização de facções criminosas e desmantelamento de seus esquemas financeiros.

Com informações do meio news

Foto: Divulgação PF

No último domingo, 23, um caso inusitado ocorreu na Avenida Ivan Tito de Oliveira, no bairro Lourival Parente, zona Sul de Teresina. Imagens do circuito de segurança de um depósito mostraram o momento em que um homem tenta assaltar o local, é dominado e tem pimenta colocada na boca.

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O assaltante foi identificado como Anderson Silva e com ele foram apreendidos um celular, um colar, uma carteira, um cartão de crédito, um revólver calibre 38 e uma motocicleta.

A cena inicial mostra duas mulheres conversando dentro do depósito, por volta das 23:13h. Segundos depois, um homem armado entra e anuncia o assalto. Uma das mulheres vai até uma porta e arremessa o celular. Em seguida, ela abre o caixa onde o criminoso começa a coletar todo o dinheiro. Ela aproveita o segundo de distração e tenta pegar a arma do assaltante.

Os dois começam a travar uma luta corporal. Um homem entra no local e dá um mata-leão, golpe de estrangulamento em volta do pescoço, e o assaltante cai no chão. Em seguida, uma outra mulher sai por uma das portas e pisa na boca do assaltante. Logo depois, ela joga pimenta na boca do suspeito.

Depois da ação, o homem fica desorientado e deitado ao chão. Policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar foram acionados, recolheram a arma e encaminharam o assaltante ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para receber atendimento.

Posteriormente, o homem foi encaminhado à Central de Flagrantes onde passou pelos procedimentos cabíveis ao caso.

Com informações do cidade verde