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arbitrPrimeiro sul-americano a apitar uma final de Copa do Mundo, em 1982, e comentarista da TV Globo desde 1989, Arnaldo Cezar Coelho não está seguro que o Mundial da Rússia terá jogos com arbitragem em alto nível. Em entrevista ao podcast Estadão na Copa, o ex-árbitro considera que as experiência feitas pela Fifa com o VAR (sigla em inglês de video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo) na Copa das Confederações e no Mundial de Clubes foram "um desastre".

Arnaldo Cezar Coelho também critica Sandro Meira Ricci como o representante do Brasil no quadro de árbitros do Mundial na Rússia. Confira trechos da entrevista:

O que podemos esperar da arbitragem na Copa do Mundo?

Não sei como os árbitros vão se comportar com o Big Brother da arbitragem, que é o VAR. Os árbitros podem fazer com que a VAR se torne uma muleta e, com isso, entregar ao vídeo praticamente todas as decisões. O que posso dizer é que estou curioso.

Qual é a sua avaliação dos testes feitos com o VAR até agora?

A experiência que fizeram na Copa das Confederações e no Mundial de Clubes foi um desastre. Teve juiz que marcou pênalti em lance de impedimento e o VAR corroborou. Em outras situações, o VAR pediu para o árbitro do campo revisar a sua decisão. Nos campeonatos nacionais de países que adotaram o VAR está dando confusão. No jogo Sporting x Belenenses, pelo Campeonato Português, o VAR apitou praticamente sozinho e interferiu quatro vezes em quatro jogadas polêmicas. Na Alemanha, depois que acabou o primeiro tempo, o VAR foi avisado para verificar um lance, resolveu marcar pênalti e mandou as equipes voltarem a campo para a cobrança. Isso é estranho. Quem defende o VAR acha que ele vai ser a solução de todos os problemas da arbitragem, e não vai ser.

O que podemos esperar de Sandro Meira Ricci na Copa?

O Sandro no Brasil é uma coisa. Fora do Brasil, é totalmente diferente. É um cara que apita dentro dos padrões que a Fifa gosta. Ou seja, é um árbitro que não cria problema, é muito mais teórico e tranquilo. É um árbitro que, no Brasil, se preserva e até não gosta de apitar. O Wilton Pereira Sampaio, que vai para a Copa como árbitro de vídeo, por exemplo, está em situação muito melhor do que ele e está mais conceituado no Brasil e até mesmo na América do Sul. Um dos assistentes do Sandro, o Emerson (Augusto de Carvalho), não era para ir à Copa. Ele fez confusão no Campeonato Brasileiro e nas Eliminatórias, quando omitiu ter sido xingado pelo Messi. Isso é um mau exemplo aos demais assistentes.

Qual é a sua análise sobre a arbitragem brasileira em comparação aos outros países?

Ficou mais difícil de apitar porque o jogo está mais corrido e dinâmico. Por outro lado, a formação dos árbitros não está sendo correta. Eles estão sendo formados muito mais pela aptidão física do que pela aptidão técnica. O nível está muito baixo. Infelizmente, os árbitros não têm personalidade e deixam passar lances incríveis.

O Independiente ainda não se conformou com o gol anulado na derrota por 1 a 0 para o Corinthians na última quarta-feira. O secretário-geral do clube argentino, Yoyo Maldonado, ameaçou, inclusive, deixar de disputar a Copa Libertadores, por uma “mão negra que quer prejudicar” sua equipe.

O dirigente reclamou também da arbitragem na Recopa, torneio em que o Independiente perdeu o título para o Grêmio e contou com auxílio do árbitro de vídeo.

“Vamos viajar ao Paraguai para falar com a comissão de arbitragem da Conmebol. Nos estão prejudicando, já aconteceu contra o Grêmio, porque o VAR esteve contra nós. O de quarta foi vergonhoso, teriam que ter nos dado os pontos. Não foi uma catástrofe somente porque as pessoas se contiveram”, disse, em referência aos torcedores no estádio Libertadores de América.

“Se voltam a acontecer coisas como essa não sei se vamos seguir jogando as Copas. Há uma mão negra que quer prejudicar o Independiente. Essas coisas te levam a refletir”, completou.

A derrota para o Corinthians deixou o Independiente na terceira colocação do grupo 7 da Libertadores, com três pontos, enquanto os brasileiros foram a sete na liderança. O Millonarios, da Colômbia, é o segundo colocado da chave, com quatro.

“Lutaremos até o final. Este elenco tem uma atitude de valor. Estão focados em lutar contra tudo”, completou Maldonado, insatisfeito ainda com arbitragem argentina – no final de semana anterior, o time venceu o Boca Juniors, que saiu reclamando de um pênalti não marcado.

“Na jogada do último domingo, Verón (jogador do Independiente) não toca a bola com a mão, e o árbitro foi rebaixado de divisão por não favorecer ao Boca. Os clubes prejudicados temos que tomar medidas, é um caminho muito ruim que faz muito mal ao futebol.”

 

ESPN

corinthNa volta do Paraná à elite do futebol brasileiro jogando em sua casa, no estádio Durival Britto, em Curitiba, o Corinthians foi um visitante indesejável na manhã deste domingo e, novamente liderado por Rodriguinho, goleou o time paranaense por 4 a 0 no duelo válido pela segunda rodada do Brasileirão.

Esta foi a segunda vitória em dois jogos do time alvinegro no campeonato, o que o dá a condição provisória de líder. Além dos 100% de aproveitamento no torneio nacional, o time de Fábio Carille não perde há quatro jogos. A última derrota foi para o Palmeiras, no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista.

Por outro lado, o Paraná, derrotado pelo São Paulo na estreia e agora goleado pelo Corinthians, segue sem pontuar em sua volta à primeira divisão e já liga o sinal de alerta.

Além de Rodriguinho, que ganha cada vez mais força na briga para estar na lista final de convocados de Tite para a Copa do Mundo da Rússia, Sidcley também se destacou. O lateral deu a assistência para Rodriguinho no primeiro gol e fez o segundo um minuto depois. Na etapa final, Clayson saiu do banco de reservas para fazer o terceiro e Gabriel fechou a goleada com um chute de fora da área nos minutos finais.

O JOGO

Armado para jogar taticamente de forma semelhante ao adversário, o Paraná sufocou o atual campeão brasileiro nos primeiros minutos e criou três boas oportunidades de gol, com Jhonny Lucas, Silvinho e Raphael Alemão, este que deu um belo chapéu em Balbuena dentro da área e chutou de primeira para a defesa de Cássio com a ponta dos dedos.

A falta de pontaria contra o mortal e eficiente Corinthians, no entanto, é um pecado. Na primeira chegada ao ataque, o time paulista, que não teve Ralf, Maycon e Clayson, poupados por Carille, marcou com o iluminado Rodriguinho. Aos 25 minutos, o meia, muito bem posicionado, recebeu bom cruzamento de Sidcley na pequena área e só empurrou para abrir o placar e fazer seu terceiro gol na competição e o quinto nos últimos sete jogos.

Na sequência, a letalidade corintiana se reforçou com outro gol no minuto seguinte. Em nova jogada da dupla Sidcley e Rodriguinho, os papéis se inverteram e o meia lançou o lateral, que avançou em velocidade e chutou com precisão na saída do goleiro Richard para ampliar o placar em Curitiba.

Os gols em sequência esfriaram o ímpeto paranista e o time paulista passou a ser soberano no jogo diante de um adversário que desceu para o vestiário nocauteado.

FINALIZOU...

Na etapa final, o Paraná continuou lutando para tentar, ao menos, diminuir o placar. Mas a forte defesa do Corinthians bloqueou com sucesso as chegadas do adversário e se manteve intacta na partida. Também teve sorte, é verdade, em alguns momentos. Como no chute de Mansur, já no final da partida, que explodiu na trave esquerda de Cássio. Além disso, a exemplo do primeiro tempo, foi certeiro nas chegadas à frente e liquidou a fatura com mais dois gols.

O terceiro saiu dos pés de Clayson, que deixou o banco de reservas 24 minutos para substituir Jadson. Dez minutos depois da sua entrada, o atacante recebeu cruzamento preciso de Fagner e apareceu livre na segunda trave para marcar. Aos 40 minutos, Clayson tocou para Gabriel, que, na entrada da área, limpou a marcação e chutou rasteiro, no canto direito de Luis Carlos para transformar o placar em goleada.

PRÓXIMOS JOGOS

O Corinthians volta a campo na quarta-feira para enfrentar o Vitória, às 19h30, no Barradão, em Salvador pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No final de semana, o adversário será o Atlético-MG, no domingo, às 16 horas, no Independência, em Belo Horizonte. O Paraná encara o Sport, no mesmo dia e horário, novamente no Durival Britto, em Curitiba.

 

futebolinterior

Nem entrou no voo e a viagem do Flamengo para a Colômbia já começou com turbulências. Antes do embarque para Bogotá, um pequeno grupo de seis torcedores vaiou parte da delegação, que viaja para enfrentar o Santa Fe, às 21h45, da próxima quarta-feira, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.

O presidente Eduardo Bandeira de Mello foi o mais visado pelos manifestantes e teve que ser cercado por policiais militares para ter mais segurança. Bandeira teve que ser protegido por seis PMs e dois seguranças do próprio clube. O presidente ouviu pedidos de saída do clube e também xingamentos

O grupo xingou, hostilizou e reclamou de alguns jogadores do elenco, além de membros da comissão técnica. Criticados no jogo do último sábado, Willian Arão, Jonas e Maurício Barbieri também foram lembrados pelos torcedores, que geraram um embarque tumultuado. O técnico entrava na área de embarque, quando foi criticado por ter recuado o time. Ele parou e se voltou para o torcedor, que foi retirado por um segurança.

O Flamengo se posicionou sobre o protesto via assessoria de imprensa

  • O time respeita o direito dos torcedores se expressarem, mas lamenta o ocorrido. E entende que cinco ou seis pessoas não representam toda torcida flamenguista.

GE