• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

rejane dianegro20112012Em discurso na sessão desta terça-feira, 20, a deputada Rejane Dias (PT) lembrou  a passagem do Dia da Consciência Negra, data que coincide com a morte do líder negro Zumbi dos Palmares, em 20 de novembro de 1695. Zumbi organizou a resistência no Quilombo dos Palmares, um marco na luta pela liberdade dos negros e seus descendentes.

 

“Nesta data é celebrado Dia da Consciência Negra, dedicado à reflexão sobre a inserção e a discriminação do negro na sociedade brasileira. As raízes negras é uma das três hastes que sustentam nossa cultura”, frisou.

 

Rejane Dias lamentou que 300 anos de escravidão tenham causado na cultura brasileira uma segregação racial com os recém-emancipados. “Inicialmente, os negros foram tratados como cidadão de segunda e terceira classes e, ainda hoje, são discriminados de diversas maneiras”.

 

A deputada acrescentou que estudos comprovam que mesmos negros e brancos, colocados em situações de igualdade de alfabetização e educação, o segundo vai ter mais chance de participar de determinados grupos sociais, conseguindo melhores colocações no mercado de trabalho e de renda, sendo melhor atendidos em serviços.

 

"Essa discriminação a sociedade brasileira não quer enxergar, mas a ciência desmascara. A discriminação acontecia de forma explícita e exacerbada, a situação era tão ruim, que negros miscigenados negavam suas origens para evitar humilhação em todos os setores da sociedade”.

 

Rejane prosseguiu a sua fala lembrando várias conquistas dos negros graças às políticas compensatórias adotadas pelos governos, como a criminalização do racismo e a criação das delegacias especializadas em coibir esse tipo de crime; a adoção do sistema de cotas das universidades, entre outras.

 

“Um homem negro não é menos inteligente que um branco. Se vemos poucos negros nas universidades é porque a organização social dificulta muito sua chegada até lá... Hoje somos parte de cada uma das matizes brasileiras. O fato de alguém ter a pele mais ou menos clara que outro não quer dizer que sangue negro não corre nas suas veias”, ressaltou, citando o fato da sociedade brasileira ter sido formada por índios, negros, brancos, árabes, orientais e outros povos que aqui fixaram suas raízes ao longo dos séculos. “Por mais direitos e respeito ao povo negro, parabenizamos às pessoas que se dedicam a esta causa no Estado”.

 

Alepi

Gyselle Soares vai voltar ao Brasil em breve. Nesta terça-feira, 20, a ex-BBB postou fotos de sua mudança e contou a um seguidor que vai voltar a morar por aqui, mas vai voltar esporadicamente a Paris, onde passou os últimos dois anos, para fazer trabalhos.

 

“Bom dia meu chéris  . Eu tô aqui fazendo minha mudança para o Brasil. Como tenho muita coisa, fiz pelo navio”, contou Gyselle, postando foto de um rapaz carregando caixotes e esclarecendo as dúvidas dos fãs: “Vou ficar indo e voltando. Tenho filmes aqui para filmar ano que vem, mas volto para morar no Brasil de novo”.

 

Em Paris atriz tinha Porsche na garagem e Versace no armário

 

A novidade foi anunciada aos fãs na última sexta, 16. Gyselle deve chegar em terras brasileiras em janeiro. Questionada onde irá morar quando estiver por aqui, ela revelou que será no Rio. A ex-BBB é do Piauí.

 

“Rio de Janeiro, mas visitarei o Piauí/Timon e São Paulo. Tenho alguns trabalhos em outros estados também”, respondeu Gyselle.

 

EGO

A 7ª Edição, Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, começou nessa segunda-feira, 19, em todas as capitais do Brasil. Em Teresina serão 38 exibições na Sala Torquato Neto. Serão tratados temas que falam sobre direitos fundamentais da pessoa humana.

 

A Mostra vai homenagear o documentarista Eduardo Coutinho, referência na arte cinematográfica e por sua postura de defesa dos direitos humanos no Brasil. Entre os temas abordados nos filmes, figuram os Direitos da Pessoa Idosa, da Mulher, à Memória e à Verdade, dos Indígenas, da Criança e do Adolescente, ao Trabalho Decente, à Alimentação Adequada, da População Carcerária, da População em Situação de Rua, de Pessoas com Deficiência, Cidadania LGBT e Igualdade Racial.

 

Para a diretora de Direitos Humanos da Sasc, Graça Silva, o projeto da mostra é de grande importância, pois relata a importância dos direitos humanos na vida de cada cidadão “é uma forma de presentear o público participante, com palestras que complementarão a temática de cada filme, teremos uma exposição de artes plásticas abordando o tema da etnia e cultura negra. A ideia é que todos possam experimentar a cultura desde a entrada do cinema até a sala de exibição” finaliza.

 

Programação da 7° Mostra de Cinema e Direitos Humanos começa nesta segunda-feira

 

Dia 19 (Segunda-feira)

 

Sessão de abertura

 

20h - O Cadeado - Leon Sampaio (Brasil, 12 min., 2012, fic.)

A Galinha que Burlou o Sistema - Quico Meirelles (Brasil, 15 min., 2012, doc./fic.)

Menino do Cinco - Marcelo Matos de Oliveira, Wallace Nogueira (Brasil, 20 min., 2012, fic.)

A Fábrica - Aly Muritiba (Brasil, 16 min., 2011, fic.)

 

Dia 20 (Terça-feira)

 

14h - Virou o Jogo - Marcelo Villanova (Brasil, 15 min., 2012, doc.)

Chocó - Jhonny Hendrix Hinestroza (Colômbia, 80 min., 2012, fic.)

 

16h - O Garoto que Mente - Marité Ugás (Venezuela, 99 min., 2011, fic.)

 

18h - Menino do Cinco - Marcelo Matos de Oliveira, Wallace Nogueira (Brasil, 20 min., 2012, fic.)

Maria da Penha - Felipe Diniz (Brasil, 13 min., 2011, doc.)

O Silêncio das Inocentes - Ique Gazzola (Brasil, 52 min., 2010, doc.)

 

20h - Batismo de Sangue - Helvécio Ratton (Brasil, 110 min., 2006, fic.)

 

Dia 21 (Quarta-feira)

 

14h - Uma, Duas Semanas - Fernanda Teixeira (Brasil, 17 min., 2012, fic.)

A Demora - Rodrigo Plá (Uruguai / França / México, 84 min., 2012, fic.)

 

16h - Com o meu Coração em Yambo - María Fernanda Restrepo (Equador, 137 min., 2011, doc.)

 

18h30 - Estruturas Metálicas - Cristian Vidal L. (Chile, 47 min., 2011, doc.)

Saia se Puder - Mariano Luque (Argentina, 66 min., 2012, fic.)

 

20h30 - Elvis & Madona - Marcelo Laffitte (Brasil, 105 min., 2010, fic.)

 

Dia 22 (Quinta-feira)

 

14h - Extremos - João Freire (Brasil, 24 min., 2011, doc.)

À Margem da Imagem - Evaldo Mocarzel (Brasil, 72 min., 2003, doc.)

 

16h - Sessão de Audiodescrição Fechada

Santo Forte - Eduardo Coutinho (Brasil, 80 min., 1999, doc.)

 

17h30 - Justiça - Andrea Ruffini (Bolívia / Itália, 34 min., 2010, doc.)

Último Chá - David Kullock (Brasil, 97 min., 2012, fic.)

 

20h - Cabra Marcado para Morrer - Eduardo Coutinho (Brasil, 119 min., 1984, doc.)

 

Dia 23 (Sexta-feira)

 

14h - Olho de Boi - Diego Lisboa (Brasil, 19 min., 2011, fic.)

Funeral à Cigana - Fernando Honesko (Brasil, 15 min, 2012, fic.)

Carne e Osso - Caio Cavechini, Carlos Juliano Barros (Brasil, 65 min., 2011, doc.)

 

16h - O Fio da Memória - Eduardo Coutinho (Brasil, 115 min., 1991, doc.)

 

18h - Cachoeira - Sérgio Andrade (Brasil, 14 min., 2010, fic.)

Paralelo 10 - Silvio Da-Rin (Brasil, 87 min., 2011, doc.)

 

20h - Marighella - Isa Grinspum Ferraz (Brasil, 100 min., 2012, doc.)

 

Dia 24 (Sábado)

 

14h - Disque Quilombola - David Reeks (Brasil, 14 min., 2012, doc.)

Vestido de Laerte - Claudia Priscilla, Pedro Marques (Brasil, 13 min., 2012, fic.)

A Galinha que Burlou o Sistema - Quico Meirelles (Brasil, 15 min., 2012, doc./fic.)

O Veneno Está na Mesa - Silvio Tendler (Brasil, 50 min., 2011, doc.)

 

16h - Porcos Raivosos - Isabel Penoni, Leonardo Sette (Brasil, 10 min., 2012, fic.)

O Cadeado - Leon Sampaio (Brasil, 12 min., 2012, fic.)

Dez Vezes Venceremos - Cristian Jure (Argentina, 75 min., 2011, doc.)

Juanita - Andrea Ferraz (Ficha Técnica Brasil, 8 min., 2011, doc.)

O Dia que Durou 21 Anos - Camilo Tavares (Brasil, 77 min., 2012, doc.)

 

20h - A Fábrica - Aly Muritiba (Brasil, 16 min., 2011, fic.)

Hoje - Tata Amaral (Brasil, 87 mi

 

 

Fonte: Ascom

 

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) lança hoje, 20, uma edição especial de selos com a imagem do Parque Memorial dos Palmares, considerado a maior referência africana das Américas. O lançamento será às 14h, no município de União dos Palmares, em Alagoas, e faz parte das comemorações do Dia da Consciência Negra.

 

Com a emissão do selo, a ECT procurou destacar a importância cultural e histórica do Parque Memorial Quilombo dos Palmares, um dos símbolos da resistência negra no Brasil. O parque temático é o único a retratar a cultura negra do país.

 

A imagem panorâmica do parque, localizado na Serra da Barriga (AL), é do pintor e escultor Luciomar Sebastião de Jesus. Ele disse que procurou mostrar o local com o máximo de detalhes.

 

"O espaço de reprodução era pequeno, por isso, em minhas pesquisas, selecionei as imagens que quis enfatizar e adicionei o patrimônio imaterial, como a questão da religiosidade, representado pelas mulheres. Acho importante tentar incorporar também uma certa humanidade nas obras".

 

Luciomar contou a reportagem que ficou surpreso e orgulhoso ao receber a notícia de que sua imagem havia sido escolhida para a ilustrar o selo. "Sou negro e tenho orgulho de minha origem. Quando a proposta foi aceita, fiquei muito feliz, pois era uma forma de homenagear minha cultura. Mas sei que sou apenas um coadjuvante nesse processo".

 

A pintura com fundo azul ilustra a Muxima de Palmares (Coração de Palmares) em homenagem aos comandantes em chefe do conselho deliberativo do quilombo; a Onjo Cruzambê (Casa do Campo Santo), espaço de apoio à prática das religiões africanas; uma oca indígena que representa a cultura dos primeiros moradores da serra e duas figuras femininas, para lembrar as práticas religiosas do espaço sagrado.

 

Com tiragem de 300 mil exemplares, os selos terão valor de R$ 1,20 cada. Três mil cartões com a ilustração também serão emitidos. As peças podem ser compradas até 31 de dezembro de 2015 na loja virtual dos Correios, na Central de Vendas a Distância e nas agências dos correios.

 

O Dia da Consciência Negra foi criado em 2003 e a data de 20 de novembro foi fixada para lembrar a morte de Zumbi dos Palmares, líder do quilombo, que representa a luta dos negros contra a escravidão na época da colonização do país.

 

 

Agêncai Brasil