Alecsandro foi decisivo, de novo. Artilheiro do Flamengo no Carioca, o atacante substituiu Hernane, lesionado, na partida contra o Emelec e abriu o caminho da vitória, com um gol de pênalti. Mas Alecsandro foi além. Com experiência, o atacante segurou a bola em momentos difíceis, cavou faltas e coordenou o time sob a pressão. Não foi mesmo fácil.
Campeão da Libertadores por Atlético-MG e Internacional, finalista pelo Cruzeiro, Alecsandro sabe como disputar a competição sul-americana. Ainda assim, diante da pressão sofrida em Guayaquil, no Equador, o atacante destacou a dificuldade ímpar ao elogiar o time rubro-negro.
"Está todo mundo de parabéns. Fizemos aquilo que nos propusemos a fazer. Ganhar a partida, não empatar. Quem mais criou chances fomos nós. Foi um grande jogo. Eu, com toda minha experiência de Libertadores, digo que foi um dos jogos mais difíceis que joguei taticamente, de espírito, de situação diversa. Nosso grupo mostrou que agora, sim, pegamos o espírito de Libertadores", disse o atacante rubro-negro.
Apesar de empolgação de torcedores e companheiros com a vitória em Guayaquil, Alecsandro evitou fazer maiores projeções na Libertadores. Escaldado na competição sul-americana, o centroavante achou melhor deixar prognósticos para depois da partida contra o León, no Maracanã, na próxima quarta-feira.
"Todo pensamento é válido. Mas tem de ser pé no chão. Não estamos classificados ainda. Primeiro objetivo é esse. Depois a gente pensa mais na frente", completou Alecsandro.
Escolhido o melhor em campo da partida no Equador pela organização da Libertadores, o atacante procurou manter a humildade no discurso para a disputa de uma vaga de titular.
"Feliz por ter sido escolhido o melhor da partida, por ter feito um gol. É um momento especial para mim. Pode jogar quem o Jayme escolher. A gente tem de estar preparado para o que der e vier. Hoje me sinto muito preparado para vestir a camisa do Flamengo", finalizou o atacante.
Espn