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Depois de quatro meses foi nesse domingo, 10, a final do Campeonato Interiorano de Futebol. O São José foi o time campeão vencendo por 1 x 0 Flamengo, da localidade Cocalinho. 

sãojose


A competição foi organizada pelo Raimundo Sousa, presidente da Liga Interiorana de Futebol, e o jogo decisivo foi à tarde 

 


No momento da entrega dos troféus estavam algumas lideranças políticas locais que foram convidados para fazer parte do momento.

 

 


Os vereadores Mauricio Bezerra, presidente da Câmara e o Bilu parabenizaram os vencedores.

 

 

Da redação

renatoO Grêmio pode enfrentar um dos maiores clubes do mundo em cinco dias. Mas isso nem passa pela cabeça do elenco, garante o técnico Renato Gaúcho. O Real Madrid virou assunto proibido no vestiário gremista. Em entrevista coletiva nesta segunda, antes da estreia no Mundial de Clubes, o técnico e capitão Pedro Geromel citaram o foco único e exclusivo no Pachuca, adversário da semifinals, nesta terça-feira, às 21h (15h no horário de Brasília), em Al Ain.

 

Tudo para evitar qualquer deslize ou uma equipe muito relaxada, sem atenção nesta partida semifinal. O Pachuca já quebrou a ansiedade da primeira partida na competição ao bater o Wydad Casablanca, na prorrogação, por 1 a 0, e garantir a vaga na semi. Agora, cabe ao Grêmio pensar apenas nos mexicanos, sem qualquer menção de possibilidade de enfrentar o Real Madrid.

 

– Não adianta ficar falando de Real, temos é o Pachuca pela frente. Até porque ninguém sabe se eles estarão na final. Nosso objetivo é o Pachuca. Estamos preparados para fazer esta semifinal. A partir do momento que acabar este jogo, veremos o que aconteceu. E não fique pensando que o Pachuca não mostrou um bom futebol, cada jogo é um jogo. Mesmo que estivesse jogando muito bem. Precisamos analisar o adversário não em 90 minutos apenas. Sabemos que é o jogo da vida deles, mas vai ser o das nossas vidas também. Conhecemos tudo do adversário. Nosso único pensamento, nosso grupo é consciente, pensamos só no Pachuca – disse Renato.

 

Depois, Renato adotou um discurso parecido com o utilizado antes da final da Libertadores. Ao falar sobre o jogo com o Lanús, na Argentina, disse que seu time atacaria e jogaria para ganhar. Repetiu a dose nesta segunda-feira, no palco da partida com o Pachuca.

 

– O Pachuca é sem dúvida um osso duro, carne de pescoço. É um jogo importantíssimo para eles como é para nós. Vamos colocar em prática o que fizemos o ano todo. Se chegou é porque tem qualidade. Vamos respeitar, mas viemos para ganhar. O Grêmio pensou grande o ano todo, veio para ganhar, com todo respeito ao adversário – completou Renato.

 

Confira os trechos da entrevista

 

Expectativa para a final

"A gente não vê a hora de chegar a partida, até porque é uma semifinal, muita gente queria estar no nosso lugar e nós que estamos aqui. Estamos um pouco ansiosos até pela demora para o jogo. Mas o Grêmio está totalmente preparado".

 

Grupo preparado

"O grupo do Grêmio não ficou preparado somente para a Libertadores. O grupo do Grêmio está preparado desde janeiro. Sabíamos que teríamos muitas competições. Nos preparamos para ser campeões, desde janeiro. Foi assim na Libertadores, conseguimos ganhar um título importante. Mas o grupo está feliz, contente, preparado. Isso que é mais importante. Sabemos da nossa responsabilidade, sempre teve desde janeiro. Estamos em um final de ano, de Mundial, o que falei na Libertadres, o Grêmio está totalmente preparado para tudo. É uma semifinal e a importância muito grande da partida, para que a gente possa fazer a final. Mas podem estar tranquilos, o Grêmio está preparado em todos os sentidos".

 

Como fazer para não pensar no Real Madrid

 

"Tenho conversado desde a nossa chegada, temos jogadores inteligentes. Para chegar em uma final, temos a semifinal. Não adianta ficar falando de Real Madrid, se temos o Pachuca, até porque ninguém sabe se eles estarão na final. Nosso objetivo é o Pachuca, este é o adversário que assistimos, todo o grupo, então estamos preparados para fazer esta semifinal. A partir do momento que acabar este jogo, veremos o que aconteceu. Torcemos para passar. E não fique pensando que o Pachuca não mostrou um bom futebol, cada jogo é um jogo. Mesmo que estivesse jogando muito bem. Precisamos analisar o adversário não em 90 minutos, mas sabemos que é um jogo da vida dele, mas vai ser o das nossas vidas também. Conhecemos tudo do adversário, nosso único pensamento, nosso grupo é consciente, pensamos só no Pachuca. Aí vamos ver o que vai acontecer e pensamos no próximo adversário".

Ausência de Arthur

"Sem dúvida tem nos ajudado bastante nos últimos jogos, ele tem uma qualidade muito grande na saída da bola, mas o Grêmio nunca dependeu de um jogador, o ano todo. Teve várias posições, vários jogadores diferentes e se manteve no mesmo nível. Tem um jogador com certa qualidade, o substituto tem outras, assim vamos levando. Assim foi o ano todo. Não temos o Arthur, mas temos Maicon, Michel, o próprio Ramiro, tem um grande plantel. Lógico que esperamos contar com todo mundo, é impossível, mas pode ter certeza que quem entrar tem suas qualidades. Da forma que for vai nos ajudar bastante".

 

Diferencial do Grêmio

"A união no nosso grupo. E sempre foi elogiado como o time que jogou o melhor futebol do Brasil, mostra que nosso trabalho está sendo bem feito. Mas não adianta só jogar bonito, e o Grêmio conquistou um título muito importante. Por isso estamos aqui. O que me deixa feliz é ver meu jogador jogando futebol bonito".

 

Como o Grêmio vai se portar

"Cada time tem sua estratégia, jogam no 4-1-4-1, mas depende do adversário que vão enfrentar, podem mudar o esquema. Mas sempre falei no Brasil, volto a repetir aqui, o Grêmio respeita todos os adversários, independente de como joga. Não vamos mudar a maneira de jogar. Fez isso o ano todo, em Porto Alegre ou fora. A maior prova disso foi a final da Libertadores. Procuramos neutralizar todas as jogadas do adversário. Vamos propor o nosso jogo no ano todo. É procurar anular a jogada do adversário e procurar colocar em prática".

 

Análise sobre o Pachuca e futebol mexicano

"Meio parecido com o futebol do Brasil, alegre, ofensivo. Cada clube tem suas qualidades, sempre gostei do futebol mexicano, e tenho certeza que é recíproco. Infelizmente os clubes mexicanos não estão mais na Libertadores, mas temos na final o Pachuca que é sem dúvida um osso duro, carne de pescoço. É um jogo importantíssimo para eles como é para nós. Vamos colocar em prática o que fizemos o ano todo. Se chegou é porque tem qualidade. Vamos respeitar, mas viemos para ganhar. O Grêmio pensou grande o ano todo, veio para ganhar, com todo respeito ao adversário".

 

GE

Foto: Eduardo Moura

robinhooO novo presidente do Santos, José Carlos Peres, não tem interesse em repatriar Robinho na próxima temporada. O mandatário mostrou preocupação com a imagem do Peixe, afinal, o atacante foi condenado a nove anos de prisão, em 1ª instância, por estupro na Itália.

 

“Hoje é provável que não esteja no perfil que queremos. O perfil que queremos é de um atleta de boa imagem, no Brasil e exterior, sem aventuras. Não podemos trocar o valor institucional do nosso clube por uma simples decisão de campo. Ainda mais no caso dele, uma vez que é plano da minha gestão trazer cada vez mais mulheres aos estádios. Primeiro vem nossa marca. Primeiro vem o Santos. Depois, uma boa proposta pra qualquer jogador que seja. Gostaria que o torcedor entendesse isso. Estamos privilegiando a marca do Santos”, afirmou o novo presidente em entrevista ao canal ESPN Brasil.

 

Peres não descartou completamente a chegada de Robinho, mas acredita que ele precisa primeiramente encerrar processo judicial na Itália caso queira retornar ao time da Vila. A atual gestão, comandada por Modesto Roma Júnior, estava com negociações adiantadas para repatriar o ídolo.

 

“(O Robinho) Tem o todo direito de se defender. Não estamos riscando a vida dele. Consideramos o CT e o estádio a segunda casa dele. Consideramos o CT e o estádio a segunda casa dele. Uma boa negociação é um passo, mas existe o primeiro passo, que é a imagem do Santos. Isso não abriremos mão. Precisamos revitalizá-la, temos intenção de expansão da marca no mercado internacional”, ressaltou Peres.

 

gazeta

Foto: Bruno Cantini/Atlético

titeHá cerca de seis meses da Copa do Mundo de 2018, a comissão técnica de Tite está cada vez mais atenta a números, planilhas, cálculos e projeções de tempo. Esse trabalho com dados será importante para o treinador monitorar o desgaste dos titulares durante a atuação pelos respectivos clubes e, quem sabe, avaliar possíveis mudanças na formação para apostar em quem estiver melhor fisicamente na Rússia.

 

A grande preocupação da comissão técnica é ter os jogadores no auge da forma física no dia 17 de junho, data da estreia contra a Suíça. O estágio inicial do trabalho logo depois da apresentação do time, na Granja Comary, em maio, será de recuperar os convocados, que chegarão desgastados pela extensa temporada europeia.

 

"Para se dar bem na Copa é preciso ter sabedoria para se chegar às vésperas dela bem fisicamente e mentalmente para esse desafio", afirmou o ex-atacante Ronaldo, campeão mundial em 1994 e 2002.

 

Se um jogador for titular de um time europeu que chegar à final de todas as competições, pode disputar cerca de 60 partidas antes da Copa. Para piorar, a parte final da temporada é mais cansativa na parte física e psicológica, pela sequência de decisões e a impossibilidade de os times pouparem os principais atletas.

 

Como a Copa é realizada durante o período de férias do calendário europeu, o atleta pode chegar à competição mais importante do futebol abaixo da forma ideal, seja atrapalhado por lesões ou sem conseguir atingir o máximo rendimento.

 

Titulares de Tite e do Real Madrid, o lateral Marcelo e o volante Casemiro são os dois que podem fazer mais partidas na temporada. Ambos disputam o Mundial de Clubes além do calendário regular. É provável que ambos se apresentem para a Copa com mais de 50 jogos, assim como Neymar.

 

 

No caso de Gabriel Jesus, o calendário inglês é um temor, pois o time dele, o Manchester City disputa duas copas nacionais, fora o campeonato nacional. Por outro lado, como atua na China, o meia Renato Augusto cumpre um calendário diferente e menos apertado.

 

 

DADOS

Desde o começo do trabalho de Tite, em junho do ano passado, a comissão técnica abastece planilhas com várias informações sobre a rotina nos clubes dos mais de 50 atletas monitorados.

 

A equipe se debruça sobre minutos de cada um dos jogadores em campo, intervalos de uma partida para outra, suplementação nutricional, cargas de treinos e distâncias percorridas. Esses dados propiciam à comissão técnica estabelecer trabalhos individualizados, para não desgastar demais quem já está cansado nem poupar em excesso alguém que esteja descansado.

 

As informações são fornecidas pelos clubes. A comissão técnica da CBF vai à Europa para acompanhar os treinos dos atletas e conversar com fisioterapeutas e médicos dos times sobre possíveis lesões. Em contrapartida, a CBF devolve às equipes dados sobre como foi o período dos atletas na seleção, como os trabalhos físicos realizados e até mudanças de fuso horário.

 

O cuidado vale para aproveitar o tempo. Não há como dar férias prolongadas entre o fim do calendário dos clubes europeus e o começo de preparação para a Copa. "A possibilidade de descanso vai ser na própria concentração. Todos eles vão ter de cinco a sete dias de descanso após terminado os campeonatos de seus países", disse ao Estado o preparador físico da seleção brasileira, Fábio Mahseredjian.

 

PRIMEIRO PASSO...

O começo do trabalho de preparação para a Copa não será no campo, mas sim com exames.

 

"Vamos buscar ferramentas para diagnosticar se ele (o jogador) está desgastado ou não, se está no seu limite físico", afirmou o preparador.

 

O assunto condição física é tratado com cuidado por Tite. Por ideia dele, por exemplo, a CBF já bancou voos fretados para os jogadores chegaram ao Brasil mais rapidamente e sem escalas para a disputa de partidas das Eliminatórias da Copa. Em outubro houve ainda transporte de helicóptero do Rio para a Granja Comary, para evitar o trânsito e apressar o processo de recuperação muscular.

 

BAIXAS

A história dos Mundiais teve casos emblemáticos de estafa muscular. O meia francês Zinedine Zidane se apresentou para jogar a Copa de 2002 desgastado pela temporada no Real Madrid. Para piorar, ele se machucou no último amistoso antes da estreia e ficou fora dos dois primeiros jogos no torneio.

 

Em 2014, outra estrela do Real Madrid viveu o mesmo drama. O português Cristiano Ronaldo veio ao Brasil abaixo da forma ideal e viu a sua seleção sair na primeira fase sem que ele brilhasse em campo.

 

 

Agência Estado

Foto: divulgação CBF