Uma das ações das pessoas no período da Semana Santa, além de muitas orações é malhar o Judas, o homem que de acordo com a História do catolicismo teria traído Jesus Cristo e que esse ato de traição o levou a ser preso e maltratado. A manifestação consiste em bater num boneco (Judas) feito com roupas velhas e cheios de algodão, espumas, folhas de árvores e outras coisas. Após ser feito o boneco é escondido para em seguida ser procurado e ao ser encontrado é malhado com pancadas até que este seja totalmente destruído.
No bairro Nossa Senhora da Guia um grupo de jovens da comunidade fez um Judas e nessa noite após ser encontrado foi destruído, numa manifestação de revolta aliado à uma brincadeira. Outra comunidade onde o Judas foi feito e em seguida malhado foi na região do Bosque Santa Teresinha. À esquerda está o boneco do Bosque e o outro é do bairro Guia.
História Malhação de Judas ou Queima de Judas é uma tradição vigente em diversas comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida na América Latina pelos espanhóis e portugueses. É também realizada em diversos outros países, sempre no Sábado de Aleluia, simbolizando a morte de Judas Iscariotes.
Consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal, pelas ruas de um bairro e atear fogo a ele, normalmente ao meio dia.
A tradicional Caminhada da Paz realizada há 15 anos pela Igreja Católica no município de Juazeiro do Piauí reuniu dezenas de fieis nesta sexta-feira, 29. A concentração se realizou na Igreja de São Francisco e percorreu 12 km pela PI-115 até chegar a famosa Pedra de Castelo. A data já está consolidada no calendário regional.
Na ausência do Bispo Dom Eduardo Ziewski, o Padre Zé Luis ficou responsável por fazer as bênçãos. O evento foi acompanhado pelo prefeito da cidade, Tonho Veríssimo (PCdoB), secretário municipal de educação, Zé Waldo, outras autoridades locais. Lideranças políticas do Estado tambem compareceram a manifestação cultural religiosa.
Foi nessa manhã de sexta-feira santa, 29, no cemitério São José em Teresina, capital do Piauí, o sepultamento do corpo do ex-deputado federal Ciro Nogueira Lima que morreu nessa quinta-feira. Durante inúmeras lideranças póliticas, parentes, amigos e populares compareceram para se despedir de uma das maiores autoridades da política do Estado.
O caixão com corpo esteve envolvido com as bandeiras do Brasil e do Piauí. Em discurso bastante emocionado pouco antes do sepultamento, o senador e filho Ciro Nogueira, se despediu do pai falando sobre a falta que ele fará para a família e politicamente para todo o Estado. "Ele era um conciliador nato, perdemos um dos homens mais apaixonados pelo Estado. Só nos resta sermos melhores", afirmou o senador.
Após uma pausa, embargado pelas lágrimas, o senador finalizou suas palavras declarando: "Agora ele está ao lado do Etevaldo (irmão do ex-deputado, morto em 2009), dos amigos. O senhor é inesquecível para nós. Vamos honrar e respeitar sua memória. Nossa família continuará unida. Eu juro para você". Em seguida, Ciro se ajoelhou e beijou o corpo do pai, no último momento em que o caixão foi aberto. A viúva, Eliane Nogueira, ficou o tempo todo ao lado do corpo.
O ex-deputado estadual Tomaz Teixeira também discursou. Ele relembrou marcos políticos de Ciro Nogueira Lima ao longo de sua trajetória. "Estivemos sempre juntos e sempre unidos. Encerro esta homenagem justa para esse pai abnegado e afirmo a você, Ciro, que seu filho aprendeu a andar sozinho. O Piauí perde um grande homem e eu perco um grande amigo".Emocionado, o governador afirmou que Ciro Nogueira deixa um legado de cidadão e valores enaltecedores. "É um dos maiores empreendedores do Piauí e ele deixa um exemplo. Sempre enalteceu as gerações do nosso Estado, fez uma política de amizade. É uma figura ilustre que perdemos no Piauí", destacou.
A celebração religiosa dos católicos na quinta-feira santa, chamada de Lava Pés, foi com presença de poucos fieis, pelo menos foi o que aconteceu na Igreja de Nossa Senhora Sant`Ana, bairro Campo Velho em Floriano-PI, templo que tem o comando do padre João Shimit.
A celebração que começou pouco depois das 7:00h horas da noite apesar dos poucos fieis, teve participação direta do povo e durante a mesma houve um ato que geralmente ocorre nos templos católicos em que o presidente da celebração lava os pés de um grupo de pessoas, um ato que dá seguimento na história. Ainda houve na celebração a entrega de pães e vinho aos fieis.
Lava-pés É um rito religioso observado por diversas denominações cristãs e, é baseado no relato de João 13:1-17, que menciona Jesus realizando-o durante a Última Ceia.
A origem da prática pode estar nos costumes referentes à hospitalidade das civilizações antigas, especialmente naquelas onde a sandália (um calçado aberto) era o principal tipo de calçado. O anfitrião, ao receber um hóspede, providencia uma vasilha com água e um servo para lavar-lhe os pés. Este costume aparece em diversos pontos do Antigo Testamento (veja, por exemplo, Gênesis 18:4, Gênesis 19:2, Gênesis 24:32, Gênesis 43:24 e I Samuel 25:41, entre outros), e também em outros documentos históricos e religiosos. Um típico anfitrião da região geralmente se curvava, beijava o hóspede e então oferecia a água e o servo para a lavagem dos pés. O costume também valia quando o hóspede usava sapatos como uma forma de cortesia. No trecho em I Samuel aparece pela primeira vez o ato de alguém realizar a lavagem como prova de humildade. Em João 12, Maria de Betânia ungiu os pés de Jesus presumivelmente para agradecer-lhe por ressuscitar seu irmão Lázaro dos mortos.
A Bíblia relata a lavagem dos pés de santos sendo praticada pela igreja antiga em I Timóteo 5:10, provavelmente como sinal de piedade, submissão ou humildade.
Narrativa bíblica As denominações cristãs que observam o lava-pés o fazem com base no exemplo e comando dado por Jesus no Evangelho de João: Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo ao Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Durante a ceia, como o Diabo havia já posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus, sabendo este que o Pai tudo pusera nas suas mãos, e que saíra de Deus e ia para Deus, levantou-se da mesa, tirou as suas vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se; depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Chegando a Simão Pedro, perguntou-lhe este: Senhor, tu a mim me lavas os pés? Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço, tu não o sabes agora, mas entendê-lo-ás mais tarde. Disse-lhe Pedro: Não me lavarás os pés jamais. Replicou-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Declarou-lhe Jesus: Aquele que já se banhou, não tem necessidade de lavar senão os pés, porém está todo limpo; e vós estais limpos, mas não todos. Pois ele conhecia aquele que o havia de trair; por isso disse: Não estais todos limpos. Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as suas vestes e, pondo-se de novo à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre, e Senhor, e dizeis bem; porque eu o sou. Se eu, pois, sendo Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros;porque vos dei exemplo, a fim de que, como eu fiz, assim façais vós também.» (João 13:1-15)