Anjo Torto, existencialista e intenso. Este lado de Torquato Neto já conhecido teve um começo e é isso que os livros “Juvenílias” e “O Fato e A Coisa” devem revelar aos admiradores do poeta piauiense. As duas obras inéditas serão lançadas nesta quinta-feira, 29, em Teresina e mostram poemas de um jovem Torquato que ainda não tinha chegado à então capital do país, Rio de Janeiro.
George Mendes (foto), que é primo direto do poeta e curador de sua obra, explica que teve acesso a estes escritos de Torquato em 2010, quando a viúva do poeta, Ana Maria Silva de Araújo Duarte, lhe enviou o acervo artístico torquateano. “Supunha-se que o melhor de Torquato havia sido publicado e que a obra estivesse se esgotado. Mas eu descobri muita coisa. Que a obra musical do Torquato tinha 33 títulos apenas, hoje tem mais de cem títulos. Que ele tinha reunido esse livro ‘O Fato e a Coisa’, mas não tinha publicado. Então eu reuni outros poemas que ele escreveu em Teresina, Bahia e na chegada ao Rio até 1963 no livro ‘Juvenílias’”, diz
Segundo George, os poemas a serem lançados hoje, são de um Torquato adolescente até chegar aos 18 anos, que, apesar da juventude, demonstra a sua essência claramente. “Você encontra um poeta com textos densos e bem formatados que não parecem textos de um garoto. Causa espanto a genialidade e até a violência, a visceralidade, mas também é possível ver um Torquato romântico, meigo”, descreve o primo do poeta.
Todo o material está sendo trabalhado e pode render mais obras do Anjo Torto. “A obra conhecida do Torquato é a que ele produziu dos 18 aos 28 anos. Estamos também preparando dois discos só com músicas inéditas e um documentário além da volta do site”, finaliza.
O lançamento acontecerá no Espaço Êpa, na Av. Anfrísio Lobão, 1200, Jockey.
O corpo do jornalista Joelmir Beting era velado no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, desde as 8h desta quinta-feira, 29. Ele morreu no início desta madrugada aos 75 anos. Beting estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo, 25, sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE).
O velório estava previsto para ser aberto ao público a partir das 9:30h desta quinta, mas a entrada ainda não era permitida por volta das 9:40h. O término da cerimônia será às 14h. A cremação ocorrerá no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, às 16h, numa cerimônia restrita à família.
Seu filho, o também jornalista Mauro Beting, participava da cerimônia nesta manhã. “Como pai, foi o melhor que um jornalista pode ter. Para um filho, ele foi o melhor jornalista que um filho pode ter”, comentou. Ele divulgou na rede social Facebook o horário da morte do pai, e escreveu: “um minuto de barulho por Joelmir Beting: 21 de dezembro de 1936 - 0h55 de 29 de novembro de 2012”. Mauro estava no ar, na Rádio Bandeirantes, quando soube da morte do pai, e leu uma carta.
Ainda segundo Mauro, o Palmeiras vai prestar uma homenagem a Joelmir Beting, que era grande fã do time, no próximo jogo. Os jogadores devem usar uma camiseta especial.
Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo Bandeirantes. Ele tinha mais de 55 anos de carreira.
Joelmir Beting nasceu em Tambaú, interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Em 1957, começou a estudar sociologia na Universidade de São Paulo (USP) para fazer carreira no jornalismo. Em 1957, iniciou carreira na editoria de esportes. Trabalhou nos jornais “O Esporte” e “Diário Popular” e também na rádio Panamericana, que posteriormente virou Jovem Pan.
Em 1962, sociólogo formado, trocou o jornalismo esportivo pelo econômico. Em 1968, virou editor de economia do jornal “Folha de S.Paulo”. Em 1970, lançou sua coluna diária, que foi publicada durante anos por uma centena de jornais brasileiros, com o timbre da Agência Estado.
Em 1991, o profissional iniciou nova fase no jornal “O Estado de S.Paulo”. A coluna foi mantida até 30 de janeiro de 2004. No mesmo ano que ela foi lançada, em 1970, Joelmir também começou a passar informações diárias sobre economia nas rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Gazeta e nas redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo, até 2003.
Em março de 2004 voltou ao grupo Bandeirantes. Permaneceu até hoje como comentarista econômico nas rádios Band News FM e Bandeirantes, e também do Jornal da Band, na TV. Também era um dos âncoras do programa de entrevistas “Canal Livre”. Na Rede Globo, trabalhou por 18 anos.
Ele escreveu ainda dois livros: "Na prática a teoria é outra" e "Os juros subversivos".
Joelmir Beting deixa dois filhos: o publicitário Jean Franco e o jornalista esportivo Mauro.
O grupo Luzes Cia. Cênica, realizará dias 15 e 16 de dezembro, a segunda edição do Festival de Cenas Curtas, que oferece R$1.300,00 em premiação.
O Festival de Cenas Curtas é uma iniciativa do grupo Teatral Luzes Cia. Cênica, da cidade de Floriano –PI. O evento tem por objetivo valorizar o trabalho do ator no processo de criação de espetáculos.
Limitando-se os itens a serem utilizados em cena, o numero de participantes no palco, esse trabalho fica mais nítido de ser apreciado pelo júri.
As inscrições estão abertas até o próximo dia 05 de dezembro, sendo realizado nos dia 15 e 16 de dezembro, no Teatro Maria Bonita e oferecerá premiações em dinheiro para os três primeiros colocados, sendo: 1º lugar R$700,00, 2º lugar R$400,00 e 3º lugar R$200,00. O edital e ficha de inscrição estão disponíveis no endereço http://www.luzesciacenica.blogspot.com.br .
Um grande número de fiéis católicos está reunido por mais uma vez para celebrar a padroeira da comunidade Manga, localidade da zona rural de Floriano. Nossa Senhora da Conceição é venerada por católicos de modo em geral e na comunidade citada orações são direcionadas a Santa.
A programação religiosa e feita por um grupo de pessoas da comunidade e no levantamento do mastro, ato que simboliza o inicio do festejo, contou com pessoas de todas as idades que em seguida participaram de uma celebração que teve a presidente da mesma o padre Aristides Ferreira.
O prefeito Joel Rodrigues (imagem) chegou cedo para o momento de fé da comunidade e após ter contato com algumas pessoas esteve na procissão por algumas das ruas da comunidade.
História Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Reino.
Nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646, declarou el-rei D. João IV que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro.
Ordenou o mesmo soberano que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Não foi D. João IV o primeiro monarca português que colocou o reino sob a proteção da Virgem; apenas tornou permanente uma devoção, a que os nossos reis se acolheram algumas vezes em momentos críticos para a pátria.
D. João I punha nas portas da capital a inscrição louvando a Virgem, e erigia o convento da Batalha a Nossa Senhora, como o seu esforçado companheiro D. Nuno Alvares Pereira levantava à Santa Maria o convento do Carmo. Foi por provisão de 25 de Março, do referido ano de 1646, que se mandou tomar por padroeira do reino Nossa Senhora da Conceição.
Comemorando este fato cunharam-se umas medalhas de ouro de 22 quilates, com o peso de 12 oitavas, e outras semelhantes, mas de prata, com o peso de uma onça, as quais foram depois admitidas por lei como moedas correntes, as de ouro por 12$000 réis e as de prata por 600 réis.
Segundo diz Lopes Fernandes, na sua "Memória das Medalhas", que António Routier foi mandado vir de França, trazendo um engenho para lavrar as ditas medalhas, as quais se tornaram excessivamente raras, e as que aquele autor numismata viu cunhadas foram as reproduzidas na mesma Casa da Moeda no tempo de D. Pedro II.
Acham-se também estampadas na História Genealógica, tomo IV, tábua EE. A descrição é a seguinte: JOANNES IIII, D. G. PORTUGALIAE ET ALGARBIAE REX – Cruz da ordem de Cristo, e no centro as armas portuguesas. Reverso: TUTELARIS REGNI – Imagem de Nossa Senhora da Conceição sobre o globo e a meia-lua, com a data de 1648, e nos lados, o Sol, o espelho, o horto, a casa de ouro, a fonte selada e arca do santuário.
O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis. A instituição da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma.
Em 8 de dezembro de 1904, lançou-se em Lisboa solenemente a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinqüentenário da definição do dogma. Ao ato, a que assistiram as pessoas reais, patriarca e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da atual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589. No Brasil é tradição montar a árvore de Natal e enfeitar a casa no dia 8 de dezembro, dia de N.Sra. da Conceição.