bolsonaroO presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta terça-feira, 14, a indicação do documentário Democracia em Vertigem ao Oscar, mas admitiu não ter assistido ao longa-metragem. Na avaliação de Bolsonaro, a produção é uma “ficção”. “Para quem gosta do que urubu come, é um bom filme”, afirmou.

A declaração do presidente foi dada na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta terça-feira. Questionado se assistiu ao documentário, Bolsonaro afirmou que não vai “perder tempo com uma porcaria dessas”.

A indicação de Democracia em Vertigem ao Oscar tem repercutido nas redes sociais nas últimas horas. A hashtag #TheEdgeOfDemocracyFAKE amanheceu na lista de assuntos mais comentados do Twitter. Além de Bolsonaro, outros integrantes de seu governo também comentaram a presença do longa-metragem sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff entre os indicados. A maior crítica da ala bolsonarista é a de que a produção da diretora Petra Costa retrata apenas a perspectiva do PT.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou, em tom de ironia, ter “orgulho” de ver um filme brasileiro sendo indicado ao Oscar em três categorias: “Terror, comédia e ficção”. “A estrela da farsa [Dilma Rousseff] levou o Brasil, em cinco anos, ao fundo do poço. Deu uma aula de gestão desastrosa, incompetência e insolvência financeira”, escreveu em sua conta no Twitter.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, disse nas redes sociais que as indicações ao Oscar “não são a toa (sic)”. “Se fosse um documentário mostrando a maior manifestação de rua da história do Brasil (contra o PT do lulopetismo) jamais seriam (sic) indicados”, afirmou.


O assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub, irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, também ironizou a nomeação. “Sobre o documentário do ‘golpe’ que foi indicado ao oscar. O correto é gópi”, afirmou.

O Movimento Brasil Livre (MBL), responsável por organizar as manifestações contra Dilma durante o processo de impeachment, aproveitou a indicação para divulgar o próprio documentário sobre o período e não deixou de criticar Democracia em Vertigem. “Uma farsa gigantesca que ignora milhões de brasileiros que foram às ruas contra o maior escândalo de corrupção da história”, definiu.

 

Outros políticos bolsonaristas como Marco Feliciano, Bia Kicis e Carla Zambelli já haviam criticado a indicação, dizendo que ela é uma “afronta à população brasileira”. O PSDB, por sua vez, ironizou a notícia, parabenizando a diretora pela “indicação de melhor ficção e fantasia”.

 

Veja

Foto: José Cruz/Agência Brasil

bentopapaO papa emérito Bento XVI pediu a retirada de sua assinatura de um livro do cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino, que define o celibato como "indispensável" para a Igreja Católica.

O livro se chama "Des profondeurs de nos coeurs" ("Das profundezas de nossos corações", em tradução livre) e exibe na capa as fotos e os nomes de Bento XVI e Sarah. Alguns trechos divulgados antecipadamente foram interpretados como uma pressão para o papa Francisco não autorizar a ordenação de homens casados na Amazônia.

Em declaração à ANSA nesta terça-feira (14), o secretário pessoal de Joseph Ratzinger, monsenhor Georg Gänswein, disse que o papa emérito sabia do livro, mas não que ele seria incluído como coautor.

"O papa emérito sabia que o cardeal preparava um livro e tinha enviado um texto seu sobre o sacerdócio, autorizando-o a fazer o uso que quisesse. Mas não tinha aprovado qualquer projeto para um livro com dois autores nem autorizado a capa", afirmou Georg Gänswein, chamando o episódio de "mal-entendido".

"Posso confirmar que, nesta manhã, sob indicação do papa emérito, pedi para o cardeal Robert Sarah contatar os editores do livro e pedir-lhes para tirar o nome de Bento XVI como coautor e sua assinatura da introdução e das conclusões", contou o monsenhor.

Horas antes, Sarah havia feito uma reconstrução diferente e dito que Ratzinger sabia que o projeto "tomaria a forma de um livro" e que eles chegaram a "trocar rascunhos" para "fazer correções".

De acordo com o cardeal, o texto enviado por Bento XVI era "muito longo para ser um artigo". "Então propus imediatamente ao papa emérito o lançamento de um livro", disse Sarah. Segundo ele, Ratzinger afirmou, explicitamente: "Da minha parte, estou de acordo que o texto seja publicado da forma que você quer".

Após o pronunciamento de Gänswein, o cardeal declarou que a nova assinatura do livro será "Card. Sarah com a contribuição de Bento XVI", mas que o texto não será alterado.

A polêmica - Algumas passagens do livro atribuídas a Ratzinger dizem que a "impossibilidade de uma ligação matrimonial" nasce da "celebração cotidiana da eucaristia, o que implica um serviço permanente a Deus", e que "não é possível" conciliar o casamento com a "vocação sacerdotal".

A divulgação dos trechos repercutiu na Igreja Católica, já que Francisco trabalha atualmente em uma exortação apostólica sobre as propostas do Sínodo da Amazônia.

O relatório final da reunião episcopal, realizada em outubro passado, sugere que homens casados, com liderança reconhecida pela comunidade e preferivelmente indígenas sejam ordenados na Amazônia para administrar os sacramentos. Essa seria uma forma de combater a escassez de padres na floresta, o que abre espaço para o avanço de igrejas neopentecostais e impede que fiéis recebam a comunhão com regularidade. (ANSA)

 

ANSA

Foto: Arturo Mari/Observatório Romano

Um dos homens apontados como um dos autores do assassinato do jogador Merson (Emerson dos Santos Lima), de 26 anos, se apresentou na Central de Flagrantes da Polícia Civil, na manhã de hoje, 14, acompanhado de um defensor público e disse que agiu em legitima defesa. 

O crime de homicidio em que a vítima Merson teve seis perfurações a faca, pelo corpo, foi na noite de sábado, 11, numa área do bairro Tiberão, em Floriano-PI.

O homem que se apresentou e que foi identificado por Dinamar já cumpriu pena por homicídio.

Ele conta que  teria agido na companhia de parceiros - um deles chamado de Kairon- e há envolvimento de um menor. Dinamar, em depoimento, afirmou que a vítima estava armada e que lhe tomou a faca e agiu para se defender. Ele foi na Central de Flagrantes acompanhado do Dr. Daniel, defensor público.

Danilo

Veja a entrevista com delegado Danilo Barroso (foto), do 1º Distrito Policial.

OUTRO LADO 

O pai adotivo do Merson afirmou, há pouco ao Piauí  Noticias, que o filho Merson não andava armado.

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Retificação.

O redação do Piauí Noticias pede desculpas ao Dr. Marcos, defensor público, por ter citado o seu nome, quando na verdade ele não está trabalhando nesse caso. Foi um erro de comunicação do repórter deste meio de comunicação. Quem está trabalhando no caso e acompanhou o Dinamar, envolvido no crime, até a Central de Flagrantes foi o Dr. Daniel. 

 

Da redação

 

darlanO jovem Darlan de Sousa Bezerra, de 22 anos, está desaparecido desde quando chegou a Taboão da Serra - SP. Ele é do Povoado Palmeira dos Soares, em Pedro II, região Norte do Piauí.

O jovem chegou em São Paulo no dia 5 de janeiro. Ele foi visto pela última vez no Extra de Taboão da Serra. Por telefone, no dia 7, por volta de 1 hora da madrugada, aparentemente embriagado, falou que não sabia o local em que estava.

A família está desesperada e pede ajuda. Quem souber do paradeiro do jovem, entre em contato: 11 94533-9156 (irmã de Darlan de Sousa).

 

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