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csacaindoIsaac Cavalcante, 6 anos, decidiu tomar uma atitude, comovido com o desespero da mãe Thais Cavalcante, de 25 anos, ao ver a casa de taipa da família ceder a cada chuva em Teresina. Na última segunda-feira (20), após uma forte chuva que afetou ainda mais a estrutura de barro, o menino gravou um vídeo para tentar vender uma “obra de arte” da irmã Luna, de 4 anos. O dinheiro arrecadado, segundo o menino, será para construir uma casa para a família.

Foi Isaac que pediu à mãe para gravar. Thais contou que o menino sempre foi preocupado com a situação da mãe e dos irmãos. No vídeo, ele apresenta a "obra de arte" da irmã Luna que, segundo ele, retrata um "dinossauro herbívoro".

“Oi, galerinha, aqui é o quadro da minha irmã, ela tem 4 anos, eu não sei o que é isso, mas parece que é um dragão, aqui é o corpo dele, o pescoço dele, os olhos. Parece um dinossauro herbívoro, mas eu não sabia que ele soltava fogo. Eu queria vender esse quadro aqui pra arrecadar dinheiro pra consertar minha casa. Eu ‘tô’ com problema porque ela ‘tá caindo. Será que a chuva vai derrubar? Eu peço a Deus. Galerinha, me ajuda, vai”, diz o menino.

O vídeo foi gravado depois da forte chuva que caiu na cidade no domingo (19) e afetou a estrutura da casa de 9 metros quadrados que fica na ocupação Terra Prometida, região do Bairro Três Andares, na Zona Sul da capital.familia

“Ele vê meu desespero com a situação e fica pensando nisso, preocupado, sempre falou da gente ter uma casa. Agora, ele decidiu fazer esse vídeo pra tentar ajudar. A água entrou na casa, as paredes começaram a ceder, eu fiquei muito preocupada, coloquei umas escoras de madeira, mas a casa está querendo cair”, relatou a mãe.

Desempregada e com quatro filhos

Thais mora com os quatro filhos e uma irmã. Além de Isaac e Luna, ela tem mais dois filhos de 9 e 5 anos. A irmã de Thais trabalha vendendo açaí próximo a faculdades da capital, mas no período de férias estudantis, a situação complica.

"Ela é dona de casa e de vez em quando faz uns bicos como diarista, mas ela não pode sair porque tem que ficar com as crianças. Todos estudam, mas é complicado para ela conseguir trabalhar", disse a tia dos meninos.

Ajuda

Depois do vídeo, que foi publicado no Youtube mas logo ganhou as redes sociais e o WhatsApp, muitas pessoas já procuraram a família e algumas já foram até a casa de Isaac para deixar doações. "Trouxeram cestas básicas e cimento, mas muita gente prometeu muita ajuda, estamos esperançosos", disse.

 

G1

Fotos: Neyara Pinheiro/TV Clube e Magno Bonfim/TV Clube

            No limiar do processo eleitoral municipal 2020 em Floriano, lanço um olhar da janela lateral para o pleito, o qual se constrói por meio de muitas variáveis em constante mobilidade até outubro. Tecerei quatro ou cinco considerações no sentido de oferecer um panorama de pistas para a compreensão do momento.

            Inicialmente é importante frisar que, nos últimos 49 anos Floriano teve poucos prefeitos. São 6 no total em um universo de 12 mandatos e apenas 2 reeleitos: José Bruno dos Santos (1 mandato), Manoel Simplício (3 mandatos), Adelmar Pereira (1 mandato), José Leão (3 mandatos), Joel Rodrigues (3 mandatos) e Gilberto Júnior (1 mandato). Isso reflete o grau de complexidade que se traduz nas disputas políticas travadas em nossa Princesa do Sul. Então, estamos nos aproximando de mais um pleito apontando para equilíbrio e emoções, conforme os desenhos rabiscados até o momento.

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            Outro aspecto de destaque para 2020 é um número enorme de postulantes ao certame para prefeito que surgiu em menos de 1 ano. Considerando alguns que já declinaram da disputa foram 15 até hoje: Almir Reis, Antonio José, Bilu, Conegundes Gonçalves, Carlos Antonio, Didi da Lotérica, Gilmar Duarte, Jayro Honório, Joel Rodrigues, Lauro César, Lima, Manoel Simplício, Maurício Bezerra, Ribamar dos Santos e Silas Freire. É um sinal que merece atenção e análise, porém, as composições de abril e de agosto definirão com maior clareza o retrato da disputa e seus desdobramentos. E não se pode esquecer que a disputa para as próximas eleições engloba vagas para candidaturas de vereador(a) e vice-prefeito (a) também.

            Vale ressaltar também, sobretudo para a ala governista, o desafio e ineditismo histórico de um quarto mandato em Floriano. Muito embora a política viva em constante transformação e cada eleição tenha sua peculiaridade, o fato de nenhum candidato ter logrado êxito na corrida por um quarto ciclo governamental não pode ser descartado na conjuntura florianense. Naturalmente há os desgastes e o tom da condução administrativa interferindo diretamente na avaliação popular. O governo tem sua musculatura congênita e por isso mesmo nunca pode ser subestimado. Merece respeito na testilha por sua própria condição na estrutura social de poder.

            No tocante ao flanco oposicionista, o que se apresenta agora é um cenário de possibilidades e incertezas quanto aos caminhos a serem seguidos. Mesmo em um panorama de equilíbrio, segundo os últimos levantamentos, as chances reais se concentram na unificação de uma plataforma bem definida do ponto de vista político e de gestão a ser construída e explicitada para os eleitores apreciarem e realizarem suas escolhas. Assim como um quarto mandato se confirma como um tabu para a situação no contexto florianense, vencer as eleições de quem está no mandato se revela como algo bastante complexo. Segundo levantamento feito pelo GLOBO em 2015 (matéria O PODER QUE REELEGE de Chico de Góis, Fábio Vasconcellos e Gabriela Allegro), de 1998 a 2014 61% dos prefeitos que concorreram à reeleição foram reconduzidos ao cargo, ou seja, de cada 10 disputas 6 são vencidas pela situação e 4 pela oposição. Em suma, existem pontos favoráveis e desfavoráveis que deverão ser medidos. No entanto, cada realidade municipal é única e tem muitos elementos específicos.

            Portanto, o que temos para hoje é uma atmosfera indicando um certo equilíbrio no pleito, mas que pode sofrer profundas e significativas modificações conforme a relação que cada interessado no processo estabelece com o tripé norteador demanda-oferta-decisão. Em um futuro breve observaremos o comportamento das “peças” no “tabuleiro” político municipal e chegaremos a conclusões.

(Professor Mestre Jardel Viana – SEDUC MA/UFPI)

23.01.2020

 

 

A repórter Aparecida Santana, de uma emissora de Tv em Floriano-PI, está sendo motivo de memes nas redes sociais. Numa matéria esta semana, nas proximidades do Hospital Regional Tiberio Nunes, bairro Manguinha, a jovem que tem apenas 1,53 de altura teve que subir em alguns tijolos usados na construção civil em busca de um ângulo melhor. Ela combinou com o câmera para realizar a façanha.

"Não é a primeira que faço isso. Em busca de um melhor ângulo, ainda no ano passado eu tive que subir em um milheiro de tijolos quando fazia uma matéria em um conjunto habitacional que estava inacabado," disse a Aparecida, por telefone ao Piaui Noticias, afirmando que tem gostado das brincadeiras que as pessoas tem colocado nas redes.

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"Não foi colocado nada que me atingisse como pessoa e como profissional, estou adorando os memes", colocou ela. 

 

Da redação

IMAGEM: Enviada pela repórter

A primeira campanha do governo federal para promover a abstinência sexual como meio de evitar a gravidez na adolescência deve chegar às ruas no dia 3 de fevereiro.

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A estratégia de marketing para divulgar o que o governo chama de "iniciação sexual não precoce" está sendo desenhada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos em conjunto com o Ministério da Saúde e terá foco inicial nas redes sociais. A campanha pretende alcançar o público de 10 a 18 anos.


O objetivo é mostrar aos jovens os benefícios de adiar o início da vida sexual. De acordo com o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício José Silva Cunha, a argumentação não é pautada em elementos religiosos e sim em estudos científicos.

A extensão da campanha para televisão e rádio, por exemplo, ainda depende da disponibilidade do Ministério da Saúde para arcar com os custos.

O anúncio que a abstinência sexual seria usada como política de governo contra a gravidez precoce gerou polêmica. A medida, contudo, foi confirmada pela ministra Damares Alves.


A expectativa é que após essa primeira sensibilização, os ministérios construam a Política Nacional de Prevenção ao Risco da Atividade Sexual Precoce. O governo também vai lançar também um termo de referência para contratação de consultores para trabalhar no desenvolvimento da política. Nos documentos já produzidos, as experiências dos Estados Unidos e de Uganda aparecem como exemplos positivos da política de abstinência sexual entre adolescentes, independentemente da situação econômica da região.


Segundo Cunha, a propagação da ideia de adiar a vida sexual é tratada no governo sob a perspectiva de preservar um direito humano de crianças e adolescentes. Ele nega que o governo deixará de recomendar métodos contraceptivos.

— Para nós, isso é uma ampliação de direitos. Ou seja, a gente não está de forma alguma renunciando outros métodos contraceptivos. A gente quer que seja um componente a mais do leque que temos de redução ao risco sexual precoce. O fortalecimento da criança e adolescente e suas famílias como uma opção, não como imposição ou agenda única de redução da gravidez — disse.

Apesar da garantia de Cunha de que campanhas públicas sobre métodos contraceptivos não perderão a força, essas iniciativas não são de responsabilidade do ministério em que atua. O Ministério da Saúde é que elabora e divulga as mobilizações em torno do sexo seguro e uso de métodos anticoncepcionais.


O Ministério a Mulher lançará ainda outras duas campanhas relacionadas ao período do carnaval. Com o mote "Criança Protegida, entre nesse bloco", uma das ações tem o objetivo de conscientizar os foliões para a violência sexual, negligência e outros tipos de agressão contra crianças e adolescentes que podem aumentar no período da festa.

 

O Globo

Foto: Crédito: Marcos Corrêa/PR