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O Ministério Público, representado em Floriano pelo promotor Edmar Piauilino, a bem da preservação do Estado de Direito e da pedofiliaigualdade constitucional, deve imediatamente agir na prática de pedofilia que envolve o diretor da Unidade Escolar Bucar Neto, Florisvaldo Nunes  Almeida. O caso é claro: foi pedofilia, que de acordo com a acepção da palavra é atração sexual de um adulto por crianças. Esta definição está em qualquer dicionário. Se o agressor manifestou o desejo cometeu o crime.
 

Um absurdo este delito, tanto pela violência criminalizada como pelo encaminhamento  do delegado do 1º DP, Maycon Braga. O criminoso, pois aconteceu o flagrante realizado pela Policia Militar, não deveria, em hipótese alguma, ter recebido a liberdade imediata. Que historia é essa: pagou fiança e a lei é abrandada, o crime fica impune? O juiz ou o promotor foram comunicados na madrugada? Será que a presença de um advogado afrouxa a polícia civil? Estas interrogações são inquietantes na cabeça de qualquer cidadão esclarecido ou pai de família zeloso. Não é isso que os florianenses de paz esperam de uma autoridade policial. Cabe neste caso, também, um inquérito da Corregedoria da Polícia Civil. Está claro que aconteceu imperícia do órgão de segurança pública.
 

Outro aspecto: Ao Conselho Tutelar foi dada a chance de atuar nesta barbárie instalada? Tudo nos seus devidos lugares, a Prefeitura deve cassar o alvará de funcionamento deste bordel fajuta que permite abusos sexuais a crianças, pois consta que uma funcionário do prostíbulo assumiu conivência com o agressor. Essa pessoa deve ser enquadrada. Ou a policia vai passar a mesma mão aveludada na cúmplice? E a Décima Regional vai abrir sindicância para, no momento oportuno, demitir este falso educador?
 

A pedofilia não acontece por curiosidade. Os casos já investigados mostram que este crime é serial e o criminoso age repetidas vezes, causando feridas incuráveis na subjetividade das vítimas. Este episódio merece atenção redobrada da Associação das Mulheres Florianenses, do Conselho Comunitário de Segurança Pública, da Comissão de Educação e da bancada feminina da Câmara Municipal dos Vereadores.
 

A indignação é crescente porque não foi um bandido inconseqüente, é o diretor da escola o algoz, que deveria está acima de qualquer suspeita. Além de tudo violou a pedagogia ao prometer melhorar as avaliações escolares da aluna numa troca obscena. Esse tipo de profissional não serve para a Secretaria Estadual de Educação.
 

Este caso, senhor juiz, espera a sociedade, que já participou de manifestações pelas ruas da cidade contra abusos sexuais, deve ser tratado com a severidade que é aplicada aos crimes hediondos. Se a impunidade, que corrói  a credibilidade do judiciário , vigorar neste ilícito, o que podemos esperar das nossas instituições? A vítima é uma criança e merece ter a sua dignidade restaurada. “A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos", Hannah Arendt.
 

Jalinson Rodrigues – jornalista.


Da redação