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Na Zona Norte do Rio de Janeiro nessa madrugada desta quarta-feira (29) foi marcada por cenas de desespero no Complexo da Penha. Moradores transportaram ao menos 55 corpos até a Praça São Lucas, um dia após a operação policial mais letal da história do estado. A ação, realizada na terça-feira (28), deixou 64 mortos, entre eles quatro policiais, segundo o governo do Rio.

O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, afirmou que os corpos levados pelos moradores não constam no levantamento oficial e que será feita uma perícia para identificar se as mortes estão relacionadas à operação. Caso sejam confirmadas, o número total de vítimas pode ultrapassar 100 pessoas.

Segundo informações apuradas, os corpos foram encontrados na área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde ocorreram os confrontos mais intensos entre policiais e integrantes do Comando Vermelho. Moradores afirmam que ainda há cadáveres no alto do morro. O reconhecimento oficial das vítimas começou às 8h desta quarta-feira (29), no Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio.

Antes da concentração na praça, seis corpos já haviam sido levados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, também na Penha. A operação, que reuniu cerca de 2.500 agentes das forças de segurança, foi divulgada como uma ação contra o crime organizado, mas gerou grande repercussão pelo alto número de mortos e pela atuação considerada excessiva por entidades de direitos humanos.

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Na madrugada desta quarta-feira, 29, um cidadão por pouco não foi vítima de um assalto na Avenida Tiúba, no bairro Formosa, em Timon (MA). Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem quase fica cercado por criminosos que estavam escondidos em pontos da via.

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As imagens mostram pelo menos seis suspeitos tentando surpreender o motociclista, que conseguiu escapar da emboscada. Segundo informações da Polícia Militar, os assaltantes estavam distribuídos em duas ruas próximas, aguardando o momento para abordar possíveis vítimas.

Minutos depois, o setor de videomonitoramento da cidade flagrou um grupo com as mesmas características caminhando armado nas proximidades do Cemitério João Germano, no bairro São Marcos. A suspeita era de que eles estivessem praticando assaltos na região.

A ocorrência foi repassada à Força Tática do 47º Batalhão da Polícia Militar que iniciou buscas pela área. Durante as diligências, os policiais localizaram um morador que relatou ter sido assaltado momentos antes. Ele informou que os criminosos haviam levado sua motocicleta, um celular e um botijão de gás.

Pouco tempo depois, durante buscas, os policiais encontraram os suspeitos em uma área de grota nas proximidades, mas devido ao terreno de difícil acesso, não foi possível realizar as prisões.

Na sequência, a equipe localizou e recuperou a motocicleta que foi devolvida ao proprietário. Como o crime havia ocorrido há poucos minutos, a vítima ainda não havia registrado o boletim de ocorrência.

A Polícia Militar apontou que segue realizando patrulhamento intensivo na região para identificar e prender os suspeitos.

Com informações do cidade verde

O governo do RJ confirmou nesta quarta-feira (29) 121 mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho. Foram 4 policiais e 117 suspeitos, segundo o secretário da Polícia Civil, o delegado Felipe Curi. Foi a operação mais letal da história do estado.

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Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, afirmaram ter encontrado pelo menos 74 corpos, que foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais da região, ao longo da madrugada desta quarta-feira (29). Curi disse que foram 63 corpos achados na mata.

Entenda os números divulgados até agora:

O governo havia informado em balanço na terça que havia 64 mortos, sendo que 4 eram policiais civis e militares.

Mas, na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) só confirmou oficialmente 58 mortos, sendo que eram 54 criminosos. Ele não esclareceu por que o número do balanço de ontem foi alterado.

Em coletiva, a cúpula da segurança do RJ atualizou os números: 4 policiais e 117 suspeitos mortos.

Moradores afirmam ter encontrado 74 mortos na mata, que foram levados uma praça na Penha. Secretário da Polícia Civil fala em "63 corpos achados na mata".

Haverá uma perícia para ver se há relação entre essas mortes e a operação.

Curi disse também que foram 113 presos, 33 de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco.

O g1 apurou ainda que os corpos, todos de homens, estavam na área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde se concentraram os confrontos entre as forças de segurança e traficantes.

O governador Cláudio Castro disse considerar que a ação foi um "sucesso" e que só os quatro policiais mortos são "vítimas".

Mais cedo, o governador não comentou os corpos encontrados pelos moradores na mata.

“A nossa contabilidade conta a partir do momento que os corpos entram no IML. A Polícia Civil tem a responsabilidade enorme de identificar quem eram aquelas pessoas. Eu não posso fazer balanço antes de todos entrarem”, afirmou.

O secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, explicou a estratégia das forças de segurança durante a megaoperação. Segundo ele, foi criado o que chamou de “Muro do Bope”: policiais avançaram pela área da Serra da Misericórdia para cercar os criminosos e empurrá-los em direção à mata, onde outras equipes do Batalhão de Operações Especiais já estavam posicionadas.

A explicação foi dada durante entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (29), quando a cúpula da Segurança Pública do Rio detalhou os resultados da ação.

O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, classificou o “dano colateral” como “muito pequeno”, afirmando que apenas quatro pessoas inocentes morreram durante a ação. A ação contou 2,5 mil policiais civis e militares e é considerada pela cúpula da segurança como de alto risco.

Reconhecimento na praça O ativista Raull Santiago é um dos que ajudaram a retirar os corpos da mata. “Em 36 anos de favela, passando por várias operações e chacinas, eu nunca vi nada parecido com o que estou vendo hoje. É algo novo. Brutal e violento num nível desconhecido”, disse.

Segundo apurou o g1, o objetivo do traslado dos corpos até a praça foi facilitar o reconhecimento por parentes. Moradores os deixaram sem camisa para agilizar esse processo, a fim de deixar à mostra tatuagens, cicatrizes e marcas de nascença. Muitos dos mortos tinham feridas a bala – alguns estavam com o rosto desfigurado. Um tinha sido decapitado, mas não se sabia como.

Depois, a Polícia Civil informou que o atendimento às famílias para o reconhecimento oficial ocorre no prédio do Detran localizado ao lado do Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio, a partir das 8h.

Nesse período, o acesso ao IML está restrito à Polícia Civil e ao Ministério Público, que realizam os exames necessários. As demais necropsias, sem relação com a operação, serão feitas no IML de Niterói.

G1

Foto: Ricardo Moraes/Reuters

 

O caso foi na região do bairro Bom Lugar, em Floriano. O corpo estava numa vala na lateral da B 230, Conforme informações, populares foram quem encontraram e comunicaram à Polícia e à perícia técnica. Aguarde mais informações: 

Da redação

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A operação policial que está ocorrendo em Floriano-Piauí, em várias partes da cidade, está contando com dezenas de policiais. Cerca de 19 mandados de prisão devem ser cumpridos.  Já houve apreensão de armas e os conduzidos estão sendo identificados.

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As forças policiais locais receberam apoio de um grupo de Teresina e estão fazendo abordagem nos mais diferentes bairros. Veja mais um homem que foi abordado e levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, regional de Floriano. 

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Da redação