Na tarde desta quarta-feira, 16, a influenciadora Brenda Ferreira foi solta, após ser alvo da "Operação Jogo Sujo II". Além de Brenda, Robin da Carne também já conseguiu ser liberado após prestar depoimento e colaborar com as investigações.
De acordo com informações do coordenador da DRCI, delegado Humberto Mácola, informou que Brenda demonstrou estar "arrependida" e cooperou com informações importantes para a investigação.
A Brenda, acompanhada do advogado foi ouvida e, ao contrário de quando foi presa, mostrou-se arrependida e detalhou vários aspectos relevantes a investigação, assumindo sua participação e indicando vários fatos novos que irão colaborar com o avanço da investigação. Em virtude disso a Autoridade Policial expediu Alvará de Soltura. Todos os bens seguem apreendidos.
DEBOCHOU AO SER PRESA
A influenciadora Brenda Raquel Barbosa Ferreira foi um dos alvos da Operação Jogo Sujo, deflagrada na na última quarta-feira, 9 de outubro, pela Secretaria de Segurança Pública, com objetivo de reprimir a veiculação de jogos de azar ilegais na internet.
Ao ser presa, a influenciadora, que tem mais de 97 mil seguidores nas suas redes sociais, agiu em tom de deboche ao descer da viatura e encontrar equipes de televisão: “Eita e esse tanto de câmera, para que? […] eu ‘tô’ presa e daí?”, questionou.
No final da tarde dessa terça-feira, 15, uma jovem identificada como Fernanda Graziele de Figueiredo ficou ferida após sofrer um acidente em Oeiras.
O vídeo obtido pela redação, mostra que por volta das 17:20h, a jovem que pilotava uma motocicleta de modelo Pop 100, cor preta, trafegava pela rua Benedito Martins, sentido centro, quando foi surpreendida com uma moto modelo Bros, que ignorou a placa de sinalização, Pare.
Segundo a Polícia Militar, o piloto da motocicleta Bros ainda não foi identificado, já que ele evadiu-se do local e não prestou socorro à vítima. Quando os policiais militares chegaram ao local, Fernanda já havia sido socorrida.
Na Unidade de Pronto Atendimento, a vitima relatou à polícia que não lembrava como tinha acontecido o acidente. Para ela já tinha passado pelos primeiros atendimentos, sendo a mais relevante a sutura no rosto devido algumas escoriações.
Nessa terça-feira, 15, um professor, identificado como D.F, de 46 anos, foi preso após ser condenado a 12 anos de detenção por estupro de vulnerável contra uma aluna de 14 anos na cidade de Parnaíba. O mandado de prisão foi cumprido pela 2ª Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas. A denúncia contra o indivíduo ocorreu em 05 de agosto de 2017 e foi feita pela própria mãe da vítima. Na época, ele era diretor da unidade de ensino, onde a garota estudava.
"De acordo com a denúncia, o diretor de iniciais D.F praticou atos libidinoso com a vítima, pessoa esta na data do fato menor de 14 anos, prevalecendo-se de sua posição de superior hierárquico", diz a PC.
Diante das provas, ele foi condenado pelo crime e encaminhado para uma unidade prisional da cidade, onde está à disposição da Justiça e cumprirá pena.
Na manhã desta quarta-feira, 16, a Polícia Federal deflagrou, a 4ª fase da operação “Passe Livre”, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso que fraudava vestibulares para cursos de Medicina em faculdades particulares.
COMO ACONTECIA
De acordo com a PF, o grupo cobrava R$ 2 mil para resolver provas em nome dos candidatos. Estão sendo cumpridos 27 mandados de busca e apreensão nos estados do Pará, Piauí, São Paulo e Tocantins. Foi cumprido apenas um mandado de busca e apreensão em Parnaíba.
A investigação aponta que cerca de 30 pessoas participavam do esquema, que consistia em burlar o sistema de segurança das provas de vestibulares online de várias faculdades de medicina, permitindo, por exemplo, que terceiros tivessem acesso às questões das provas.
Em outros casos, um dos investigados realizava as provas no lugar dos beneficiários da fraude. Foram identificadas situações em que o grupo chegou a fraudar provas para nove candidatos simultaneamente, utilizando-se de vários associados para resolver as questões da prova.
Restou confirmado - através de comprovantes de transferências bancárias - pagamentos relativos à compra da resolução das questões das provas. Os valores pagos pela realização das fraudes eram divididos entre os responsáveis por resolver ilicitamente as questões das provas.
DESDOBRAMENTOS
Essa operação é um desdobramento das fases anteriores da “Passe Livre”, iniciada em fevereiro deste ano, que já havia revelado fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 e 2023.
Até o momento, a análise dos materiais apreendidos levou à identificação de 63 suspeitos e fraudes em quatro estados. Em alguns casos, o grupo chegou a fraudar provas para até nove pessoas ao mesmo tempo.
A PF confirmou que ao menos 63 pessoas se beneficiaram da fraude, muitas das quais já estão formadas em Medicina. A investigação, autorizada pelo Ministério da Justiça, também constatou que o valor cobrado pelas fraudes era dividido entre os envolvidos responsáveis pela execução das provas.
"O caso chama a atenção pela expertise e facilidade encontrada pelos criminosos em burlar os sistemas de segurança das provas online de vestibulares de medicina de várias faculdades. Diante da repercussão nacional e da necessidade de repressão uniforme, foi exarada autorização do Ministro da Justiça e Segurança Pública para que a Polícia Federal investigasse o fato criminoso", diz a nota da PF.
Se confirmada a hipótese criminal, os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao longo da investigação.
