Seguir em frente. É assim que Francisco Massaranduba pretende encarar a derrota para o polonês Piotr Hallmann no UFC Fight Night no Combate: Glover x Bader, seu primeiro combate no card principal. Figura carismática no Ultimate, o piauiense usou seu perfil em uma rede social para agradecer o carinho dos fãs depois do revés.
- E aí pessoal, queria agradecer todo mundo que torceu por mim. Infelizmente não consegui retribuir da forma que eu queria, mas é isso aí. Bola para frente, consertar os erros e voltar mais forte, entendeu? Um abraço a todos – postou o piauiense no Instagram.
Na luta, realizada no ginásio do Mineirinho, Piotr Hallmann conseguiu finalizar Massaranduba com uma bela kimura aos 3m50s do segundo round, após ser duramente castigado pelo piauiense com fortes chutes na linha de cintura. A “surpresa polaca” interrompeu a sequência de duas vitórias do atleta (CJ Keith e Mike Rio) no UFC. O cartel do brasileiro tem agora 13 vitórias e três derrotas. A primeira foi para Gleison Tibau, nos pontos, no UFC 153.
Daniel Alves, Fred e Hulk já foram cortados da seleção brasileira por lesão, e Oscar também pode desfalcar o time no amistoso do próximo sábado, contra a Austrália, em Brasília. O meio campista do Chelsea sofreu uma entorse no tornozelo direito durante treinamento desta quinta-feira, no centro de capacitação dos bombeiros, na capital federal e teve que abandonar a atividade.
Segundo a assessoria de imprensa da CBF, o tornozelo de Oscar está inchado e apenas em 48h será possível dizer se ele estará em campo contra os australianos. Caso Oscar não jogue, Felipão pode escalar sua equipe com Júlio César; Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires; Bernard, Neymar e Jô.
Maré de azar
A primeira das baixas de Felipão em Brasília foi Fred. O atacante se apresentou à seleção do Fluminense na última segunda-feira com estiramento muscular na coxa direita e pode ficar fora de ação por até três semanas.
No dia seguinte, foi anunciado que Daniel Alves e Hulk também estavam fora. O lateral direito do Barcelona sofre com tendinite no joelho direito e foi cortado por precaução. Hulk, atacante do Zenit, vem realizando tratamento de problema muscular na parte posterior da coxa direita e não vai se recuperar a tempo dos amistosos contra Austrália e Portugal.
Quem pensa que o judô é um esporte para brutos está enganado. Pelo menos, isso está longe de ser verdadeiro para a paraibana Luana Pinheiro. Atleta da seleção de base do Brasil, a musa de 20 anos divide os tatames com uma rotina bem diferente nas horas vagas. Ela também atua como modelo profissional, com direito até a participação em concursos de miss.
Filha de um mestre da arte marcial, Luana começou a lutar judô com apenas dois anos e não parou desde então. "Meu pai é professor e todo mundo da minha família luta. Nem tive escolha, já nasci dentro do tatame, mas adoro essa vida", comentou a atleta do Minas Tênis Clube.
Aos 15, Luana foi chamada para atuar em sessões de fotos e desfiles. Elogiada pelos trabalhos, ela também começou a disputar de concursos de beleza, como o de miss estudantil do nordeste, onde ficou em segundo lugar. "Entrei em uma agência na minha adolescência e fazia trabalhos com fotos de roupas de academias, biquíni, além de ir para a passarela".
Apesar da rotina de flashes, Luana faz questão de afirmar que não trocará os tatames pela vida de modelo. A judoca passou as últimas semanas no Rio de Janeiro ajudando a preparação das atletas que disputaram o Campeonato Mundial, encerrado no último fim de semana. Agora, ela deverá ser chamada para representar a seleção na categoria meio-leve (52 kg) nos próximos meses.
Mesmo chamando a atenção pela beleza, Luana não se considera muito vaidosa. Ela disse estar acostumada aos hematomas e machucados resultantes da arte marcial, mas comentou que não se incomoda com as marcas da luta.
"Sou bem tranquila em relação a isso. Às vezes, fico até de olho roxo, mas não ligo não. É só colocar uma maquiagem e pronto. Mas é claro que também vou ao salão de beleza no fim de semana para fazer a unha, o cabelo... Algo normal de toda mulher, mas sem exageros", completou.
Estudante do segundo período fisioterapia, Luana Pinheiro disse que ainda quer arrumar tempo para iniciar o curso de odontologia, outra tradição familiar. Porém, só poderá fazer isso quando pendurar o quimono. "Não dá para parar de treinar agora, mas é algo que quero mais para frente".
O judô feminino do Brasil vem crescendo e uma prova disso foi apresentada no Mundial do Rio de Janeiro. Foi um show das poderosas, que conquistaram seis medalhas, incluindo a prata por equipes e o ouro de Rafaela Silva. O desempenho histórico se refletiu no ranking mundial da modalidade, atualizado nesta quarta-feira pela IJF (Federação Internacional de Judô). A primeira brasileira campeã mundial puxou o crescimento, passando de quarta colocada para vice-líder entre as leves, mesma posição que ocupa agora a vice-campeã Erika Miranda na categoria meio-leve.
O desempenho de Rafaela no Rio lhe rendeu 900 pontos. Ela só não conseguiu superar a francesa Automne Pavia, sua vítima na semifinal do Mundial. Erika Miranda deu um salto ainda maior, da sexta para a segunda posição, mas ainda está muito atrás da campeã mundial Majlinda Kelmendi, do Kosovo.
Medalhistas no Rio, Sarah Menezes, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman mantiveram a ponta do ranking. Por outro lado, Rafael Silva e Victor Penalber não conseguiram segurar a liderança. Apesar da prata no Rio, Rafael foi ultrapassado pelo francês Teddy Riner, hexacampeão mundial entre os pesados. Penalber, por sua vez, está atrás apenas do georgiano Avtandil Tchrikishvili, vice-campeão no Rio. O Brasil tem pelo menos um atleta no Top 10 em 12 das 14 categorias entre homens e mulheres.