A rebelião na penitenciária de Picos, José de Deus Barros, foi controlada por volta das 00:30h desta sexta-feira, 3, após a intervenção dos promotores Flávio Teixeira e Elói Pereira. Os presos protestaram por conta da superlotação, falta de assistência médica e uma portaria baixada pelo diretor do presídio limitando a quantidade de alimentos que poderiam ser entregues pelas famílias. 

 

 

 

Segundo o agente penitenciário José Paulo, a rebelião começou por volta das 17:40h. O levante teve a participação de cerca de 250 presos dos pavilhões A, B e C. Ele diz ainda que o último pavilhão, D, não participou por apresentar presos mais idosos e sentenciados.

 

 

 

“Eles quebraram algumas celas, cadeados, usando os próprios ferros das paredes já que a estrutura da cadeia é frágil”, explica.  Paulo conta que durante toda a quinta-feira os presos fizeram greve de fome em represália à portaria 001/2012 baixada pelo diretor do presídio que limitava a quantidade de alimento que as famílias poderiam levar para eles.

 

 

 

“À tarde, eles não foram para o banho de sol e quando a gente fechou os pavilhões eles quebraram tudo. Os presos do pavilhão C, tentaram quebrar as paredes do pavilhão A que não estavam querendo entrar na rebelião”, descreve José Paulo. 

 

 

 

Ele conta ainda que no momento da ação havia apenas três policiais militares e quatro agentes. O presídio tem capacidade para 144 detentos, mas abriga atualmente 328. “Aqui tá de um jeito que o preso faz o que quer se a gente tentar impedir, eles começam a se revoltar”, pontua.

 

 

 

Os presos de Picos podem receber visitas de sexta a segunda-feira. A visita dos familiares acontecem às sextas e segundas e aos sábados e domingos, são os encontros íntimos. 

 

 

 

O agente acredita que um dos pontos principais da revolta foi a regulação da quantidade de alimentos que os familiares podem entregar aos presos. A nova portaria reduziu a quantidade para uma quentinha ou quantidade equivalente, 500g de biscoito água e sal, 500g de maisena e até 7 unidade de frutas (maçã e banana), 6 ovos, um pacote de leite e um pacote de café.  “Eles não querem comer a comida daqui e em alguns casos, os presos recebem mais que uma cesta básica, cachos de bananas. Muitos deles trocam, vender, pegam drogas, fazem tudo”, descreve o agente.

 

 

 

Entretanto, na visão do promotor Elói Pereira, a situação é diferente e resultante de um conjunto que envolve a superlotação causada pelo atraso no julgamento nos processos. “Os presos reclamaram que a alimentação da penitenciária é pouca porque a quantidade de alimento não aumentou, mas o número de detentos sim. A portaria do diretor do presídio limitou a alimentação levada pelos familiares”, conta.  Entretanto, a alimentação não seria o problema principal, para o promotor. “Eles reclamaram da superlotação e da falta de planejamento, da assistência médica e odontológica, dos processos emperrados e atrasados”, declarou.

 

 

 

Pereira diz que em Picos há apenas a 4ª Vara Criminal, que possui aproximadamente quatro mil processos e apenas um juiz. “A 5ª Vara foi criada, mas não foi instalada. Na penitenciária há muitos presos provisórios ou com progressão. Se essa nova Vara fosse instalada, os processos seriam divididos por dois. Também é preciso que o próprio Tribunal de Justiça realize novos mutirões. Poderiam ser utilizados os próprios juízes das comarcas vizinhas que têm poucos processos para julgar”, sugere o promotor.

 

 

 

Elói Pereira também fala da insegurança e falta estrutura do presídio. “Após negociarmos com os presos fomos a todos os pavilhões e detectamos a estrutura precária. Seria um caso de interdição, mas se isso acontecer, para onde todos serão levados? Seria um problema maior e envolveria mais gastos para o Estado. Qualquer dia pode acontece uma coisa pior. É preciso agilizar o julgamento desses detentos”, avalia.


Cidade verde

 

colisaoNa noite dessa quinta-feira, 02, duas pessoas que andavam de moto sofreram  um acidente ao colidir com uma vaca, na localidade Belém, município de Cocal dos Alves.

O condutor da moto Francisco Rodrigues de Brito, 25 anos, e a garupa da moto, a adolescente D. S., de 17 anos, foram transferidos para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba.

As duas pessoas deram entrada no HEDA por volta das 22:45h, dessa quinta-feira , 02. Francisco Rodrigues encontra-se na UTI.

 

 

Blog do Yuri Gomes

mercadinhoparaisUm comércio foi vítima de assalto nas imediações do Conjunto Paraíso, em  Floriano. Dois homens usando uma motocicleta e com armas em punho invadiram as dependências do estabelecimento anunciaram o crime, dominaram as pessoas que estavam no local e em seguida levaram cerca de R$ 400.00.

 


Policiais Militares após serem acionados foram até ao Mercadinho Paraíso, tiveram informações sobre os criminosos, fizeram algumas rondas na área, mas não tiveram êxito na ação.



O crime foi por volta das 16:15h dessa quarta-feira, 1º de fevereiro, e os dois  homens estavam sem o uso do capacete. Até o momento eles não foram identificados.

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

A dona de casa Zélia Brasilina da Costa, 45 anos, natural de Pajeú, município de Flores, interior do Piauí, faleceu nessa noite de quarta-feira, 1º de fevereiro, no Hospital Regional Tibério Nunes em Floriano, após uma parada  cardíaca. A mãe de três filhos tinha passado por uma cirurgia de histerectomia - uma operação cirúrgica da área ginecológica que consiste na retirada do útero.


A histerectomia pode ser total, quando se retira o corpo e o colo do útero, ou subtotal, quando só o corpo é retirado. Às vezes esta cirurgia é acompanhada da retirada dos ovários e trompas (histerectomia total com anexectomia bilateral ou histerectomia radical. No Hospital Regional de Floriano, procedimentos na referida paciente foram realizados pelo médico identificado por Genival.


O esposo da paciente, o agricultor Antonio Riachão de Sousa, acredita que a morte da esposa não tenha sido em decorrência da cirurgia, mas reclama que o processo cirúrgico foi feito sem uma lavagem. - A lavagem gástrica é um procedimento terapêutico, ao longo do qual se introduz uma sonda no interior do estômago, para se irrigar e aspirar o seu conteúdo. Apesar de este procedimento ser utilizado como preparação para a cirurgia gástrica e para alguns exames auxiliares de diagnóstico, é utilizado essencialmente no tratamento de intoxicações por via digestiva. Deve-se referir que, perante uma intoxicação, o procedimento apenas é eficaz se for efetuado nas quatro horas seguintes à ingestão do tóxico, embora se encontre contra-indicado quando a substância responsável pela intoxicação é de natureza cáustica ou o paciente evidencie convulsões.


A própria paciente, a dona de casa e agricultora Zélia Brasilina, teria reclamado após ter tido alta da cirurgia que não tinha passado por uma lavagem, antes do processo cirúrgico.  


A paciente quando teve alta, foi para cada de familiares do marido no bairro Viazul, mas teve que ser internado às presas e chegou a ficar na UTI, onde foi atendida e passou um determinado período em observação, mas foi reritada em colocada num dos leitos do órgão em saúde. Ontem, ela pediu para ir ao banheiro onde se sentiu mal e morreu. O médico Abdias que estava na Unidade de Terapia Intensiva com ajuda de profissionais do Hospital ainda tentou no momento da parada cardíaca reanimar a paciente, mas foi em vão. O corpo de Zélia Brasilina foi levado para o município de Flores do Piauí na madrugada dessa quinta-feira, 2, onde está sendo velado por familiares que em seguida farão o sepultamento.

 

Da redação