O servidor público Antõnio José Barros, da FUNASA, está de aniversário hoje, 22, e no começo da manhã ele recebeu a visita de alguns amigos e familiares.
Foram a sua residência, entre outras pessoas, o vereador Maurício Bezerra - presidente da Camara de Vereadores - e a sua esposa Rosana.
Por volta das 13:00h ele almoçou com a esposa Rosalba Miranda, o filho Rônio e esposa Débora e um dos irmãos o NBarros. Sempre nesta data ele recebe muitos amigos e familiares, mas dado o momento (COVID 19), está havendo pouca movimentação na casa.
As autoridades baronenses acreditam que a grande maioria das pessoas está, de alguma forma, procurando se proteger do COVID 19. A população foi orientada a permanecer em casa, mas se tiver que sair que passe a usar máscaras no sentido de evitar que seja contraído ou, que transmita a gripe.
Nessa noite de terça-feira, 21, a Dayane Ayres, que é coordenadora da Vigilância Sanitária no município, concedeu uma entrevista ao Piauí Noticias.
Ela afirmou, por telefone, que o uso das máscaras nos estabelecimentos é obrigatório e que as empresas, caso queiram, poder dar aos clientes ou mesmo vender, mas no caso de venda, que seja a um preço de custo. Isso deve ocorrer no momento que esse cliente for ter acesso ao interior da empresa.
O Decreto, assinado pelo prefeito Gleydson Resende, está valendo desde essa segunda-feira, 20, e o seu não cumprimento pode gerar sansões, como multa e até a interdição do negócio e, após a notificação é abertura de um processo administrativo.
A multa foi estabelecida pela Vigilância que tem cerca de 10 pessoas que trabalham no dia a dia com o auxílio de um carro. "Há sempre uma equipe de plantão, seja durante a noite ou dia", coloca.
O grupo da Vigilância vem agindo com mais intensidade deste o início da pandemia do COVID 19.
Na cidade não há casos confirmados, mas já teve suspeitos que, após passarem por exames foram descartados.
O cidadão que tiver o auxílio emergencial de R$ 600,00 negado pode agora contestar o resultado da análise e pedir novamente o benefício diretamente pelo aplicativo ou site do programa. A atualização nas plataformas foi feita a partir desta segunda-feira (20), informou a Caixa Econômica Federal.
No aplicativo ou no site, quem receber o aviso de “benefício não aprovado” pode verificar o motivo e fazer uma contestação. Se o aviso for de “dados inconclusivos”, o solicitante pode fazer logo a correção das informações e entrar com nova solicitação, de acordo com a Caixa.
A responsável por informar o motivo do auxílio emergencial não ter sido aprovado é a Dataprev, estatal federal de tecnologia que analisa os dados informados pelo solicitante. O resultado é depois homologado pelo Ministério da Cidadania.
Para ter direito ao auxílio é preciso atender aos critérios estabelecidos pela legislação, como não ter emprego formal, não receber outro benefício do governo (com exceção do Bolsa Família), não ter renda familiar mensal maior que R$ 3.135,00 ou R$ 522,50 per capita (por pessoa), entre outros. As condições completas são descritas no site do programa.
Segundo a Caixa, responsável pelos pagamentos, as principais inconsistências nos dados informados pelos solicitantes são:
• marcação como chefe de família sem indicação de nenhum membro;
• falta de inserção da informação de sexo;
• inserção incorreta de dados de membro da família, tais como CPF e data de nascimento;
• divergência de cadastramento entre membros da mesma família;
• inclusão de alguma pessoa da família com indicativo de óbito.
CadÚnico
Os trabalhadores informais que possuem Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico, têm sua elegibilidade para receber o auxílio emergencial analisada automaticamente pela Dataprev.
Nesse caso, se tiver o auxílio negado mesmo acreditando ter direito ao benefício, o trabalhador também pode recorrer diretamente no aplicativo do auxílio emergencial ou no site do programa, informou a Caixa.
O aumento do consumo de álcool durante o período de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus é preocupante, alertou, em entrevista à Agência Brasil, a presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Renata Brasil Araújo.
Segundo ela, inicialmente, a bebida parece trazer euforia, mas, depois, diminui a ativação do freio do cérebro, chamado de lobo pré-frontal. As pessoas ficam com efeitos de mais sedação, mas um efeito colateral é o aumento da impulsividade. E "ficando sem freio", pode ocorrer um aumento nos índices de violência, em especial, a doméstica e no número de feminicídios.
“Como essa parte do freio do cérebro não está funcionando muito bem, a pessoa fica mais impulsiva, mais intolerante. Se houver intervenção de alguém da família no sentido de parar de beber, isso por si só já gera um descontentamento e uma reação”, advertiu a presidente da Abead.
Há uma semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também manifestou preocupação com o tema. “O álcool não protege contra a covid-19, o acesso deve ser restrito durante o confinamento” é o título de um artigo que a entidade publicou em sua página na internet.
Renata Brasil Araújo destacou que o crescimento do consumo de álcool acontece em um momento de isolamento, quando o acesso ao tratamento de dependências químicas está mais difícil. Além disso, segundo ela, algumas pessoas que aumentarem o consumo da bebida durante a reclusão poderão manter esse hábito pós-quarentena e, a longo prazo, isso pode vir a se transformar em uma dependência, que tem um componente biopsicossocial.
“Aquelas pessoas que já têm uma vulnerabilidade biológica e uma predisposição genética para o alcoolismo, junto com uma capacidade emocional mais frágil, estão mais suscetíveis a seguirem bebendo após a quarentena e se transformarem em dependentes do álcool, sim”, analisou.
Atendimento on-line
Preocupada com o crescimento do consumo do álcool no país, a Abead lançou a campanha #sejaluz, para mostrar coisas positivas na internet, como os botecos virtuais, e orientando a respeito dos cuidados não apenas com o álcool, mas com o tabaco e outras drogas nessa fase de quarentena. “Porque é algo que a gente, provavelmente, vai pagar um custo para isso” acrescenta Renata Brasil Araújo.
Em outra frente, a Abead montou um trabalho voluntário com psiquiatras associados para atender, gratuitamente, até o próximo dia 26, dependentes químicos e seus familiares, pelas redes sociais. O foco são as pessoas de baixa renda que não teriam acesso a tratamento no curto prazo e que na ação recebem orientação em casa.
O serviço pode ser acessado pelo Facebook ou Instagram da associação, ou pelo número de 'Whatsapp': 51-980536208, pelo qual as pessoas podem marcar consulta e recebem o telefone do terapeuta, psicólogo ou psiquiatra. O atendimento é diário, das 8h às 22h.
Alcoolismo
Especializado no tratamento de dependentes químicos, o psiquiatra Jorge Jaber disse que, durante esse momento inédito em que o isolamento é imposto como forma de prevenção de uma doença, "as pessoas passaram a trazer para dentro de casa hábitos que tinham na rua, como o de beber socialmente". Soma-se, ainda, possíveis dificuldades econômicas e muita ansiedade.
Jaber ressaltou também que, por conta do distanciamento social, muitos dependentes do álcool estão sem o suporte das reuniões presenciais de grupos de apoio, como os Alcoólicos Anônimos. “É importante lembrar a essas pessoas que as reuniões podem ser acompanhadas através do site da organização”, destacou.
Em entrevista à Agência Brasil, o psiquiatra ressaltou ainda que o consumo fora do controle de bebida alcoólica gera enfraquecimento na defesa do corpo, no sistema imunológico, favorecendo assim a contaminação de doenças, como a covid-19.
Violência
A promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Lucia Ilózio, disse que alguns fatores podem agravar a violência doméstica contra a mulher. “Um deles é o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. Esse elemento presente, da bebida alcoólica, pode favorecer, sim, uma maior exteriorização dessa violência”, disse.
Lucia Ilózio afirmou que existem outros fatores de risco, mas o consumo de álcool e drogas se destacam. Ela lembra que muitas mulheres, no isolamento social, não conseguem fazer denúncias, gerando assim subnotificações.
No Rio de Janeiro, existem locais de acolhimento às mulheres que sofrem agressões mesmo em tempo de quarentena. Um desses serviços é o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Chiquinha Gonzaga, que está aberto das 10h às 14h e faz orientação por telefone e o primeiro atendimento mediante agendamento. O número que pode ser acessado é o (21) 99555-2151 ou o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
As delegacias de atendimento à mulher (DEAMs) também estão funcionando e há possibilidade de fazer o registro online. Lúcia Ilózio orienta que a vítima deve narrar a violência que sofreu, indicar testemunhas e apresentar provas, como fotos, 'print' de mensagens, documentos, entre outras. O registro pode ser feito na internet.