A Delegacia de Polícia Civil de Buriti dos Lopes, com apoio da Polícia Militar de Buriti dos Lopes e Caxingó, cumpriu um mandado de busca e apreensão na cidade de Caxingó, que resultou na prisão de um casal, na tarde dessa segunda-feira, 21/10.
Segundo informações da Polícia Civil, durante as buscas, os agentes encontraram no imóvel um revólver calibre 38, um artefato explosivo de fabricação caseira e a quantia de R$ 2.214,00 em espécie. Além disso, foi possível localizar drogas enterradas no quintal da residência, incluindo um tablete de maconha e 31 trouxinhas de uma substância análoga à maconha.
O casal, identificado pelas iniciais M.S.N. e G.M.S.S., foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Buriti dos Lopes, onde foi autuado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e posse de artefato explosivo.
Ainda conforme a polícia, o homem preso já responde a um processo por homicídio na Comarca de Esperantina e tem envolvimento com uma célula de facção criminosa que atua nas cidades de Parnaíba, Caxingó e Esperantina.
Nesta terça-feira, 22, um advogado foi preso na segunda fase da Operação Fragmentados deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação EspeciaI de Combate ao Crime Organizado) e Polícia Civil, para combater o tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro e falsa identidade. Na primeira fase, a Polícia e o Gaeco descobriram uma movimentação de R$ 800 mil em dois anos pelo grupo criminoso.
Os alvos da operação têm relação com Vagner da Silva Carvalho, que está preso respondendo pelos crimes, mas continua liderando o tráfico de drogas de dentro do sistema prisional.
“A investigação constatou que essa continuidade do tráfico de drogas do preso Vagner ocorreu por intermédio de um advogado de iniciais D.P.S., o qual foi contratado para acompanhar Vagner e ficar levando e trazendo orientações para a comercialização de entorpecentes, assim como para a ocultação de valores provenientes do tráfico de drogas”, informa o Gaeco em nota.
O Gaeco informou ainda que foi constatado ainda o crime de falsa identidade, em que advogados articularam a entrada no sistema prisional piauiense da namorada do preso Vagner da Silva Carvalho, passando-se falsamente por advogada.
Além do Gaeco e da Polícia Civil, a ação contou com o apoio operacional da Diretoria Especializada em Operações Policiais (DEOP), do BOPE da Polícia Militar e do Gaeco-MA, Gaeco-AM e do Instituto de Biometria Forense da PC-PI.
Na manhã desta terça-feira (22), por volta das 10:20h num trecho da Avenida Dirceu Arcoverde, em frente a o prédio da Agespisa, bairro Viazul, em Floriano, houve um acidente envolvendo uma família.
O senhor Francimar Alves, 23 anos, estava na condução de uma motocicleta com a esposa Raísa Conceição da Silva e duas filhas menores, quando perdeu o controle do veículo.
A criança de um ano caiu com a mãe, que não conseguiu segura-la e a menor teria batido a cabeça no chão e ainda teria rolado no asfalto. Outra criança, de dois anos, caiu direto ao chão e sofreu um corte na cabeça e fortes escoriações. Os pais tiveram escoriações profundas, mas não perderam a consciência e todos foram atendidos pelo SAMU e encaminhados ao Hospital Tibério Nunes, bairro Manguinha.
Três estudantes de Medicina do Piauí são investigados pela Polícia Federal na participação de fraude envolvendo aprovação em vestibulares. Segundo a PF, 63 pessoas estão envolvidas em vários crimes, sendo 33 colaborando para realização de provas fraudulentas e também oferecendo suporte externo para resolução de questões em avaliações online. E 30 como candidatos que pagaram para serem aprovados. No Piauí, uma candidata já foi identificada e sua residência, no litoral do estado, foi alvo de busca e apreensão.
O delegado Regional Executivo da PF do Piauí, Ezequias Martins, informou, que o estudante de Marabá, André Rodrigues Ataíde, de 23 anos, (foto), estruturou uma rede para fraudar os vestibulares. Os candidatos contrataram os serviços de André em quatro estados: Piauí, Pará, São Paulo e Tocantins.
“Em média, ele cobrava R$ 2 mil por cada prova, ele variava um pouco o valor. Pessoas sem muita condição ele baixava um pouco, às vezes ele fazia prova e levava um calote”, disse o delegado, que iniciou a investigação quando era delegado em Marabá.
Na última quarta-feira (16), a PF cumpriu 27 mandados na 4ª fase da Operação Passe Livre. No Piauí, a busca e apreensão foi em Parnaíba, no litoral do estado, na residência do estudante. A operação foi comandada pela Polícia Federal do Pará.
No início do ano, o estudante André Ataíde foi preso suspeito de ter feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos anos de 2022 e 2023 em nome de outras pessoas.
Após a investigação do Enem, André Ataíde cancelou a matrícula na Universidade do Estado do Pará, onde responde processo para a expulsão. Em Marabá, ele continuou a cursar medicina na Faculdade de Ciências Médicas do Pará, a Afya/Facimpa.
Como ocorria o crime:
A fraude consistia em burlar o sistema de segurança das provas de vestibulares online de várias faculdades de medicina, permitindo, por exemplo, que terceiros tivessem acesso às questões. Em outros casos, um dos investigados realizava as provas no lugar dos beneficiários da fraude. Foram identificadas situações em que o grupo chegou a fraudar provas para nove candidatos simultaneamente, utilizando-se de vários associados para resolver as questões.
Se confirmada a hipótese criminal, os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao longo da investigação.
Nota da universidade Afya/Facimpa
A Afya esclarece que possui duas formas de processos seletivos para seus cursos de graduação. Os alunos que ingressam via Enem utilizam suas notas obtidas na prova aplicada pelo governo federal. Para as investigações em curso sobre esse tema, a instituição segue à disposição das autoridades competentes, comprometendo-se a fornecer todas as informações que sejam solicitadas e, sempre que necessário, tomará as medidas cabíveis dentro do que prevê a legislação.
Para o caso do vestibular próprio, a instituição aplica uma prova online por meio de um dos mais modernos e reconhecidos sistemas de segurança da atualidade, equivalente ao sistema da prova norte-americana Toefl. O sistema foi desenvolvido para monitorar os candidatos e garantir total integridade do processo. Utilizando inteligência artificial, a plataforma grava o candidato em tempo real e o monitora por áudio e vídeo durante toda a execução da prova, realizando o bloqueio ou a quebra de conexão do concorrente em caso de suspeita de fraude, como tentativa de abertura de outra tela no computador, uso de celular ou ausência do candidato à frente da máquina.
A realização das provas também é acompanhada por monitores e fiscais que, conectados ao sistema, podem solicitar imagens mais detalhadas de eventuais ocorrências suspeitas e desclassificar o concorrente imediatamente.
A instituição reforça que atua com transparência, não tolerando quaisquer comportamentos que estejam em desacordo com os mais altos preceitos legais e éticos que a regem. A Afya afirma seu compromisso com a integridade e a justiça em todas as suas atividades acadêmicas e que, havendo comprovação de não conformidade, aplicará as medidas adequadas.