A lista final dos atletas que participarão do Sul Americano de Badminton, no Chile, foi divulgada nesta quinta-feira, 31. Dos 15 piauienses convocados na primeira lista, somente nove disputam o torneio que acontece de 1º a 13 de dezembro, em Temuco. Nem tudo, no entanto, são flores. A melhor equipe Júnior do Brasil terá que recorrer a rifas, bingos e feijoadas para conseguir dinheiro para custear as passagens.

Entre as categorias sub-11 e sub-17, nove atletas estão confirmados, mas nem todos garantidos. Tiago Moser e Julia Viana, ambos da sub-11, ainda não têm as passagens. A saída obvia partiu dos pais dos atletas em fazer uma feijoada no próximo dia 10. A técnica da equipe Joca Claudino e da delegação piauiense, Norma Rodrigues, afirma a situação virou rotina às vésperas dos torneios.

"Estamos levando nove atletas por falta de recursos. Nós, na verdade, já esperamos essa redução quase pela metade da delegação. Os custos de uma competição internacional triplicam e é inviável pagar as despesas de todos com a verba que dispomos atualmente", declarou Norma Rodrigues.

 Outros atletas também foram pré-classificados, como é o caso de Francielton Farias e Gabriele Pereira. A técnica espera que eles sejam chamados como seleção brasileira e tenham as despesas pagas pela Confederação Brasileira de Badminton (CBBd). Confira a lista dos convocados ao lado.

Norma Rodrigues explica ainda que o clube tem um patrocinador, mas que, com oito anos de funcionamento, a equipe cresceu. Os núcleos, que eram apenas cincos, aumentaram para 15. A verba para manter, no entanto, continua a mesma.

"Temos patrocínio, mas houve um crescimento e essa verba não cobre. As pessoas acham que é fácil, mas não é", garante Norma Rodrigues.

Apesar das dificuldades e incertezas, a meta de títulos da equipe não foi alterada. No ano passado, 13 atletas foram convocados, mas somente seis puderam seguir e trouxeram nove medalhas de ouro. Nesta edição, no Chile, a intenção é superar a campanha passada e trazer dez medalhas de ouro.

Fonte: globoesporte.com/pi

O Picos está oficialmente fora do Campeonato Piauiense de 2014. O ex-presidente do clube, Paulo Lauriano, explicou que o clube não se inscreveu dentro do prazo porque seu mandato encerrou no dia 24 deste mês, e ninguém se interessou em assumir a presidência. O motivo seria a falta de apoio do poder público e as pendências judiciais do Zangão, que tornam inviável a continuidade das atividades.

Lauriano se mostra desiludido com a situação do futebol local. Segundo ele, nenhum time do estado tem condições de se manter sem o apoio do poder público, pois as rendas são baixas e a classe empresarial não investe no esporte. Por isso, ele decidiu não continuar à frente do Picos após o seu mandato se encerrar, no último dia 24. Nem ele, nem ninguém.

- É inviável assumir o clube, ninguém quer, só causa problema. O Picos vai se acabar. A prefeitura não quer ajudar, e, quando ajuda, o dinheiro é bloqueado por causa das pendências judiciais, e assim não tem condições – afirma.

As pendências judiciais a que Lauriano se refere são ações trabalhistas movidas na justiça por ex-jogadores do time, que alegam que não receberam os salários acertados. Segundo Lauriano, todas pendências de gestões anteriores, que somam mais de R$ 100 mil reais.

O Picos é um dos times mais tradicionais do Piauí. Com 4 títulos estaduais, entre os times do interior só fica atrás do Parnahyba, que tem 5. Atualmente, no entanto, o clube encontra-se sem diretoria e sem atividade no futebol profissional. O time sub-19, no entanto, ainda irá participar da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em Janeiro.

G1

As inscrições para a eleição da nova diretoria do Parnahyba encerraram às 8 horas da manhã desta quinta-feira, 31, e apenas uma chapa se dispôs a concorrer. Batista Filho, antigo diretor de futebol do clube, será aclamado presidente no próximo domingo, 3, com Francisco das Chagas Alves Ferreira como vice.

O nome inicial de consenso para ser indicado para a presidência seria do vereador André Neves, filho do presidente do Conselho Deliberativo Cazé Neves e vereador da cidade de Parnaíba. No entanto, ele não poderia assinar convênios com a prefeitura, principal patrocinadora do time, por ser parlamentar. Assim, após algumas reuniões do grupo, ficou decidido que Batista seria o melhor nome para comandar o clube.

Batista Filho viveu altos e baixos com o Parnahyba este ano. Ele foi responsável pela montagem do elenco que conquistou o Campeonato Piauiense, mas teve que lidar com o estresse causado pelos problemas financeiros do clube. Após se afastar no segundo semestre, ele agora aceita retornar no papel de presidente.

"Será um desafio, e eu gosto de estar no meio. Sabemos que a situação financeira do clube é complicada, mas é um desafio a mais que eu me sinto preparado para poder assumir. Sei que tenho um bom relacionamento com torcedores, imprensa, jogadores e os membros da diretoria. Nosso objetivo é não deixar de brigar pelo título jamais", afirma.

 Histórico

Batista Filho ocupava o cargo de diretor de futebol do clube, sendo ele o responsável, principalmente pela contratação de jogadores e comissão técnica. Ele também teve importância funcionando como elo entre jogadores e diretorias nas discussões que aconteceram por conta de salários atrasados.

A eleição que deve aclamar Batista como presidente do Parnahyba está marcada para a manhã do próximo domingo, 3. Seu mandato só inicia em janeiro, mas antes disso ele já estará trabalhando nos bastidores para montar a equipe que irá disputar o Campeonato Piauiense em 2014.

Fonte: globoesporte.com/pi

O secretário de Esportes e Lazer de Teresina, Galba Coelho, afirmou que até a manhã desta quinta-feira, 31, não recebeu nenhum documento solicitando o Estádio Lindolfo Monteiro para a partida do Sampaio Corrêa pela semifinal da Série C do Campeonato Brasileiro. O gestor, no entanto, diz que o estádio tem condições de sediar a partida, desde que não haja limitações por causa da baixa capacidade.

O Sampaio Corrêa foi penalizado pelo STJD com a perda de um mando de campo e multa de R$ 1.000 por causa de objetos jogados no gramado na partida contra o Cuiabá, pela primeira fase da Série C. Apesar de ainda tentar suspender a medida e realizar o jogo em São Luís, o presidente do clube, Sérgio Frota, encaminhou para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o estádio Lindolfo Monteiro como alternativa.

Em Teresina, Galba informa que não recebeu nenhuma solicitação até esta quinat-feira. Apesar disso, ele garante que não haverá problemas em acatar o pedido, desde que não haja nenhuma limitação imposta pela CBF em partidas deste porte.

"O gramado está bom e já estamos tomando providências em relação às questões de acessibilidade. Então, não há perigo de interdição. Mas só temos 5.800 lugares, temos que saber se não há nenhuma restrição quanto a isso", diz.

O Sampaio Corrêa tem média de público superior a 15 mil pagantes por jogo na Série C, quase o triplo da capacidade do Lindolfinho. A baixa capacidade do estádio é o que motiva um projeto da Semel de construir mais arquibancadas e ampliar o público presente, mas isto ainda depende de aprovação de um projeto que inclui também outras coisas.

"Queremos colocar iluminação, irrigação, um novo placar eletrônico e também ampliar as arquibancadas. Nenhum parlamentar se interessou em destinar uma emenda para isso, então vamos tentar um convênio com o Ministério dos Esportes", afirma Galba Coelho.

O primeiro jogo entre Sampaio Corrêa e Vila Nova está marcado para este sábado, 2, em Goiânia. No sábado seguinte, 9, ocorrerá o jogo de volta, com mando do Sampaio, que colocou o Lindolfo Monteiro como opção. No entanto, a diretoria do clube e a Federação Maranhense de Futebol ainda se movimentam para tentar suspender a penalidade do STJD e realizar o jogo em São Luís.

Fonte: globoesporte.com/pi