A CBF definiu que o Corinthians jogará com portões fechados no Brasileirão contra Bahia e Atlético-PR. A informação foi divulgada por Luiz Alberto Bussab, diretor jurídico do Timão. A entidade que rege o futebol nacional ainda não oficializou a decisão em seu site.
A punição foi imposta ao Corinthians pelos incidentes ocorridos entre os torcedores do clube e do Vasco na partida entre as equipes realizada no estádio Mané Garrincha no último dia 25 de agosto, que terminou em empate por 1 a 1. O departamento jurídico do Corinthians considera a hipótese de cumprir integralmente a pena e jogar nos dias 2 (Bahia) e 10 de outubro (Atlético-PR) no Pacaembu com portões fechados.
Na última sexta-feira, o Corinthians havia conquistado uma vitória parcial no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Os advogados do clube entraram com um efeito suspensivo contra a pena da perda de quatro mandos de campo pela briga entre torcedores de Corinthians e Vasco, e obtiveram uma resposta positiva do órgão.
Na ocasião, o STJD decidiu que o clube deverá cumprir os dois primeiros jogos da pena, mas as outras duas partidas, que seriam jogadas apenas com torcedores do time visitante, foram suspensas até o novo julgamento, que vai acontecer no dia 26 de setembro.
O STJD decidiu na última quarta-feira que o Corinthians deveria perder quatro mandos de jogos, além de uma multa de R$ 80 mil, mas usou um artigo diferente daquele que o clube foi denunciado para conseguir dar a pena de dois jogos com portões fechados e outros dois apenas com o torcedor adversário.
Maior rival brasileiro no futebol, a Argentina carimbou vaga para a Copa do Mundo de 2014. Os albicelestes aproveitaram o momento instável entre torcida e a seleção paraguaia, colocaram a bola no chão e construíram goleada tranquila por 5 a 2. Com o triunfo, os argentinos mantém a liderança isolada das Eliminatórias Sul-americanas com 29 pontos, ainda restando duas partidas para o final da disputa. Os guaranis têm apenas 11 na vice-lanterna.
Irritados com a má campanha da equipe comandada por Victor Genes, os torcedores paraguaios começaram a partida no estádio Defensores del Chaco em clima de protesto. Durante o toque de bola da seleção da casa, as vaias tomavam conta das arquibancadas. Quando os argentinos trocavam passes, os gritos eram de “olé”.
E foi dessa maneira que Di Maria deixou Aguero livre na grande área para driblar o goleiro Fernández e sofrer penalidade. O craque Lionel Messi foi para a cobrança com muita tranquilidade e esperou o arqueiro rival se atirar no canto esquerdo para tocar com categoria no lado esquerdo aos 12 minutos.
Se Messi decidia na frente, Romero complicava na defesa para os comandados de Alejandro Sabella. Em lance despretensioso pela ponta esquerda, o habilidoso Núñez se esticou para desviar cruzamento da linha de fundo e bateu sem ângulo para o gol. Romero não conseguiu agarrar e só pôde lamentar a falha cinco minutos depois da abertura do placar.
Núñez tentava recuperar a confiança do torcedor com jogadas insinuantes, principalmente nas costas de Zabaleta, enquanto Ayala arrisca faltas e escanteios fechados para tentar surpreender o inseguro Romero. Quando os guaranis eram donos do jogo, porém, Zabaleta se redimiu com ótimo lançamento para Messi ajeitar de peito e Aguero mandar um belo chute cruzado aos 31 minutos para retomar a vantagem.
Dispostos a cravar de vez a passagem para o Mundial no Brasil, os argentinos voltaram para a etapa complementar em ritmo acelerado e precisaram de oito minutos para construir uma goleada. Primeiro, aos quatro, Di Maria invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado com estilo. Depois, novamente de pênalti, Messi soltou a canhota na bola e deixou Fernández vendido mais uma vez.
Aos 15 minutos, faltou pouco para o quinto gol sair. Messi deixou Di Maria na cara do gol e o jogador do Real Madrid deu toque sutil por cobertura. A bola já cruzava a linha fatal quando Óscar Romero se atirou na frente de Palacio e rifou o perigo. Lavezzi, que entrou justamente na vaga de Palacio, também teve chance em chute cruzado.
Fonte: gazetaesportiva.net
Já nos instantes finais, o experiente Roque Santa Cruz completou cruzamento preciso de Samudio e anotou o segundo dos paraguaios. Aos 44, no entanto, a Argentina voltou a balançar as redes. O veterano Maxi Rodríguez, que entrou no lugar de Gago, tabelo com Messi e mostrou frieza para fechar o placar no Defensores del Chaco.
O Oeste segue reagindo no Campeonato Brasileiro da Série B e deu mais um passo importante para escapar do rebaixamento na tarde dessa terça-feira, ao vencer a Chapecoense, por 1 a 0, no Estádio dos Amaros, pela 21ª rodada. O adversário desperdiçou a chance de assumir a liderança, mesmo que de forma provisória, já que o Palmeiras entra em campo apenas às 19:30h, contra o ASA.
Sem perder há três jogos - duas vitórias e um empate -, o Oeste chegou aos 26 pontos e subiu para a 12ª colocação, não correndo o risco de entrar na zona de rebaixamento. Já a Chapecoense estacionou nos 43 e continua na vice-liderança, atrás apenas do Palmeiras, que tem dois pontos a mais. Essa partida era para ter sido realizada na segunda-feira, mas foi adiada porque quase todos os jogadores do time paulista sofreram uma intoxicação alimentar.
Com o forte calor que fazia na cidade de Itápolis, os dois times procuraram se poupar e realizaram um primeiro tempo muito fraco tecnicamente, tanto que nenhum lance de perigo foi criado até os 33 minutos. Apesar de ter mais posse de bola, o Oeste encontrava muitas dificuldades para invadir a área da Chapecoense, abusando das jogadas pelas laterais. Artilheiro da Série B, Bruno Rangel estava muito isolado e sofria com os lançamentos longos dos zagueiros.
Aos 33 minutos, Piauí arriscou de longa distância e a bola passou por cima do gol defendido por Rodolpho. A resposta da Chapecoense veio logo depois, quando Neném pegou de primeira e isolou, sem assustar Fernando Leal. Sem criatividade nenhuma no meio-campo, os dois times passaram a apelar para as bolas aéreas. Mas de nada adiantou e os zagueiros continuaram levando a melhor.
O grande lance da etapa inicial veio aos 44. Bola levantada para a área, Rafael Lima ajeitou e Bruno Rangel, quase em cima da linha, conseguiu finalizar por cima do gol. Fernando Leal já estava batido no lance. Depois de um primeiro tempo sem emoção, a torcida presente nos Amaros esboçou as primeiras críticas.
Melhorou e Rubrão leva a melhor
Depois de um primeiro tempo bastante morno, a etapa final começou movimento e o Oeste quase abriu o placar aos quatro. Pablo recebeu na entrada da área e bateu de primeira. A bola passou raspando a trave de Rodolpho, levantando os pouco mais de 2.100 pessoas que compareceram no Estádio dos Amaros nesta terça-feira. A Chapecoense respondeu na sequência com dois lances de perigo. Glaydson ficou com a sobra e bateu para defesa de Fernando Leal. Na cobrança de escanteio, o goleiro saiu errado, Bruno Rangel desviou e ninguém apareceu para completar.
Aos 17, Jheimy recebeu e bateu rasteiro exigindo grande defesa de Rodolpho. No rebote, Marquinhos Paraná ia completando, mas Rafael Lima aliviou o perigo pela linha de fundo. Um pouco melhor em campo, o Oeste abriu o placar aos 27. Marquinhos Paraná foi até a linha de fundo e precisou de duas tentativas para cruzar nos pés de Jheimy, que pegou de primeira, tirando do goleiro adversário e fazendo a festa dos torcedores presentes nos Amaros. A Chapecoense desperdiçou uma grande oportunidade na sequência.
Após falta cobrada para dentro da área, André Paulino desviou e Bruno Rangel chegou dividindo com Fernando Leal. A bola passou raspando o travessão. Aos 37, Ligger subiu sozinho e cabeceou levando muito perigo ao goleiro adversário. Nos minutos finais, a Chapecoense partiu com ao ataque e passou a dar muitos espaços para os contra-ataques do Oeste.
Próximos jogos
O Oeste volta a campo na próxima sexta-feira, contra o Paraná, às 19:30h, na Vila Capanema, em Curitiba, pela 22ª rodada. No sábado, a Chapecoense recebe o São Caetano, às 21 horas, na Arena Condá, em Chapecó.
Após auditoria realizada entre os dias 27 de maio e 28 de junho de 2013, o Tribunal de Contas da União determinou a suspensão dos repasses federais para a construção da Vila Olímpica de Parnaíba, no litoral do Piauí. A obra, que prevê investimentos superiores a 200 milhões de reais, foi iniciada em junho de 2012, mas paralisada há mais de seis meses por ausência de pagamento. Os atrasos na obra impediram que o Piauí apresentasse um projeto para receber delegações durante a Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos do Rio.
Entre vários pontos expostos pela auditoria, divulgada este mês, destaca-se a ausência de estudo de viabilidade técnica e econômica para a realização de uma obra de grande porte para o município de Parnaíba, que tem 150 mil habitantes. Segundo o relatório do TCU, a construção de estruturas como o estádio para 35.000 pessoas, piscina olímpica e piscina para saltos “enseja riscos de ineficiência no dispêndio de recursos, subutilização das estruturas construídas, inoperância e deterioração precoce do patrimônio público”.
Outros pontos também são abordados, como a deficiência de fiscalização de execução das obras por parte da Fundação dos Esportes do Piauí (Fundespi), contratos firmados sem clareza e precisão das condições de execução dos serviços contratados e possibilidade de deterioração de estruturas já construídas antes da paralisação.
O presidente da Fundespi, Marco Aurélio Sampaio, afirma que ainda não foi notificado oficialmente, mas que já tem ciência da determinação do TCU e reconhece que houve um erro ao não realizar um estudo prévio de viabilidade da obra. O convênio entre Fundespi e Ministério dos Esportes, no entanto, é de 2010, anterior a sua gestão.
- Houve um erro duplo: da Fundespi, que deveria ter realizado o estudo, e do Ministério dos Esportes, que não deveria ter aceito o projeto sem este estudo. A secretaria de planejamento já está viabilizando isso para encaminhar o mais rápido possível para o TCU – afirma o gestor.
Apesar de reconhecer a ausência do estudo, o presidente da Fundespi defende que a Vila Olímpica terá sim relevância para o esporte local, tendo em vista que se trata de uma cidade turística, que conta com universidades e que pode sediar várias competições. Para ele, apenas o estádio deve ser retirado do projeto. Marco Aurélio ressalta ainda que a fiscalização foi feita de forma satisfatória, embora a Fundespi não tenha estrutura em Parnaíba e conte com apenas um engenheiro e um arquiteto para fiscalizar obras de todo o estado.
Histórico
O convênio para a construção da Vila Olímpica de Parnaíba foi firmado entre Fundespi e Ministério dos Esportes em 2010. A obra contaria com estádio olímpico para 35.000 espectadores, ginásio para 5.000 espectadores, piscina olímpica, piscina para saltos ornamentais, quadras esportivas, pista de cooper, vestiários, quiosques, estacionamentos e acessos e circulações de veículos e pedestres, totalizando um investimento de R$ 200 milhões.
Em 2012, a obra foi iniciada pela Terraplanagem e construção das quadras. No entanto, seis meses após liberar o pagamento, a Caixa Econômica Federal, responsável pelo repasse dos recursos, decidiu suspender o pagamento por supostas irregularidades na licitação. O relatório do TCU, no entanto, identifica que não houve nenhum problema no processo licitatório.
Desde dezembro de 2012 que a obra encontra-se paralisada, e os auditores do TCU constataram, em visita in loco, que já é possível ver erosões no local, e que as estruturas construídas antes da paralisação correm risco de deterioração.