Houve alagamentos em alguns pontos de Floriano nessa tarde de terça-feira, 24. Uma forte chuva com trovões caiu na cidade de Floriano e um dos invadidos pela água foi o Hospital Regional Tibério Nunes.
No Balão do cruzamento das Avenidas Dirceu Arco-verde com a Santos Drumond, bairro Irapuá I, os veículos tiveram divuldades para passa no local. Imagem seguinte, trecho da Avenida Santos Drumond com a Rua onde está as instalaçôes do CEEP-antigo PREMEN.
Há informações que parte de um muro caiu com a força da água, mas não se tem informações de pessoas atingidas.
Um comunicado da direção da Empresa Óticas Floriano que tem rempresentação filial na Praça Sebastião Martins, em Floriano-PI, e que tem a loja matriz num trecho da Rua São João, nesta mesma cidade, está confirmando o fechamento das representações de revendas de óculos de grau e esportivos, bem como das suas lojas de móveis e eletros, em cidades maranhenses.
O fechamento das lojas está por tempo indeterminado, ou seja, tão logo haja um controle do coronavirus - COVId 19, que está provocando um caos em todo o mundo, as lojas voltarão ao funcionamento normal.
Veja a comunicação de Floriano, mas a direção está atendendo os Decretos de ordem municipais e estaduais - Piauí e Maranhão.
O bispo da Diocese de Floriano, no Piauí, Dom Edivalter Andrade, publicou, na noite desta segunda-feira (23), o Decreto Diocesano, com medidas de prevenção contra o coronavirus e que leva em consideração os decretos Estadual e Municipal, da Sagrada Congregação Para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e os encaminhamentos ao Conselho Presbiteral da Diocese de Floriano.
No documento o bispo determina que o povo de Deus intensifique as súplicas, invocando a Misericórdia do Senhor pelo fim da pandemia da COVID-19; que no Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus e da Imaculada, as missas continuem sendo celebradas diariamente, com pouca presença de fieis, e, aos domingos, seja celebrada de modo reservada para as Monjas; que na matriz de cada paróquia as missas continuem sendo celebradas diariamente, inclusive aos domingos, sem a presença do povo; que não seja realizada a procissão das oferendas; que seja suspensa a visita dos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística aos idosos e enfermos, exceto em extrema necessidade; que o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, seja celebrado sem povo e sem procissão; que seja adiada a Missa do Crisma, que seria em 6 de abril na matriz de Santa Cruz, com previsão de realização nos dias 04 ou 14 de setembro; que na Quinta-Feira Santa a missa vespertina seja celebrada somente na Catedral São Pedro de Alcântara e nas igrejas matrizes de cada paróquia, retirando os rituais do Lava-pés e transladação do Santíssimo Sacramento. Também está proibida a Procissão do Fogaréu. Na Sexta-Feira Santa a celebração da Paixão do Senhor será apenas na Catedral São Pedro de Alcântara e nas matrizes das paróquias e não haverá os rituais do beijo da cruz ou da imagem do Senhor Morto, no momento da Adoração da Cruz.
No Sábado Santo a Vigília da Páscoa deverá ser celebrada somente na Catedral e nas matrizes das paróquias, sem fogueira, sem bênção do fogo do lado de fora da igreja e sem a procissão com o círio pascal. O Domingo de Páscoa será celebrado com missas nos horários de costume, na Catedral e nas matrizes das paróquias, com presença reduzida de fieis, se possível, com a transmissão por áudio ou vídeo.
O Decreto Diocesano também fala sobre o funcionamento da Cúria Diocesana internamente e com atividades essenciais, e determina a redução de gastos nas igrejas e que não haja investimentos, viagens e outras despesas nas paróquias, considerando a crise financeira prevista, pela redução drástica das ofertas e dízimo.
O documento ainda orienta que sejam adiadas as confissões, salvo os casos de extrema necessidade e obedecendo as distâncias necessárias entre o confessor e o penitente, assim como as celebrações de casamentos, formaturas, festas de aniversário e missas por falecidos, que só poderão ser realizadas em locais abertos e com número máximo de dez pessoas.
Ao final, Dom Edivalter pede que a população não se deixe tomar pelo pânico, pelo desespero ou outros sentimentos que não ajudam neste momento tão difícil. “Cuidemos de nós mesmos, cuidemos uns dos outros, respeitando as orientações sobre os contatos pessoais neste período e cuidemos especialmente dos nossos idosos e enfermos”, disse o bispo diocesano de Floriano.
Agora,nós brasileiros temos o maior problema pela frente, principalmente nós piauienses e florianenses. Como iremos conviver com essa pandemia do Coronavírus? Sabemos que a saúde pública do Piauí éuma só calamidade, principalmente a de nossa querida Floriano, por ausência de leitos, aparelhos e condições mínimas de dignidade para os profissionais da saúde desenvolverem seu labor, uma vez que, um só hospital agrega pacientes de vários Municípios da microrregião, sem a menor estrutura.Portanto, neste momento tão crucial, só podemos recorrer a Deus e a mais ninguém. O Estado e o município deveriam fazer suas obrigações, não fizeram em tempo hábil, e nem farão, porque seus representantes só pensam em política e reeleição, ou seja,aproveitam desse momento triste para aparecer na mídia iludindo os eleitores com falácias fantasiosas diante de uma realidade catastrófica, pensando apenas no período eleitoral sem, contudo, imaginar que os vírus poderãoceifar a vida de milhares de pessoas.Circulam desde dezembro de 2019 na Chinae, a partir de janeiro deste ano, começou a se espalhar para os demais países e continentes. Na América, foi confirmado pela primeira vez nos Estados Unidos, em 21 de janeiro,e quatro dias após chegaria à Europa,que hoje é considerado o novo centro da epidemia. Desde então, muitos países têm adotado diferentes e radicais estratégias para o enfrentamento desta pandemia. O Brasil, no entanto, ainda patina em adotá-las e demonstra um crescimento inicial da infecção pelo vírus, muito maior do que o apresentado por países que hoje figuram entre os mais contaminados no mundo.
Se não existisse tanto desvio de verbas públicas no Brasil, nos Estados e Municípios a situação hoje seria outra. O País teria estrutura sólida,ou seja, uma saúde pública aparelhada, com disponibilidade de leitos. Mas, nada temos, só muitas dívidas e tudo a ser feito, ou refazer tudo do nada. Desta forma,os políticos devem tudo a população, que os elegem de quatro em quatro anos. Na condição de administradores, são culpados pelo subdesenvolvimento, pelo atraso educacional, pela precariedade da saúde pública e tudo que um ser cônscio possa imaginar. Portanto,qualquer cego observa que se o dinheiro público fosse realmente investido com seriedade na saúde, na educação e no saneamento básico a vida de nosso povo seria outra. Teríamos pelo menos condições de enfrentar o vírus com dignidade. Mas, infelizmente, as pessoas entram na política não para administrar com capacidade lícita e resolutiva, mas para se locupletarem com o dinheiro e os bens públicosda população.
Alguns países, como a Argentina por exemplo, tomaram todas as precauções, antes de serem atingidos pelo vírus. Fecharam suas fronteiras e recolheram a população em suas residências. Mas, essa mesma firmeza não foi percebida pelos brasileiros, piauienses e, muito menos, pelosflorianenses, exceto algumas ações individuais. Quem passou de carro em frente ao Mercado central de Floriano, no dia 21 de março do ano em curso, percebeu uma enorme multidão aglomerada, transitando dentro e em volta do mercado, como se nada estivesse acontecendo no Brasil e em Floriano. Enquanto a vizinha Argentina, por exemplo, com apenas um quarto dos casos brasileiros, vem adotando medidasdrásticas, inclusive fechando os estabelecimentos comerciais e a polícia retirando o pessoal da rua e mandado para suas respectivas residências. Já em nosso País, nos Estados e Municípios, demonstra-se as suas conhecidas ineficiências em combater tragédias, sejam elas ambientais ou humanas, fazem pouco caso da doença, ora com suas falas e ora com seus atos. Mas, não fazem pouco casoquando se trata do período das eleições, onde aparece dinheiro público para tudo, inclusive para festas bilionárias, compra de votos e ofertas medianteempregos públicos, para silenciar a consciência de inúmeros eleitores boquirrotos, sem caráter e dignidade humana.
