flamengoAtleticoA primeira partida da Copa do Brasil terminou marcada pela igualdade na noite desta quarta-feira, no estádio Durival de Brito, em Curitiba. Um belo gol para cada lado definiu o empate por 1 a 1 entre Atlético-PR e Flamengo. Marcelo e Amaral, ambos no primeiro tempo, arriscaram dois 'foguetes' de longe para definir o placar do duelo de ida. A decisão será na próxima quarta, às 21:50h, no Maracanã.

 

Com o resultado, o Flamengo pode empatar sem gols na segunda partida que mesmo assim garante o título. O Atlético-PR levanta a taça com igualdades de ao menos dois gols. Caso o placar desta quarta se repita, a decisão será nos pênaltis. Qualquer vitória de um dos lados também resultará na conquista do torneio.

 

Antes da grande decisão da Copa do Brasil, os adversários terão compromissos pelo Brasileirão, onde devem poupar jogadores. O Atlético-PR enfrenta o Náutico no próximo domingo, às 17h, na Arena Joinville. No mesmo dia e horário, o Flamengo recebe o Corinthians no Maracanã.

 

Os dois tempos foram equilibrados, com lances para as duas equipes. O time carioca viu André Santos e Chicão, dois titulares absolutos, saírem ainda na primeira etapa por contusão. Eles iniciaram o tratamento no banco de reservas e serão avaliados pelo departamento médico. Após o apito final, a torcida do Flamengo presente na Vila Capanema comemorou o resultado como se fosse um título.

 

Atlético-PR e Flamengo entraram em campo com escalações sem surpresas, que haviam treinado nas últimas semanas. Havia a possibilidade do time carioca entrar em campo com três zagueiros, mas o técnico Jayme de Almeida manteve a formação tática e trocou apenas o goleiro Paulo Victor por Felipe, que sofreu uma artroscopia há 21 dias.

 

A partida começou com pressão da equipe da casa, empurrada pela torcida que cantava muito alto no Durival de Britto. Apesar do gramado ruim, que dificultava jogadas em velocidade, o Flamengo tentava escapar nos contra-ataques. O time carioca, porém, marcava pior que o adversário, principalmente pelo lado direito, dando espaços com Léo Moura e Chicão.

 

A qualidade ruim do campo e os poucos lances criativos de linha de fundo fizeram com que os times apostassem mais nos chutes de longe. E exatamente nesta jogada, aos 17min, o Atlético-PR conseguiu sair na frente. Paulo Baier ajeitou de primeira para Marcelo, que carregou e soltou a bomba da entrada da área. Felipe ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o primeiro gol.

 

Para complicar a situação do Flamengo, André Santos pisou em um buraco e sentiu uma contusão, sendo substituído por João Paulo. O imponderável, porém, apareceu. O volante Amaral, mais conhecido pelos desarmes e força na marcação e que nunca havia marcado um gol pelo clube, resolveu que também chutaria de fora da área. A tática deu certo e a bomba disparada da intermediária pegou um efeito antes de entrar no ângulo esquerdo de Weverton.

 

Após o gol, a torcida do Atlético-PR pareceu sentir o baque e diminuiu um pouco o intenso barulho. O ritmo do jogo também caiu. O Flamengo, por sua vez, perdeu mais um jogador antes do intervalo. Chicão sentiu uma lesão muscular e deu lugar a Samir. O time da casa ainda teve algumas boas chances nos minutos finais, mas os times foram para os vestiários com a igualdade no placar.

 

As equipes não mudaram para o segundo tempo, que começou bastante equilibrado. Luiz Alberto, em cabeçada após escanteio, e Hernane, em chute de fora da área, assustaram os dois goleiros antes dos cinco minutos iniciais. O Atlético-PR fez a primeira mudança, colocando o atacante Dellatorre na vaga de Pedro Botelho.

 

O jogo ficou aberto, com o time da casa pressionando e o Flamengo respondendo em contra-golpes perigosos. Apesar de boas chances para os dois lados marcarem, o resultado final terminou mesmo com o empate e a decisão para a próxima semana, no Maracanã.

 

Fonte: uolesporte

Difícil encontrar um torcedor que no início do ano apostaria em uma final de Copa do Brasil entre Atlético-PR e Flamengo. Mas os rubro-negros superaram a desconfiança e entram em campo nesta quarta-feira, às 21h50, no Estádio Durival de Britto, em Curitiba, para o primeiro jogo da decisão. Tarefa indigesta para ambos os lados. Como mandante, o Atlético-PR ainda não encontrou derrota na Copa do Brasil. O Flamengo, por sua vez, perdeu um jogo fora de casa, mas sempre fez gols como visitante, critério de desempate. Apontados até mesmo como candidatos à luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, ambos os times têm a chance de finalizar a temporada com um título.flamengoatleticopr112013

Mandante da partida, o time paranaense conta com o apoio de quase 16 mil torcedores que irão transformar o Estádio Durival de Britto em um caldeirão, recheado de caveiras, um dos símbolos da torcida, que serão distribuídas antes do jogo. O técnico Vagner Mancini deseja repetir o feito que conseguiu em 2005, ao vencer a competição sobre o Fluminense quando comandava o Paulista. Mas ele terá de lidar com desfalques.

Expulso na semifinal, o lateral-direito Léo é desfalque certo e deverá ser substituído por Jonas. Já o volante João Paulo é dúvida por conta de dores na coxa direita. Caso não esteja em campo, Zezinho será seu substituto. De volta ao time após ser poupado no último fim de semana, o veterano meia Paulo Baier aposta alto na primeira partida da decisão.

"O primeiro jogo será fundamental para a decisão e para a nossa equipe. Nosso pensamento é conquistar uma grande vitória, de preferência sem levar gols. Temos que ir em condições de administrarmos com tranquilidade no Rio de Janeiro", disse Paulo Baier.

Do lado visitante, o técnico Jayme de Almeida ainda mantém o mistério da escalação. Operado há 20 dias, o goleiro Felipe treina com o time desde a última semana e pode voltar à equipe justamente na decisão. Paulo Victor, titular nos últimos jogos, é a outra opção. Nesta terça-feira, o treinamento da equipe em Porto Alegre teve mais de uma hora a portões fechados.

Uma das possibilidades de Jayme de Almeida é escalar o zagueiro Samir como falso lateral esquerdo. Neste caso, André Santos iria para o meio de campo e Luiz Antonio voltaria para o banco de reservas. A perspectiva de ser campeão da Copa do Brasil, no entanto, mexe muito com o elenco.

Os canais ESPN, a Rádio ESPN e o ESPN.com.br transmitem e acompanham em tempo real os dois jogos entre Flamengo e Atlético-PR pela final da Copa do Brasil. Ambos, dias 20 e 27 de novembro, começam às 21h50.

Não só pela premiação, correspondente a cerca de metade da bonificação de R$ 3 milhões concedida pela CBF ao campeão, mas pelo resgate da auto-estima. No último confronto com o Atlético-PR, o Flamengo acabou derrotado de virada por 4 a 2 e o resultado ocasionou a demissão do técnico Mano Menezes. O ex-treinador aumentou a carga ao declarar que um dos principais motivos para deixar a função era não conseguir transmistir aos jogadores suas ideias de futebol.

"Nós vínhamos muito desacreditados. Pelo que foi o ano nao imaginávamos a final. As pessoas não acreditavam que o grupo daria a volta por cima. Estamos provando isso humildemente. Merecemos isso e acreditamos em nós", disse o lateral-direito e capitão rubro-negro Léo Moura.

De cada lado, uma camisa rubro-negra. De forma até surpreendente, uma final. Não haveria chance melhor para Atlético-PR e Flamengo. Sorte dos torcedores.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-PR X FLAMENGO

Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)

Data: 20 de novembro de 2013, quarta-feira

Horário: 21h50

Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)

Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Alessandro Rocha (Fifa-BA)

ATLÉTICO-PR: Weverton; Jonas, Manoel, Luiz Alberto e Juninho; Deivid, João Paulo (Zezinho), Everton e Paulo Baier; Marcelo e Ederson

Técnico: Vagner Mancini

FLAMENGO: Felipe (Paulo Victor); Leonardo Moura, Wallace, Chicão e André Santos; Amaral, Luiz Antônio (Samir), Elias e Carlos Eduardo; Paulinho e Hernane

Técnico: Jayme de Almeida

 

esportes.br

joseBrunoA diretoria do Cori-Sabbá pretende fazer uma grande temporada em 2014. Para o Campeonato Piauiense, o clube espera contar com o apoio da prefeitura em um orçamento 3 vezes maior do que o de 2013. O pedido, que já foi conversado em outras oportunidades, deve ser deferido até a próxima semana.

 

Em conversa realizada com o prefeito de Floriano, Gilberto Júnior, ainda no mês de outubro, foi definido que a diretoria do Cori iria fazer um orçamento e encaminhá-lo ao gestor para sinalizar positiva ou negativamente sobre o apoio. Segundo o presidente do clube, José Bruno, o documento seria protocolado ainda nessa terça-feira, 19, na prefeitura.

 

O valor pedido será de R$ 380 mil para todo o Campeonato Piauiense, valor que mais que triplica o orçamento do time no Estadual 2013, que era de R$ 110 mil. Para o cartola, essa verba é a ideal para que o clube possa entrar na disputa direta pelo título do Piauiense, o que não acontece há quase 20 anos.

 

"Tínhamos um time com jogadores de qualidade em 2013, mas deixava muito a desejar, com aquele orçamento não dá. Agora, se for repassado um valor pelo menos próximo do que estamos pedindo, com certeza vamos brigar para sermos campeões", diz José Bruno.

 

Este dinheiro seria usado para manter uma folha salarial em torno de R$ 70 mil, além de custear transporte e hospedagem nas viagens, compra de material esportivo e manutenção da casa do atleta. O presidente do Cori acredita em um acerto positivo.

 

"Na conversa que tivemos o prefeito se mostrou muito animado em ajudar o time. Na próxima semana vamos sentar com ele para recebermos uma resposta", afirma.

 

Só após a definição de quanto será a verba da prefeitura que o Cori-Sabbá vai se movimentar para contratar comissão técnica e jogadores. O time estreia no Campeonato Piauiense no dia 25 de janeiro, em Floriano, contra o Flamengo-PI.

 

Fonte: globoesporte.com/pi

 

robinhoDesde que reassumiu a seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari tem buscado um veterano para chamar de seu. Depois de tentar Kaká e Ronaldinho Gaúcho, ele pode finalmente ter achado um nome com experiência e rendimento. Com uma bola na trave e um gol decisivo, Robinho entrou de vez na briga por uma vaga na Copa do Mundo de 2014.

 

"Robinho é um jogador com 102 convocações. Tem 29, 30 gols pela seleção. Foi a duas Copas. Tem experiência, é um jogador de qualidade técnica que qualquer time gostaria de ter. Veio e foi bem recebido. Foi um jogador que ajudou", resumiu Felipão, logo após a vitória do Brasil por 2 a 1 sobre o Chile.

 

O sucesso de Robinho em dois jogos foi considerável. Chamado para ocupar a função de falso 9 na ausência de Diego Costa, o atacante do Milan cumpriu com perfeição o papel que se esperava dele.

 

Internamente, entrosou-se com os companheiros como se não tivesse passado mais de dois anos afastado da seleção. Antes do chamado de Felipão, sua última convocação havia sido com o antecessor Mano Menezes, no começo do segundo semestre de 2011, para o amistoso contra a Alemanha.

 

Em poucos dias, Robinho assumiu o pandeiro do samba da seleção ao lado de Dante e reviveu a persona de "presidente da resenha", como definiu Galvão Bueno na transmissão da Rede Globo no último sábado. Nos treinos, não chegou a se destacar, mas mostrou alguma personalidade ao arriscar lances de efeito diante do treinador, como lançamento de letra e passes mais arriscados, embora nem sempre funcionassem.

 

Quando a bola rolou para valer, porém, Robinho fez valer toda sua experiência. Contra Honduras, ele entrou no intervalo e participou de dois dos cinco gols brasileiros. Em um deles, deu uma assistência de calcanhar para Hulk, e em outro lance isolado mandou uma bola na trave.

 

Na última terça, ele brilhou ainda mais. Opção para o início do segundo tempo, Robinho chegou mais vezes ao gol rival que seu antecessor Jô. Em menos de 45 minutos, ele perdeu um gol claro, teve outro anulado por impedimento, quase fez um de placa após chapelar um zagueiro, e o mais importante, marcou, de cabeça, o gol da vitória brasileira sobre o Chile.

 

"[Minha atuação] foi boa. Tentei fazer meu melhor, o que o Felipão me pediu. Estou feliz pela vitória da seleção, depois pelo meu gol. Ninguém está certo [na lista para a Copa]. Procurei fazer meu melhor e agora é continuar jogando no Milan", disse Robinho.

 

A vaga que ele disputa, porém, é das mais disputadas do elenco. Em tese, o atacante batalha por um espaço com Jô pela vaga de reserva de Fred. Mas sua versatilidade permite que ele também possa ser aproveitado nas pontas do campo, o que o coloca no caminho de jogadores como Willian e Lucas, por exemplo.

 

Nos dois casos, pode pesar a sua experiência. Sempre que perguntado, Felipão aponta a falta de rodagem da seleção atual como um ponto negativo em relação ao time de 2002. Desde que assumiu, o treinador deu chances para Kaká e Ronaldinho Gaúcho, que não o convenceram e ficaram fora da Copa das Confederações.

 

Com o desempenho diante de Honduras e Chile, Robinho pode ganhar essa disputa direta. "Para mim é muito importante essa Copa, pode ser que seja minha última. Por isso, vou me preparar pra jogar bem até lá", disse o jogador.

 

Fonte: uolesporte