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A Corregedoria de Polícia Civil do Piauí abriu dois inquéritos administrativos contra o delegado José Wellington Rodrigues da Silva, que já trabalhou em São Raimundo Nonato e em São João do Piauí, por sumiços de armas e drogas nas dependências das delegacias.

 

Através da portaria ° 029/GAB/2012 , delegada-corregedora Fernanda Paiva abriu investigação para o extravio do revólver Taurus, calibre 38, nº 1H297201, apreendido e vinculado ao Inquérito Policial nº 43/2009, instaurado na Delegacia Regional de São Raimundo Nonato, sob a responsabilidade delegado José Wellington.

 

Em outra investigação (030/GAB/2012), a Corregedoria apura a suspeita de que o delegado seria o responsável ‘pelo extravio de armas de fogo e substâncias entorpecentes (drogas) vinculadas a Inquéritos Policiais instaurados na Delegacia de Polícia Civil de São João do Piauí/PI, contrariando normas legais. ’

 

DELEGADO JÁ FOI ACUSADO DE AJUDAR ASSALTANTES
Esses não são as duas investigações que o delegado José Wellington responde perante a Secretaria de Segurança.
Desde julho do ano passado, ele foi acusado de ajudar cinco assaltantes do Banco do Brasil em São João do Piauí, presos em flagrante. Segundo a Corregedoria, ele teria demorado na conclusão dos inquéritos.

 

Com a demora nos inquéritos policiais, os presos foram soltos pela Justiça por excesso de prazo.

 

Tinham sido presos em flagrante os seguintes acusados: Regivan Antônio da Silva (de Petrolina-PE), Raimundo Nonato Sena (Petrolina), Wesley de Araújo Nascimento (Juazeiro-BA), Maurício de Sousa Oliveira e Carlos Ribeiro de Sousa.


Diário Oficial do Estado


 

 

Um secretário da diretoria do Iate Clube de Teresina sofreu uma tentativa de assalto na tarde desta quinta-feira, dia 9. Um homem armado abordou Lourival Feliciano Rodrigues, de 66 anos de idade, logo após o funcionário ter deixado a agência do Banco do Brasil do bairro Marquês, zona Norte da capital. O assaltante ainda chegou a disparar dois tiros contra a vítima, mas nenhum disparo o acertou.

 

 

 

O servidor estava transportando R$ 15 mil do clube, dinheiro de pagamento dos sócios. "Quando estava voltando para o estacionamento após ter depositado o dinheiro, um jovem chegou próximo. Corri, e ele chegou a disparor dois tiros. Os motoristas que estavam passando pela avenida começaram a buzinar e outras pessoas chegaram. Vendo que não tinha mais dinheiro, ele fugiu", relatou Lourival Feliciano acrescentando que sempre vem a agência depositar dinheiro do Iate Clube.

 

 

 

Segundo contaram testemunhas, outro comparsa estava aguardando o assaltante na loja de materiais de construção, localizada na Rua Magalhães Filho - próximo a agência do Banco do Brasil. A dupla usava uma motocicleta Honda CBX 250 e ainda não localizada pela polícia.

 

 

 

Policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar foram acionados para a ocorrência. Segundo o sargento Marcos, o golpe saidinha de banco tem se intensificado em Teresina. "Os assaltantes seguramente estavam acompanhando os passos da vítima ou receberam uma informação de que seria depositado uma grande quantia", explicou. Temendo represálias, a vítima teve que ser acompanhada pelos policiais até a sede do Iate Clube.



Portal O Dia

 

 

armaaA polícia realiza na manhã desta quinta-feira, 9, a destruição de 86 armas de fogo que foram apreendidas em operações ou entregues pela população através da campanha de desarmamento. Uma dessas armas revelou ter sido fabricada a mais de 106 anos e poderá ser encaminhada para um museu.

 

 

 

A arma considerada rara, de acordo com o delegado João Paulo de Lima, foi utilizada em um atentado em 28 de junho de 1914, contra o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império de Áustria Hungria. "A arma foi encontrada pela polícia, em um local ermo, portanto não temos como definir a posse".

 

 

 

Segundo o delegado, a destruição será feita em mais de uma etapa. Ele ressaltou que quem quiser doar suas armas deve se encaminhar a um dos postos de recebimento, como a própria gerência de armas e munições da Polícia Civil ou o quartel da PM. Os doadores serão indenizados pelo ato.



Cidade verde

Imagem: ilustrativa

 

 

As entidades que representam os policiais militares do Piauí organizam para os próximos dias uma manifestação em defesa da anistia dos mais de 150 policiais denunciados pela Auditoria Militar e que respondem a Inquérito Policial Militar (IPM) por indisciplina e insubordinação. O ato também será um manifesto de apoio à PM da Bahia, que está em greve há uma semana, num movimento que tem chamado a atenção do país pelo impacto causado na segurança daquele estado e pela reação do governo federal, que mandou o Exército para o estado.

 

 

 

Organizado pelas associações de Oficiais, de Cabos e Soldados e Subtenentes e Sargentos, o movimento da PM-PI deve acontecer na quarta-feira da próxima semana. O movimento no Piauí ocorre na sequência da paralisação da PM da Bahia. Os líderes do movimento baiano repassaram orientações para os policiais militares paralisarem as atividades em outros estados. Já houve manifestação atendendo a esta orientação em seis estados: Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Alagoas, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

 

 

 

No Piauí, houve um movimento em agosto passado em prol de melhores salários, tíquete alimentação e mudanças nas escalas de serviço. O movimento acabou depois de um acordo mediado pelo Tribunal de Justiça do Piauí. O presidente da Associação de Cabos e Soldados, soldado Jarbas Cavalcante, confirmou a manifestação em Teresina, com a intervenção do Exército na Bahia e prisão de militares. "Nós apoiamos o movimento deles e vamos nos manifestar contra a prisão dos militares aqui no Piauí, pedindo a anistia. Isso está parecendo o tempo da ditadura, colocar o Exército armado contra a PM. Isso leva a um grande risco", comentou.

 

 

 

Segundo Jarbas Cavalcante, a manifestação vai ser feita pelos militares que estiverem de folga, porque a manifestação por melhorias na PM/PI já foi feita. Ele confirmou que houve melhorias no soldo, com um aumento parcelado no auxilio alimentação, que passou de R$ 120,00 para R$ 145,00, e na escala de trabalho, passando de 24 horas trabalhadas por 48 horas de folga para 24 trabalhadas por 72 horas de folga. Ele comentou que conseguiram ainda a anistia administrativa para quem participou da paralisação, mas, mesmo assim, alguns militares estão respondendo IPM ajuizado pela Auditoria Militar.


Diário do povo