"Se vocês soubessem o que aconteceu na Copa de 1998, ficariam enojados", dizia o e-mail viral que rodou por milhares de caixas de entrada pelo Brasil sobre uma possível manipulação da decisão do Mundial daquele ano. Porém, agora, uma parte disso parece ter se tornado realidade. O ex-presidente da UEFA e do comitê organizador da competição, sediada na França, Michel Platini, admitiu à rádio francesa 'France Bleu' ter alterado o sorteio das chaves para que a seleção local evitasse o Brasil durante o mata-mata, de forma que o encontro somente acontecesse na final.
A entrevista, que deve ir ao ar neste domingo (20), Platini afirmou que o comitê organizador esquematizou a manipulação, contando detalhes do plano colocado em ação.
"Quando organizamos o calendário, fizemos um pequeno esquema. Se terminássemos em primeiro no grupo e se o Brasil terminasse em primeiro, nos encontraríamos apenas na final. Não tivemos problemas por seis anos para organizar a Copa do Mundo para, depois, organizar uma pequena manobra."
O ex-dirigente ainda apontou que outras organizações teriam feito o mesmo por seus países e que a manipulação seria um ato 'comum'.
"Você acha que os outros não fazem o mesmo em suas Copas? Brasil e França na final era o que todos sonhavam.”
A França levou seu primeiro e, até o momento, único título de Copa do Mundo naquela ocasião, derrotando o Brasil na final por 3 a 0 com dois gols de Zidane e um de Emmanuel Petit.
Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira na Academia de Futebol, centro de treinamentos do Palmeiras, o meia Felipe Melo mostrou-se contrário ao lance protagonizado por Romero no clássico contra o Corinthians, que terminou com vitória de 1 a 0 da equipe de Itaquera.
Na ocasião, o paraguaio, após receber lançamento de Pedrinho, ajeitou a bola com o peito e, na hora que ela parecia escapar, dominou com a testa, passando alguns segundos com a bola dominada antes de colocá-la no gramado. De acordo com o jogador alviverde, a polêmica poderia ter sido evitada e serviu como uma provocação ao Verdão.
“Ponto de vista. Eu acho que não deveria ter feito, porque o jogo estava 1 a 0. Quando o Edílson fez, teve uma confusão feia. Ele poderia ter evitado. Mas tudo gira na vida. Não quero entender que ele fez uma situação dessa para provocar o Palmeiras, porque ele está provocando a instituição. Mas não vou falar se ele realmente quis ou não fazer porque isso é dele com Deus”, analisou.
Felipe Melo ainda ressaltou que o lance pode gerar consequências no próximo embate entre Palmeiras e Corinthians. Segundo o atleta, caso a situação tivesse partido de algum jogador alviverde, ele adotaria a mesma postura.
“Poderia ter sido evitado sim. No passado, o Palmeiras vencendo, jamais aconteceria isso. Se acontecesse, eu seria o primeiro a me manifestar contra. Futebol envolve emoção, isso gera realmente ódio dos torcedores rivais. Toda ação gera uma reação. Vamos esperar que no futuro não haja nenhuma reação brusca”, finalizou.
Para a partida contra o Bahia, às 21h00 (horário de Brasília) deste sábado, Felipe Melo deve ser escalado como titular pelo técnico Roger Machado. O duelo contra o Esquadrão de Aço, a ser disputado no Allianz Parque, é válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
O contrato de Guerrero com o Flamengo está novamente suspenso. O clube decidiu interromper pela segunda vez os pagamentos do peruano. A decisão foi tomada após o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) ampliar, na última segunda-feira, a suspensão do atacante para 14 meses. O GloboEsporte.com confirmou a informação publicada pelo “Extra”.
Guerrero tem contrato com o Flamengo até 10 de agosto e o fim de seu ciclo no clube parece cada vez mais próximo. As partes negociavam a renovação, mas aguardavam o uma posição definitiva no TAS, o que aconteceu na última segunda.
Um dos impasses da negociação era justamente o fato de o Flamengo ter suspendido o contrato na primeira vez. Guerrero não gostou de a suspensão de seus vencimentos ter vindo a público, ameaçou romper relações com o Rubro-Negro e queria receber salários retroativos referente aos três meses em que seu contrato foi suspenso.
A suspensão do contrato está prevista na legislação. A Lei diz que diz que "a entidade de prática desportiva poderá suspender o contrato especial de trabalho desportivo do atleta profissional, ficando dispensada do pagamento da remuneração nesse período, quando o atleta for impedido de atuar, por prazo ininterrupto superior a 90 (noventa) dias, em decorrência de ato ou evento de sua exclusiva responsabilidade, desvinculado da atividade profissional, conforme previsto no referido contrato".
No contrato de trabalho entre Guerrero e o Flamengo também havia previsão de suspensão de contrato em casos "desvinculados de atividades profissionais".
Com time misto, o Santos perdeu por 2 a 1 para o Luverdense nesta quinta-feira, fora de casa, e mesmo assim garantiu vaga para as quartas de final da Copa do Brasil. A equipe alvinegra encaminhou a classificação no jogo de ida, quando goleou o adversário por 5 a 1 na Vila Belmiro.
Por conta da enorme vantagem, para o duelo em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, o técnico Jair Ventura optou por mandar a campo uma equipe quase reserva. Somente o goleiro Vanderlei e o volante Jean Mota, que são titulares, começaram em campo. O restante dos principais jogadores foram poupados para o clássico de domingo, contra o São Paulo, no estádio do Morumbi, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
O Santos começou bem a partida e abriu placar com gol contra de Paulinho. Mas depois dormiu em campo. Vanderlei teve mais uma noite ruim. Depois de falhar no jogo de ida, o goleiro também vacilou no primeiro gol do Luverdense, em chute fraco e no meio do gol de Paulo Renê.
No outro, Itaqui acertou um daqueles chutes que se acerta uma vez na vida. Mas teve torcedor que achou que Vanderlei poderia ter mandado para escanteio. Nas redes sociais, santistas cobraram o goleiro. Muitos pediram para ele esquecer a convocação da Copa (ele ficou fora da lista de Tite) e voltar a focar apenas no Santos.
O Luverdense, no entanto, mostrou valentia, na base da raça conseguiu a virada no placar, mas o elenco modesto não teve força para golear o Santos, que sai com a classificação, mas com o sinal de alerta ligado.
VAI DÁ SANTOS?
O Santos deu a impressão no início que atropelaria o adversário. O time começou pressionando, sem dar espaço ao adversário. Yuri Alberto foi o primeiro a arriscar em chute de fora da área e obrigou Diogo Silva a fazer boa defesa aos oito minutos.
O Luverdense precisava correr contra o tempo em busca do milagre, mas mal conseguia passar do meio campo. Aos 15, o Santos ainda contou com a contribuição do adversário para abrir o marcador. Daniel Guedes avançou pela esquerda, rolou para o meio da área e Paulinho desviou contra o próprio gol: 1 a 0 para os visitantes.
Somente depois de ficar atrás do marcador, com 6 a 1 na soma dos dois confrontos, é que o Luverdense acordou. Talvez também tido mais facilidade de chegar ao ataque também pela falta de motivação do Santos. Aos 31 minutos, Paulinho se redimiu. Ele cruzou na medida para Paulo Renê, que bateu sem muita força e Vanderlei aceitou.
VIROU!
Na volta do intervalo, o volante Yuri, do Santos, passou mal antes do apito do árbitro e foi substituído foi Gabriel Calabares - segundo o departamento médico ele teve uma indisposição e também sentiu incômodo muscular. O Luverdense voltou ligado e virou a partida logo no primeiro minuto com um golaço. O veterano Itaqui cobrou falta pelo lado esquerdo, próximo ao escanteio, no ângulo oposto de Vanderlei.
O Santos inteiro parecia estar passando mal e apenas assistia ao Luverdense jogar. Lucas Braga chutou da entrada da área e Vanderlei mandou para escanteio. Na sequência, Paulo Renê chutou com perigo para fora.
O time anfitrião, no entanto, não conseguiu manter o ritmo durante toda a etapa final. Aos poucos, o Santos equilibrou a partida novamente. Mas foi o Luverdense quem balançou a rede mais uma vez. Só que desta vez o árbitro invalidou o gol.
Após cobrança de falta, Rafael Silva desviou de cabeça, Vanderlei não conseguiu segurar e, no rebote, Ariel, em posição de impedimento, marcou. O Santos foi assustar mesmo só nos últimos minutos com Vitor Bueno, que arrancou no contra-ataque, invadiu a área e chutou cruzado para boa defesa de Diogo Silva.