Num outro ponto, perto da casa do Vando, no Loteamento Bom Lugar, onde ele tentava impedir que as chamas atingissem o seu imóvel, havia um cano de água quebrado que, possivelmente tenha sido provocado pelo foco.
O Agostinho Cavalcante também esteve no local e narrou sobre a situação e o desperdício de água, segundo os moradores há cerca de uma hora. Veja:
No período de agosto em diante, em Floriano e região, é de costume ocorrerem as queimadas, dado ao clima quente. Muitas das autoridades tem procurado repassar orientações às pessoas que possam evitar transtornos, seja na área urbana, ou mesmo rural.
O favorecimento dos incêndios é provocado por vários fatores, pode ser criminosos, ou simples pedaço de vidro, por exemplo, pode ser um perigo. Nessa tarde de quinta-feira, 28, o Vando, que é morador do Loteamento Bom Lugar, foi obrigado a deixar o trabalho, após receber uma ligação de que nas imediações da sua casa havia um incêndio e que o mesmo estava ameaçando atingir o imóvel.
Sozinho e com as chamas destruindo o mato seco nas proximidades, o pai de família estava tentando conter as chamas jogando água com um balde, após usar uma manqueira de jardim. O Agostinho Cavalcante esteve acompanhando a luta desse pai de família que estava evitando que a sua casa fosse atingida pelas chams que chegaram a mais de dois metros de altura, em alguns pontos.
Em menos de dez dias, duas mulheres foram mortas em Barão de Grajaú-MA e, em Floriano-PI de forma covarde, ou seja, sem chances de esboçar nenhuma defesa. Às duas foram agredidas por homens que estavam usando facas e com as agressões, elas terminaram morrendo, pouco tempo depois.
A Jaquelina Monteiro que é integrante da União da Mulheres Florianense, entidade local que procura defender a classe, foi procurado pela nossa reportagem para falar dos casos e apresenta nesta entrevista um dado alarmante. A matéria é do Ivan Nunes.
No bairro Nossa Senhora da Guia, em Floriano, não chega com frequência a água da Agespisa e o chafariz da comunidade está danificado pela ação do tempo e de vândalos. A comunidade, ou seja, as famílias tem procurado ajuda, mas não sabem a quem recorrer, pelo menos foi o que citaram algumas pessoas.
Quando não há problemas no sistema da Distribudora de água, esse líquido precioso chega às torneiras somente à noite.
No chafariz que não há vigia a situação é deplorável e, por não ter água na comunidade, nem da Agespisa e nem do poço tubular do chafariz, os profissionais que trabalham na pavimentação de ruas na comunidade, afirmam que os serviços tem atrasado por falta da água.