Atualizada às 9h35
A operação deflagrada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente que realizou a apreensão de computadores em uma lan house na manhã desta terça-feira, 30, teve suas investigações iniciadas em 2011. Mas ainda há pelo menos mais dez casos registrados e sendo apurados no DP.
A ação chegou a apreender cerca de 21 computadores além de pen drives e outras mídias de armazenamento em um estabelecimento localizado no bairro Renascença I cumprindo um mandado de busca e apreensão do juiz da 7ª Vara Criminal, Almir Abib Tajra.
De acordo com o chefe de investigação da DPCA, Joatan Gonçalves, o pedófilo supostamente usava um dos computadores da lan house para fazer suas vítimas. A polícia irá periciar todas as máquinas a fim de identificá-lo.
Ação
Gonçalves explica que a maioria das vítimas tinha entre 10 e 12 anos e algumas de 14 anos. O pedófilo fazia amizade nas redes sociais com essas crianças e com base nos dados que elas forneciam e nas fotos começava a conversar com elas, ganhando a amizade, a confiança. "Depois passavam para outros assuntos. Falavam sobre sexo, a vida pessoal, utilizando as fotos postadas por elas e as informações que continham nos seus perfis. Sabemos que isso partia de um dos computadores da lan house. Agora vamos mandar para o núcleo de inteligência para podermos identificar o pedófilo”, declara o policial.
O dono da lan house conversou com a nossa reportagem e diz estar surpreso. Segundo ele, seu estabelecimento é registrado desde 2008 e está dentro da lei. “São muitas pessoas que frequentam. A gente até tem o cadastro de quem vai todos os dias, mas não temos como acompanhar 100%, porque é só um funcionário para dar conta das 17 máquinas e mais uma papelaria que funciona ao lado. Um programa monitora o que está sendo acessado e arquiva durante 20 dias. Vão crianças com os pais, todo tipo de gente”, declarou o empresário que não quis se identificar.
Segundo ele, a lan house da sua loja está até defasada e depois da operação pensa em fechar o negócio.
Atualizada às 8h39
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente fecha, na manhã desta terça, 30, uma lan house no bairro Renascença I, zona sudeste de Teresina. A investigação aponta que no local seja compartilhado conteúdo de pedofilia.
O chefe de investigações da delegacia, Joattan Gonçalves, está no local cumprindo mandado de busca e apreensão de computadores.
O pai do proprietário do estabelecimento, Luis Araújo Soares, disse que chegou ao local por volta das 7h depois que viu viaturas da polícia chegando à lan house. Ele informa que foram levados todos os 17 computadores utilizados pelos clientes mais quatro computadores de uso pessoal.
Os equipamentos foram levados em mais de uma viatura. A polícia ainda deve cumprir mandados de busca em outros locais.
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