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O goleiro Cássio foi decisivo na campanha do título do Corinthians no Campeonato Paulista e recebeu pedidos até do técnico Fábio Carille por uma convocação sua à Copa do Mundo da Rússia. Datada para daqui aproximadamente um mês, a lista do técnico Tite para o Mundial é um desejo do camisa 12, mas não deixa de ser uma pretensão de outros nomes da posição no clube.goleiro

“Merece muito. E quem sabe não pinta uma ‘brechinha’ para a gente jogar, né? (risos)”, brincou o reserva, que não atua desde que o titular foi justamente chamado para amistosos da Seleção, em novembro do ano passado. Escolhido para substitui-lo diante do Atlético-PR, Walter defendeu um pênalti e ajudou a equipe a triunfar por 1 a 0, arrancando para o título do Brasileiro.

Caso Cássio seja chamado por Tite, a data de apresentação marcada inicialmente é 20 de maio, pouco menos de um mês antes do Mundial. Se for o escolhido por Carille na disputa com Caíque França, Walter poderia atuar em até sete partidas, sendo seis pelo Brasileiro e uma pela Copa Libertadores da América.

Além do ótimo momento de Cássio, porém, algo que atrapalhou sua sequência foi a ruptura de um tendão no músculo adutor da coxa direita, também no embate frente aos paranaenses, que o tirou de combate por três meses. Sem conseguir participar da pré-temporada por dois anos consecutivos, ele disse que tem retomado aos poucos a sua melhor condição física.

“É uma lesão complicada, tem fibrose, demora a retomar. Eu me senti confiante em alguns momentos, mas depois a dor volta. Por isso que não fui para a final, falei para o Fábio (Carille) que só queria ir para o jogo quando estivesse 100%. Daqui a pouco acho que já vou parar de sentir dor”, explicou o jogador, torcendo para que o companheiro realize o sonho não só pelo benefício próprio.

“Ele merece bastante, está vivendo uma grande fase. Se você for ver, os pênaltis que ele pegou nos dois jogos foram totalmente mérito dele. Os batedores bateram bem e ele foi lá buscar. Seria uma convocação merecida”, avaliou Walter, que sabe quão importante seria uma ida à Rússia para o parceiro.

“É a realização de um sonho. Quando você se torna um jogador de futebol, se profissionaliza, é lógico que você quer estar em uma seleção e disputar uma Copa do Mundo”, disse Cássio, que não quer pensar tanto no assunto para não atrapalhar seu desempenho pelo Corinthians.

“Não posso negar, mas estou conseguindo deixar de lado. Se eu sou citado entre os nomes para a Copa, é porque estou conseguindo fazer meu trabalho aqui no Corinthians. Foi o Corinthians que me levou à Seleção e meu foco é total no clube”, concluiu Cássio.

 

gazetaesportiva

Abel Braga viveu uma situação inusitada na noite desta quarta-feira. Sentiu uma lesão ao comemorar o segundo gol do Fluminense, na vitória por 3 a 0 sobre o Nacional Potosí, pela 1ª fase da Sul-Americana. O treinador passou o resto do jogo mancando e deixou o Maracanã com uma bolsa de gelo na panturrilha. Na coletiva de imprensa após o jogo, comentou a contusão inusitada:

abel

- Estranho, nunca senti isso jogando futebol. Joguei por 20 anos. Pensei que tivesse tomado um tiro, olhei para a perna, não vi sangue. Ou tomei uma pedrada, uma pilha... Aí disseram que rompi o tendão. Aí eu coloquei o pé no chão e vi que tendão não rompi. Mas está feio.

Perguntado se seria “dúvida” para a partida de domingo contra o Corinthians, pela estreia do Brasileirão, o técnico tricolor se escalou para o jogo, mas admitiu que não poderá ser o Abelão de sempre.

- O Abel verdadeiro não vai poder estar. Isso vai me fazer mal. Não consigo ficar vendo meu time jogar sentado. Vamos ver o que vai acontecer.

Ao deixar o estádio, o treinador mostrou bom humor ser perguntado sobre o que aconteceu:

  • Vou ter que tomar anti-inflamatório... E vinho – brincou.

Ge

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, disse nesta quinta-feira durante o 68º Congresso Ordinário da entidade que todas as federações do continente querem que o Mundial de 2022 tenham 48 equipes e não 32 (o aumento do número de participantes está previsto apenas para 2026).

- Como nós pensamos grande e porque queremos fazer justiça, quero fazer a entrega de uma carta de solicitação assinada pelos 10 países da Conmebol para que o Mundial de 2022 se jogue com 48 equipes – disse Domínguez, durante o congresso que está sendo realizado em Buenos Aires,.

Presidente da Fifa, Gianni Infantino também está participando do congresso e se mostrou entusiasmado com a proposta da Conmebol pelo aumento de seleções em 2022.

- Foi eu que abri o Mundial para 48 equipes. E temos essa petição da Conmebol, que parece uma ideia interessante. Mas temos que estudar a factibilidade dessa proposta. Se é ou não factível. É algo muito interessante e teremos que estudar a sério – afirmou Infantino.

Domínguez também aproveitou o congresso para pedir apoio à candidatura conjunta de Uruguai e Argentina para o Mundial de 2030.

- Estamos pedindo que o mundial volte a sua casa quando a Copa completará 100 anos – afirmou Domínguez, fazendo alusão ao primeiro mundial, que foi disputado no Uruguai em 1930.

GE

Até os 25 minutos do segundo tempo, o Fluminense mesclou apatia com dificuldade de superar a marcação do Nacional Potosí. A entrada de Pablo Dyego, na vaga de Marcos Junior, contagiou o time: 3 a 0, um gol do atacante, que ainda provocou uma expulsão rival, e vantagem para decidir a classificação à segunda fase da Sul-Americana na temida altitude boliviana.

Depois do jogo desta quarta-feira, no Maracanã, as equipes voltam a se enfrentar no dia 10 de maio. O adversário de quem passar será conhecido em novo sorteio.


Pablo Dyego
Ao desbancar Robinho do banco de reservas (em competições da Conmebol, só podem sete), mudou o jogo. Tirou a apatia do time, foi para cima dos marcadores. Fez gol de pé esquerdo, em cinco minutos provocou dois amarelos a Alaca. E merecia ter feito um golaço, com chapéu e bicicleta, em chute que bateu no travessão.

Além das duas finalizações, em pouco mais de 20 minutos em campo, levou um amarelo, cometeu duas faltas e sofreu outras duas. Virou uma alternativa, com a boa atuação.

  • Durante a semana trabalhamos muito isso com o Abel. Caso o jogo tivesse muito amarrado, a gente entrasse e desse conta do recado. Tudo isso que aconteceu não foi de um dia para o outro. Foi tudo trabalhado - disse o jogador.

  • Dificuldade de infiltração
    A postura do Nacional Potosí, com duas linhas recuadas de quatro jogadores, complicou o modo de jogo do Fluminense, de toque de bola e jogadas pelas laterais. O Tricolor insistiu nas trocas de passes no campo ofensivo, mas apresentou dificuldades para infiltrar na defesa rival.

O Tricolor conseguiu construir ações ofensivas ao apostar nas laterais, principalmente nas subidas de Ayrton Lucas. Ele foi o único atleta que apostou na jogada individual e nos dribles. O time boliviano marcou firme.

 

Falta de inspiração e cera rival
A equipe tricolor esteve pouco inspirada. Abusou dos erros, especialmente de passes (26 no total), inclusive em lances simples. O adversário também exagerou da cera – o goleiro Romero levou amarelo aos 14 minutos do segundo tempo. O árbitro Nicolas Gallo deveria ter punido outros jogadores pela postura. Em todo o jogo, dos 95 minutos, a bola esteve parada em 50,5% do tempo.

 

Renato Chaves
O zagueiro participou dos três gols: desviou nos dois primeiros, de Pablo Dyego e Gum, e sofreu o pênalti no terceiro. Decisivo no ataque, apesar de ter errado alguns passes. Na marcação, atuou bem.

 

GE